RECURSO
Condenados no 8 de Janeiro: STF marca data para julgar pedidos dos condenados
Eles foram denunciados e sentenciados no âmbito do Inquérito 4922
Política
ATUALIZADA ÀS 10h10 – O Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar, entre os dias 26 de abril e 5 de maio, os embargos de declaração opostos por três mato-grossenses condenados no 8 de janeiro. Alessandra Faria Rondon foi condenada a 17 anos, Juvenal Alves Correa a 16 anos e Levi Alves Martin a 16 anos. Eles foram denunciados e sentenciados no âmbito do Inquérito 4922, de relatoria do ministro Alexandre de Moraes, pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do Patrimônio e associação criminosa armada.
E no último dia 17, os embargos foram inclusos na pauta de julgamento do Tribunal Pleno, que os julgará em sessão virtual.
Defesa de Alessandra opôs o recurso em que cita omissões no curso do processo e a nulidade do mesmo. Sustenta que a sentença foi proferida sem que fosse garantida a ampla defesa, contraditório e duplo grau de jurisdição. Aponta ainda para incompetência do ministro Alexandre de Moraes em julgar as denúncias, em violação ao juiz natural da causa.
“Não bastasse isso, o ministro Alexandre de Moraes e Flávio Dino são suspeitos e impedidos, não podem julgar a presente ação sob pena de nulidade”, sustentou.
Quanto ao eletricista cuiabano Juvenal, sua defesa alegou omissões em cinco pontos da sentença, sobretudo, no que se refere a ausência de análise sobre todas as alegações defensivas, o que ensejaria em nulidade absoluta diante do prejuízo causado à defesa. Pediu ainda a detração da pena uma vez que ele permaneceu preso preventivamente por 11 meses, está com tornozeleira e cumpriu todas as medidas cautelares, inclusive, até colaborando com a Justiça no curso investigativo.
Por fim, a defesa de Levi requereu, preliminarmente, que seja reconhecida a suspeição de Alexandre de Moraes alegando parcialidade e pré-julgamento por parte do ministro, reconhecimento da violação aos princípios do devido processo legal, ampla defesa e contraditório, já que os causídicos não tiveram acesso integral aos elementos investigativos.
Postulou ainda reconhecimento do cerceamento de defesa pela ausência do acesso a todas as provas colhidas até o momento, sobretudo referente ao “perdimento” de algumas imagens e filmagens que seriam indispensáveis para examinar a veracidade dos fatos. No mérito, que seja aplicada atenuante à pena arbitrada.
Alessandra foi condenada em fevereiro a 17 anos de prisão, em regime fechado. Poucos dias antes, Juvenal também foi sentenciado ao regime fechado, com pena de 16 anos. Já no final do mês foi a vez de Levi, que pegou 16 anos.
Eles foram presos em flagrante pela Polícia Militar do Distrito Federal no interior do Palácio do Planalto, no instante em que ocorriam as depredações, objetivando a abolição do Estado Democrático de Direito.
Política
Prefeito da capital anuncia decreto de calamidade após tempestade de domingo
Abílio demonstra revolta com descaso do seu antecessor na Prefeitura, que deixou inviabilizado qualquer suporte emergencial para enfrentar imprevistos que impactem a cidade e sua população.
Os cuiabanos e várzea-grandenses foram surpreendidos com uma tempestade demorada e forte no final da tarde e noite adentro do último domingo, 12. Na capital, as chuvas causaram diversos estragos consideráveis, destruindo casas e comércios em bairros mais afastados. Parte da área central também ficou alagada.
Diante disso, o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, anunciou intenção de decretar calamidade temporária. Também disse que prepara um Projeto de Lei para criar auxílio emergencial de R$ 1 mil, recurso destinado às famílias que perderam moradia e seus pertences.
Esse anúncio do prefeito foi feito em coletiva à imprensa. Mais uma vez, Abílio ressaltou que seu antecessor no cargo, Emanuel Pinheiro, não deixou formalizado contratos com prestadores de limpeza urbana, inviabilizando assim ações imediatas de limpeza.
“Infelizmente, ele não deixou nenhuma infraestrutura disponível para enfrentarmos essa emergência. Não existe contrato, licitação, equipamentos, nada com que possamos trabalhar no sentido de restabelecer a ordem das coisas. Esse torrencial de domingo deixou tudo em estado de lixo. Não temos nem condições de fazer limpeza nas bocas de lobo, ora entupidas por entulho de toda sorte. Há muito para se fazer e nenhuma estrutura disponível”.
Apesar desse entrave, o prefeito garantiu que a Prefeitura sequenciará os trabalhos normalmente, e, aos poucos, irá resolver essas demandas, que surgiram de surpresa.
“Ninguém podia prever tantos estragos, por causa dessa chuva. A Defesa Civil está atuando diretamente para monitorar qual é a situação exata em Cuiabá. O próximo passo é socorrer essas vítimas, famílias que, da tarde para a noite, se viram sem seu teto, sem suas coisas… Faz-se fundamental, portanto, a adoção de medidas que as contemplem emergencialmente. É um socorro humano e necessário”, frisou.
Conforme Abílio, esse trabalho não tem data para terminar, e as equipes municipais (Assistência Social) mantêm contato e vigilância nos lugares afetados, a exemplo do São Mateus.
“Muita gente está sem moradia, sem ter hoje a quem recorrer. Estamos falando de famílias inteiras, de crianças, idosos, doentes… Não ficarão sem guarida, afirmo, pois vamos ampará-las. Foi uma situação que nos colheu mesmo de surpresa. Mas a pior surpresa foi saber que nada estava oficializado pela gestão anterior, em termos de serviços de limpeza, para enfrentarmos mais esse imprevisto.”
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