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Desembargador Perri alerta sobre a gravidade da crise na saúde e afirma que soluções não são imediatas

Os principais problemas identificados por ele nas unidades de saúde de Cuiabá e Várzea Grande são a superlotação e a falta de medicamentos

Publicado em

Política

Foto: TJMT

O desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), avaliou como produtiva a audiência realizada nesta segunda-feira (16) para discutir os problemas na gestão da saúde de Cuiabá e Várzea Grande. No entanto, ele alertou que o sistema de saúde da capital enfrenta sérios desafios e destacou que não existem soluções simples para tais questões.

Estiveram presentes na reunião os prefeitos de Cuiabá e Várzea Grande, Emanuel Pinheiro (MDB) e Kalil Baracat (MDB), além dos prefeitos eleitos Abilio Brunini e Flávia Moretti (PL), e outras autoridades, como o governador Mauro Mendes (UNIÃO), o senador Jayme Campos (UNIÃO) e o presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), Sérgio Ricardo.

“Foi uma reunião muito produtiva, ouvimos praticamente todas as pessoas responsáveis pela saúde do estado e dos municípios de Cuiabá e Várzea Grande e temos a certeza que a partir desta reunião nós encontraremos soluções satisfatórias para a saúde de Cuiabá”. 

Perri destacou que as soluções não serão apresentadas de imediato devido aos graves problemas enfrentados pelo setor de saúde de Cuiabá. Ele afirmou que ações de curto, médio e longo prazo serão planejadas em conjunto com as mesas técnicas a serem criadas pelo Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT).

“A curto prazo, lamentavelmente, eu não posso garantir à sociedade cuiabana, porque os problemas são muito sérios, são muito graves, profundos, e eles precisam de uma atenção muito maior. Então, eu creio que a curto prazo nós não vamos ter uma solução satisfatória”.

Os principais problemas identificados por ele nas unidades de saúde de Cuiabá e Várzea Grande são a superlotação e a falta de medicamentos.

“Hoje nós temos, por exemplo, a questão da superlotação. Eu mesmo estive visitando o Hospital Metropolitano [em Várzea Grande] e vi que muitos pacientes estão em marcas colocadas nos corredores. Marcas do Samus colocadas dentro do hospital. Alguns medicamentos, por exemplo, estão com baixa de estoque, mas isso o prefeito atual se comprometeu a regularizar. Então nós temos alguns problemas que nós podemos regularizar a curto prazo”, explicou. 

Na reunião, o desembargador informou que uma das medidas encaminhadas foi a execução de um trabalho conjunto com o Tribunal de Contas para simplificar ações e encontrar soluções para a crise na saúde nos municípios. Ele afirmou que as deliberações serão feitas por meio das mesas técnicas da Corte de Contas, com a participação dos prefeitos das cidades e do próprio TJ.

“Então nós vamos criar um fluxo muito mais rápido para atendimento. Nós sabemos que quando se fala de saúde nós estamos falando de vidas. Quando nós falamos de atendimentos tem que ser o mais rápido possível. Nós sabemos, por exemplo, que um paciente que chega com AVC, se não for atendido imediatamente e medicamentado, ele em três meses pode vir a óbito, quando não ter graves problemas de locomoção de saúde. Então nós precisamos melhorar inclusive o fluxo de atendimento dos pacientes”. 

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ALMT, TJM E INTERMAT RENOVAM PARCERIAS PARA AGILIDADE EM PROCESSOS

Eles renovaram o termo de parceria que busca dar mais agilidade aos processos de regularização fundiária no estado

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Imagem: JLSIQUEIRA (ALMT) / Vanderson Ferraz (ALMT)

Em reunião realizada na manhã desta terça-feira (14), na sede da Corregedoria-Geral de Justiça, A Assembleia Legislativa (ALMT), o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e o Instituto de Terras do Estado de Mato Grosso (Intermat) renovaram o termo de parceria que busca dar mais agilidade aos processos de regularização fundiária no estado.

A reunião se deu para formalizar a renovação da parceria para dar mais celeridade aos processos de regularização fundiária de áreas onde não há litígios ou conflitos.  Em 2024, 18 mil escrituras de imóveis foram viabilizadas por meio do programa Solo Seguro e mais 20 mil processos estão prontos para serem regularizados nos cartórios mato-grossenses.

A Assembleia Legislativa garantiu ao programa um aporte de R$ 8 milhões, até o momento, para a regularização de áreas na região do Vale do Rio Cuiabá. De acordo com o presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho (União), houve um grande avanço no processo de regularização fundiária de áreas pacificadas, mas ainda há muito a ser feito. “Uma mudança significativa, viabilizada pela parceria entre os Poderes, foi a entrega das escrituras aos proprietários. Antes, os cidadãos só recebiam o título do imóvel. Além disso, o programa garantiu a gratuidade do processo, tornando a regularização acessível”.

O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Zuquim Nogueira, destacou a importância da iniciativa para resgatar a confiança dos cidadãos e cidadãs. “É uma satisfação poder dar continuidade a este projeto tão importante que resgata a autoestima das pessoas. Sem o registro, ninguém é proprietário de nada. Este é o maior programa de regularização fundiária do nosso estado, é um divisor de águas tanto para quem recebe a escritura quanto para os Poderes, que têm a oportunidade de entregar serviços à população”.

Para o corregedor-geral de Justiça do TJMT, desembargador José Luiz Leite Lindote, o projeto tem um grande alcance social, garantindo a quem mais precisa o acesso ao que lhe é de direito. “A nossa intenção é ampliar essa parceria para que mais pessoas possam receber o seu título de domínio do terreno, atingir o maior número de pessoas. Nós temos hoje 20 mil títulos em cartórios já podendo ser entregue e o trabalho de campo em fase de regularização, feito pelos demais consórcios municipais, é muito maior. Então nós precisamos dar amplitude a esse projeto social”, afirmou o desembargador.

O deputado Dr. João (MDB), que será primeiro-secretário na próxima Legislatura, afirmou que, além de justiça social, a regularização fundiária traz liberdade para os proprietários. “É um projeto extremamente importante para a sociedade como um todo e o engajamento do governo do estado,  do Tribunal de Justiça e da Assembleia  fortalece muito mais esse trabalho. Quem ganha é a população que vai conseguir a regularização fundiária o mais rápido possível e numa quantidade muito expressiva”.

De acordo com o presidente do Intermat, Francisco Serafim, a equipe trabalha para atualizar os dados e as metas de escrituras que deverão ser concluídas por meio da parceria. “Nós estamos extremamente satisfeitos e temos certeza que quem vai ganhar com isso é a é a população mais carente do estado de Mato Grosso. A regularização fundiária atende aqueles que necessitam ter um solo, ter uma casa, ter um terreno com segurança jurídica”.

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