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PAUTA POLÊMICA

Deputada diz que votação de mineração em reserva legal só será realizada no final do mês

Deputada Janaina Riva (MDB), presidente em exercício da Assembleia Legislativa (ALMT) já tirou de pauta a segunda votação do projeto

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Política

Deputada Janaina Riva (MDB), presidente em exercício da Assembleia Legislativa (ALMT), já tirou de pauta a segunda votação do projeto de lei complementar (PLC) que afrouxa as leis ambientais mato-grossenses e permite atividades de mineração em áreas de preservação ambiental, desde que haja compensação.  Assunto seria avaliado nesta terça-feira (14).

Janaina afirmou antes da sessão dessa terça-feira que conversou com o relator, deputado Carlos Avallone (PSDB), que atendeu o pedido do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Júlio Campos (União), para que se realize uma audiência pública antes da apreciação.

“Eu até falei com o deputado Avallone que caberia um pedido de urgência, caberia uma dispensa, mas, o deputado disse que não tem tanta pressa. Se for aprovado até o final do mês será suficiente. Então acho que isso que vai acontecer”, disse a parlamentar.

Segundo ela, a audiência convocada pela CCJ terá o próprio Avallone como coordenador e a votação ocorrerá ainda no final de novembro. Janaina também acredita que há uma falta de compreensão dos parlamentares sobre o tema, mas que isso é “normal” e que há reserva legal nas áreas privadas.

“A reserva legal que trata o projeto, não é a reserva legal que tem rios, não uma APP (Área de Preservação Permanente). Ela trata de reserva em áreas particulares. Então isso será compensado, caso ele explore, desde que seja na mesma bacia”, justificou.

O projeto foi aprovado em primeira votação por 16 votos favoráveis e 3 contra. A apreciação foi “a toque de caixa”, já que a dispensa de pauta foi aprovada a pedido do governo Mauro Mendes (União) e garantirá que mineradoras possam explorar minérios em reservas ambientais de propriedades que estão dentro do Pantanal, Cerrado e Amazônia Mato-grossense.

Na justificativa, o governo alega que o projeto é um acordo entre Executivo e o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) para superar a suspensão da lei estadual aprovada sobre o mesmo assunto e que foi alvo de uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) e suspensa pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

O texto prevê que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) será a responsável por conceder ou não a autorização para a exploração das reversas legais e APPs de uma propriedade, desde que sejam substituídas por outra área de preservação, com a mesma dimensão ou 10% superior de tamanho e que seja no mesmo bioma.

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Estacionamento rotativo da capital pode estar com os dias contados

Durante o encontro, foi destacado que o contrato previa um pagamento mensal de cerca de R$ 650 mil por parte da prefeitura à empresa

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Foto:secom Cuiabá

Em reunião realizada no salão nobre da Prefeitura de Cuiabá, o prefeito Abilio Brunini anunciou a intenção de romper o contrato com a CS Mobi, empresa responsável pelo estacionamento rotativo da capital. Segundo o prefeito, a prioridade é buscar um rompimento amigável entre as partes, mas caso isso não seja viável a administração municipal recorrerá a meios jurídicos para encerrar o contrato.

No entanto, ao longo de dois anos, apenas quatro parcelas foram quitadas, o que teria levado a CS Mobi a contrair um empréstimo no final de 2024, utilizando a Prefeitura de Cuiabá como fiadora. Essa prática, além de não ter uma lei aprovada pelo Legislativo, gerou prejuízos à gestão que assumiu em janeiro deste ano, conforme ressaltado pelo prefeito.

“O empréstimo feito no final do mandato passado causou um impacto significativo na atual gestão. Com uma administração séria do dinheiro público é possível investir os mesmos R$ 600 mil que estavam previstos no contrato, ao longo de dois anos, e construir uma cidade do futuro, com base no projeto aprovado pela própria CS Mobi”, declarou Abilio.

O prefeito também afirmou os cuiabanos não se adaptaram ao modelo de estacionamento rotativo implementado pela empresa, o que contribuiu para os problemas de operacionalização do serviço. Além disso, Brunini destacou que as obras propostas pela CS Mobi não oferecem vantagem urbanística ou financeira significativa para Cuiabá, tornando inviável a continuidade do contrato.

Diante do cenário, o prefeito determinou que a Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos Delegados (Arsec) realize uma auditoria detalhada no contrato e solicitou à Procuradoria do Município a elaboração de um parecer técnico que avalie a viabilidade e os desdobramentos legais do rompimento.

Para finalizar os trâmites, uma nova reunião será realizada na próxima semana com o objetivo de definir os últimos detalhes para que as partes cheguem a um acordo sobre a forma de encerrar o contrato.

A administração municipal avalia também a possibilidade de reestruturar o modelo de estacionamento rotativo na cidade, sempre priorizando soluções que atendam aos interesses da população.

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