bebidas adulteradas
Dr. João reforça projeto contra bebidas adulteradas após novas mortes por metanol em MT
O texto segue em tramitação e deve ser votado nas próximas semanas
Política
O deputado estadual Dr. João (MDB) apresentou na Assembleia Legislativa um Substitutivo Integral ao Projeto de Lei nº 1553/2025, que moderniza o combate à adulteração e comercialização irregular de bebidas alcoólicas em Mato Grosso. A atualização ocorre após o estado registrar novos casos graves de intoxicação por metanol, incluindo três mortes confirmadas e internações em Cuiabá, Várzea Grande, Itanhangá e Querência.
Construído após diálogo com entidades como FIEMT e Fecomércio, o novo texto torna mais claras as definições de bebida adulterada, falsificada ou de origem duvidosa e diferencia responsabilidades de fabricantes, distribuidores, transportadores e comerciantes, evitando punições indevidas.
O projeto cria o Plano Estadual de Vigilância de Bebidas, permitindo ações integradas entre vigilância sanitária, defesa do consumidor, segurança pública e fiscais tributários. Entre as medidas estão operações conjuntas, coleta de amostras com análise laboratorial, rastreamento de cadeias de distribuição e criação de um canal estadual de denúncias.
As sanções foram reorganizadas, com multas que variam conforme a gravidade:
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R$ 12 mil a R$ 500 mil — infrações leves
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R$ 500 mil a R$ 5 milhões — infrações graves
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R$ 5 milhões a R$ 50 milhões — infrações gravíssimas
O projeto também prevê um portal digital com dados de fiscalizações, apreensões e alertas regionais.
Para Dr. João, os casos recentes reforçam a urgência do tema. “Estamos diante de um problema real e urgente. Precisamos proteger a população e dar segurança ao comércio que trabalha corretamente. Este Substitutivo fortalece a prevenção, a fiscalização e cria uma legislação moderna e justa”, afirmou.
O texto segue em tramitação e deve ser votado nas próximas semanas.
*Sob supervisão de Daniel Costa
Política
Lula pede ao Conselhão estudo sobre fim da jornada 6×1 e redução da carga de trabalho
Presidente propõe ao Conselhão debater o fim da escala 6 dias de trabalho por 1 de folga e redução da jornada para melhorar qualidade de vida do trabalhador
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitou ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (Conselhão) que avalie formas de viabilizar a redução da jornada de trabalho no Brasil. A sugestão foi feita durante reunião realizada nessa quinta-feira (4/12). Ele defendeu, inclusive, o fim da chamada “jornada 6 por 1”, que prevê seis dias de trabalho por um de descanso.
“Por que então não reduziu a jornada de trabalho? Para que serviu todos esses avanços tecnológicos, então? O que é reduzir essa jornada, de 44 horas semanais para 40? Qual é o prejuízo que isso tem para o mundo? Nenhum”, argumentou.
Não colhem os benefícios
Lula criticou o fato de que, apesar da tecnologia ter elevado significativamente a produtividade, os trabalhadores não estariam colhendo os benefícios em termos de qualidade de vida. Ele relembrou sua época de sindicalista, quando a produção aumentava e a estrutura de trabalho era muito diferente.
Atualmente, tramita no Congresso Nacional uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) com o objetivo de acabar com a escala 6×1. Em sua fala, Lula sugeriu que o Conselhão estude “com muito carinho” essa possibilidade nas próximas reuniões.
Medidas mais eficazes contra o feminicídio
Além da jornada de trabalho, o presidente pediu ao órgão que proponha medidas mais eficazes de combate a crimes graves, como feminicídio e pedofilia, em referência a um caso recente em São Paulo, em que uma mulher teve as pernas mutiladas após ser atropelada e arrastada por um homem.
O Conselhão reúne empresários, sindicalistas, pesquisadores, artistas e representantes de movimentos sociais, e atua como órgão de assessoramento presidencial para políticas públicas em diversas áreas.
*Sob supervisão de Daniel Costa
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