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Demilson Nogueira propõe implantação de projeto a Secretaria de Agricultura

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Da Redação.
Para tentar solucionar o problema de êxodo rural, enfrentado no período das chuvas pelos moradores da Comunidade Pai Joaquim, a 55 Km de Cuiabá, o vereador Demilson Nogueira (PP) juntamente com as lideranças da região, solicitaram ao executivo municipal, a implantação do projeto piloto “Colhendo Águas das Chuvas”, para a construção de barraginhas e lagos de múltiplo uso na área rural.
 
A reunião aconteceu na tarde desta quinta-feira (18), na sede da Secretaria Municipal de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico (SMATED), com a presença do secretário da pasta, Francisco Vuolo e de técnicos da Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (EMPAER-MT).
 
A proposta do projeto seria implantar as barraginhas em aproximadamente 20 propriedades. O pedido é para que o município faça o custeio em torno de 15 horas de trabalho dos maquinários (pá-carregadeira) por propriedades, totalizando 300 horas de serviços maquinários. O segundo ponto, seria adequar as estradas vicinais não pavimentadas com técnicas de “barraginhas”e terraços no leito da estrada.
 
“Fizemos uma reunião muito positiva envolvendo as entidades, apresentando os problemas enfrentados no período chuvoso de uma crescente realidade de centenas de agricultores familiares e produtores rurais do município de Cuiabá e região metropolitana que nos últimos anos vem passando por grave crise de falta de água para atividades comunitárias e produtivas. Na reunião pudemos apresentar algo que pode solucionar o problema da região e ao mesmo envolver o executivo a fomentar outras atividades vocacionadas para os agricultores”, disse o vereador.
 
O secretário Vuolo requisitou à Empaer para uma próxima reunião um estudo técnico completo de impacto, orçamento e demais apontamentos para verificar a viabilidade orçamentária do município.
 
De acordo com a Empaer os resultados econômicos e sociais do projeto seria a fixação do homem no campo, diminuição do êxodo rural, aumento da renda familiar e valorização do trabalho comunitário.
 
O parlamentar que é presidente da Comissão Permanente de Agropecuária, Desenvolvimento Florestal e Agrário e Regularização Fundiária envolverá a Câmara Municipal de Cuiabá para a discussão em plenário do tema, para que possa ser estudado a ampliação do projeto e posteriormente outros distritos e comunidades da área rural de Cuiabá também sejam beneficiados. Atualmente a comunidade Pai Joaquim possui 102 lotes catalogados.
Foto: Assessoria.
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Audiência na ALMT discute impacto do ICMS e perdas para grandes municípios de MT

A retirada do critério populacional prejudica diretamente as cidades mais populosas e reduz a capacidade de investimento

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Crédito: ALMT

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou, nesta quinta-feira (6), uma audiência pública para discutir os critérios de cálculo dos Índices de Participação dos Municípios (IPM/ICMS), definidos pela Lei Complementar 746/2022, e as consequências das mudanças para cidades como Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis.

O debate, proposto pelo deputado Faissal Calil (Cidadania) em parceria com a vereadora Paula Calil (PL), tratou das perdas de arrecadação provocadas pela exclusão do critério populacional e pela redução do valor adicionado fiscal, que afetam diretamente os repasses do ICMS principal imposto de arrecadação dos municípios.

Faissal alertou que Cuiabá perdeu quase metade de sua participação, caindo de 12% para 7% do total distribuído pelo estado. “A capital atende demandas regionais, especialmente na saúde, e precisa de recomposição urgente do orçamento”, afirmou.

A vereadora Paula Calil reforçou que a capital deixa de receber cerca de R$ 140 milhões por ano, defendendo a volta do critério populacional como base de cálculo. Já a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti, destacou que os novos parâmetros não refletem a realidade dos municípios, especialmente em áreas como infraestrutura e educação.

Durante o encontro, o representante da Sefaz-MT, Eliezer Pereira, apresentou uma proposta de ajuste na lei para incluir novos critérios de ponderação, como população, saúde, educação e agricultura familiar, visando reduzir as desigualdades.

Segundo estudo apresentado pelo economista Vivaldo Lopes, Cuiabá deixará de receber cerca de R$ 145 milhões por ano até 2026. Ele ressaltou que, embora a capital contribua com 30% da arrecadação do ICMS estadual, recebe apenas R$ 550 milhões  valor considerado desproporcional.

O economista Maurício Munhoz, do TCE-MT, alertou que a retirada do critério populacional prejudica diretamente as cidades mais populosas e reduz a capacidade de investimento em políticas públicas essenciais.

*Sob supervisão de Daniel Costa

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