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Eduardo Botelho lamenta derrota e destaca campanha “Limpa” nas eleições de Cuiabá

O segundo turno será disputado entre Abílio Brunini (PL) e Lúdio Cabral (PT), com a nova votação marcada para o dia 27 de outubro.

Publicado em

Política

Foto: Assessoria/Reprodução

O candidato a prefeito de Cuiabá, Eduardo Botelho (União), que ficou em terceiro lugar nas eleições realizadas neste domingo (6), expressou sua decepção com o resultado, mas destacou a qualidade da campanha que conduziu, caracterizada como “limpa” e “propositiva”. Durante sua declaração no comitê eleitoral, a Casa 44, Botelho negou qualquer indício de prepotência em sua equipe e enfatizou a importância de aceitar a decisão do eleitorado.

“Nós temos que comemorar. Fizemos uma boa campanha. Temos que aceitar isso [a derrota]. Terminamos com a sensação de dever cumprido. É essencial aceitar a vontade de Deus e, depois, a vontade do povo. Eu estou me sentindo realizado”, afirmou o deputado estadual, que recebeu o apoio de seus eleitores e correligionários.

Botelho ressaltou que, apesar do resultado, sua campanha se destacou pela participação da comunidade. Ele tentou mostrar que pertencia a um grupo político sólido, liderado pelo governador Mauro Mendes (União). “A campanha foi participativa; levamos as discussões para os bairros. Mostramos que estávamos mais preparados e que temos o melhor grupo. Infelizmente, não conseguimos comunicar isso de forma eficaz à população”, explicou.

Em sua reflexão sobre a campanha, Botelho expressou que fez o máximo possível para conquistar o voto popular. “Se disserem que eu deixei de fazer algo, isso só pode ser se eu não soubesse. O que eu poderia fazer, eu fiz! Estudei e me preparei para os debates. Me saí bem nos debates, andamos em todas as ruas, realizamos eventos e ouvimos as demandas da população”, disse. Ele acrescentou que a vitória de seus concorrentes deve ser respeitada e que não é hora de lamentações. “A vida continua, a luta continua. É crucial que permaneçamos unidos”.

Ao traçar comparações com outras figuras políticas, Botelho lembrou que Mauro Mendes perdeu duas eleições antes de se tornar um grande líder do Estado e citou o ex-presidente Lula, que enfrentou três derrotas antes de ser eleito. Essa perspectiva, segundo ele, ilustra que a trajetória política pode ser cheia de altos e baixos. “Acredito que este é o meu momento; não podemos chorar as mágoas. A vida segue, e devemos nos manter unidos. Sou grato a Deus, à minha família, ao governador Mauro Mendes e ao doutor Marcelo Sandrin”, enfatizou.

O cenário eleitoral em Cuiabá também trouxe surpresas. O segundo turno será disputado entre Abílio Brunini (PL) e Lúdio Cabral (PT), com a nova votação marcada para o dia 27 de outubro. A eleição acirrada revela um eleitorado dividido e um panorama político que promete novas discussões sobre os desafios da cidade.

Botelho, por sua vez, afirmou que sairá da disputa com um sentimento de dever cumprido e um compromisso de continuar a lutar por Cuiabá, buscando sempre a melhoria da qualidade de vida da população e o desenvolvimento da cidade. Com essa postura, ele se mantém ativo na política, projetando novos planos e estratégias para o futuro, sempre em busca de dialogar com os cidadãos e atender suas necessidades.

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“Ninguém cala minha boca”, diz presidente da Câmara ao denunciar situação no Pronto-Socorro de Várzea Grande

Presidente da Câmara de VG denuncia falhas no Pronto-Socorro e dispara: “Tenho independência. Em minha boca, ninguém cala”.

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Câmara Municipal de VG

Em tom firme e indignado, o presidente da Câmara Municipal de Várzea Grande fez um pronunciamento contundente durante sessão plenária ao revelar denúncias graves sobre a estrutura do Pronto-Socorro do município. Ele criticou a falta de equipamentos essenciais na unidade e afirmou que seguirá denunciando irregularidades, independentemente de pressões políticas.

“Eu também recebi uma denúncia muito séria a respeito do Pronto-Socorro, principalmente sobre a Sala Vermelha. Nós temos 13 leitos e apenas 4 respiradores. Isso significa que, se todos precisarem ao mesmo tempo, só quatro podem ter uma chance de sobreviver”, alertou o parlamentar.

O presidente reforçou sua independência política e afirmou que não deve satisfações à prefeita nem à secretária de Saúde. “Não mando recado. Não devo nada para a secretária, não devo nada para a prefeita. Sou independente. E o que tiver para falar, eu vou falar”, declarou.

O ponto alto do discurso foi a frase que ele repetiu com ênfase, desafiando qualquer tentativa de silenciamento: “Em minha boca, ninguém cala.”

Além da falta de respiradores, o vereador também apontou problemas constantes no fornecimento de ar comprimido, que, segundo ele, compromete ainda mais o atendimento na unidade hospitalar. “O ar está constantemente com problema. Vocês que elogiaram a gestão, eu não tenho nada para elogiar”, concluiu.

A denúncia acirrou os ânimos na sessão e deve repercutir nas próximas discussões sobre a saúde pública no município.

Veja vídeo;

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