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Deve ser exigido o CPF na nota também em compras com entrega em domicílio

Publicado em

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Da Redação

As compras de produtos realizadas com serviços de entrega em domicílio (delivery), também devem estar acompanhadas com a nota fiscal, e o consumidor pode solicitar a inclusão do CPF no documento para participar do Programa Nota MT.

A solicitação do CPF vale para todas as compras realizadas de qualquer mercadoria, não só de alimentos, mas também de gás, água, medicamentos, vestuário, calçados, floriculturas, entre outros.

Nestas situações, é necessário que o fornecedor e o consumidor estejam localizados no mesmo município.

Por lei, o estabelecimento comercial, tanto no atendimento presencial quanto nos pedidos por telefone ou aplicativo, com exceção do microempreendedor individual, é obrigado a emitir a nota fiscal. O documento fiscal deve ser entregue ao consumidor, ou para o entregador do produto, até mesmo nos casos em que não seja expressamente solicitado pelo cliente.  Vale ressaltar que o cupom de pedido não é válido como documento fiscal.

A entrega da nota fiscal ao consumidor final será de responsabilidade do estabelecimento comercial. No caso do delivery, o entregador é considerado responsável solidário e deve exigir o documento fiscal ao retirar a mercadoria na loja.

Para o consumidor Rafael Medeiros, incluir o CPF na nota é a melhor forma do empresário não sonegar impostos, e desta forma contribuir com o crescimento do Estado. Ele confessa que tem dificuldade por falta de hábito, em pedir para incluir o CPF em compras via delivery, ou realizadas por aplicativos.

“Sempre peço o CPF na nota, principalmente quando abasteço o veículo nos postos de combustíveis, ou até mesmo em supermercados e quando saio em refeições fora de casa. Já nos pedidos por delivery, acabo não pedindo, deixo passar, e nos aplicativos que não me dão a opção de inserir o CPF, também deixo passar.  Mas se me dá esta opção, eu peço”, aponta Rafael.

As notas fiscais, Eletrônica (NF-e) e do Consumidor Eletrônica (NFC-e), são fundamentais para garantir os direitos dos consumidores. Elas são documentos que comprovam a realização de uma venda e a partir das informações constantes nelas é que ocorre a tributação.

Portanto, além de comprovar a garantia do produto e assegurar o direito na hora de registrar reclamações junto aos órgãos de defesa do consumidor, a nota fiscal é uma ferramenta indispensável para o combate à sonegação fiscal e no incremento da arrecadação estadual.

Como participar do Nota MT

Para participar dos sorteios do Nota MT, o consumidor deve se cadastrar, no site ou aplicativo, e exigir a inclusão do CPF nas notas fiscais no momento da venda.  Além das compras via delivery, a nota fiscal pode ser emitida com o CPF em lojas físicas como supermercados, bares, restaurantes, padarias, postos de combustíveis, lojas de departamentos ou outros estabelecimentos comerciais.

Para se cadastrar basta instalar o aplicativo no seu celular, ou acessar o site da Nota MT, escolher a opção “criar conta” e informar os dados solicitados. Na primeira etapa informações pessoais como nome completo, CPF, data de nascimento e nome da mãe deverão ser informadas. Os dados são obrigatórios para prosseguir o cadastro e estão protegidos sob sigilo.

O Programa

O Programa Nota MT é uma ação que estimula o exercício da cidadania fiscal, incentiva a emissão de documentos fiscais e combate à sonegação. Semelhante aos programas existentes em vários estados, o Nota MT permite que o cidadão acumule bilhetes para participar de sorteios, com prêmios de R$ 500, R$ 10 mil e R$ 50 mil.

Realizados de forma eletrônica, com base na extração da Loteria Federal, os sorteios possuem duas categorias: mensais e especiais. Este último acontece em datas comemorativas.

Cada nota fiscal emitida com o CPF gera dois bilhetes, um para o sorteio mensal e outro para o sorteio especial, independentemente do valor da compra. Assim, as chances de ser contemplado são dobradas.

 

 

 

Foto: Secom/MT

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Vereador Caio Cordeiro denuncia esquema ilegal de venda de água em Várzea Grande

A população cobra respostas e providências urgentes para evitar que esse esquema continue prejudicando quem mais precisa.

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Foto: Zaqueu Nathanael

O vereador Caio Cordeiro (PL), de Várzea Grande, denunciou um suposto esquema ilegal de venda de água envolvendo funcionários do Departamento de Água e Esgoto (DAE). Segundo a acusação, enquanto diversas famílias sofrem com o desabastecimento, parte da água estaria sendo desviada e comercializada de maneira irregular.

A denúncia causou grande revolta entre os moradores, que já enfrentam dificuldades com a falta de abastecimento. Para Cordeiro, essa prática não apenas prejudica a população, mas também agrava a crise hídrica na cidade e compromete a transparência na gestão dos recursos públicos.

Diante da gravidade da situação, o vereador acionou as autoridades para que investiguem o caso e responsabilizem os envolvidos. Até o momento, o DAE não se manifestou oficialmente sobre as acusações, mas a expectativa é de que o órgão esclareça os fatos e tome medidas para impedir novas irregularidades.

O caso reforça a necessidade de fiscalização rigorosa para garantir que a água, um recurso essencial, seja distribuída de forma justa e sem interferências ilícitas.

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