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"Valorização"

Com emenda de Botelho, 1ª Mostra Cultural de Jangada supera expectativas

A coordenadora da Escola Rural Severiano Vieira da Silva, Benedita Egídia de Sales, disse que o momento é importante para a comunidade escolar.

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Política

Foto: Maurício Barbant/ALMT

Roda de conversas sobre o linguajar regional, arte em argila e cursos de capacitação sobre comidas típicas, além da dança Siriri e Cururu, estiveram na programação da 1ª Mostra Cultural do Vale do Rio Cuiabá, realizada, em Jangada, cidade a 84 quilômetros de Cuiabá, conhecida como a ‘Capital do Pastel’.  

O evento recebeu emenda parlamentar do deputado Eduardo Botelho (União Brasil), presidente da Assembleia Legislativa, pela importância em manter vivas as tradições regionais. O parlamentar participou do último dia da ação, na quinta-feira (7), da roda de conversa, quando apreciou a culinária típica e degustou o guaraná ralado, reforçando a importância de resgatar, promover, preservar e valorizar a cultura do Vale do Rio Cuiabá. Foram três dias de ações educativas para professores, alunos dos ensinos médio e fundamental e demais funcionários das escolas públicas.  

“Essa mostra cultural é muito importante, falando do linguajar cuiabano, do Siriri e Cururu, do rasqueado, do Boi da Serra, enfim, da nossa cultura como um todo. Teve também um treinamento para as merendeiras, para ensinar a fazer a comida cuiabana, a Maria Izabel, a farofa de banana, conhecimento que será aproveitado na merenda das escolas. É um sucesso essa mostra cultural que está sendo feita com nosso apoio, da Secretaria de  Estado de Cultura e da Câmara Municipal de Jangada. Vamos fazer em outros municípios da Baixada Cuiabana. Aqui vivenciei lembranças da minha infância, quando acompanhava meu pai que era cantador de cururu nas festas. É uma recordação muito grande sobre a minha origem. O linguajar cuiabano é muito bom. Temos que preservar e valorizar nossas raízes”, afirmou Botelho.

A coordenadora da Escola Rural Severiano Vieira da Silva, Benedita Egídia de Sales, disse que o momento é importante para a comunidade escolar. “Uma iniciativa muito boa para nosso município, que já pensa em trabalhar a cultura regional nas escolas. Vai fortalecer nossas tradições, com a comida típica, danças que serão levadas pelos alunos para suas casas”, disse.

Cibele Bussiki, presidente do Instituto Cultural América – Inca, agradeceu a parceria que promoveu a 1ª Mostra Cultural. “Estamos muito agradecidos à instituição porque é esse nosso objetivo de salvaguardar a nossa cultura, dar valor e expressão às pessoas que realizam e se empenham dentro da cultura regional. Queremos salvaguardar nossos costumes, nosso rio, nosso linguajar. E agradecer o deputado Botelho pelo apoio e por chamar a atenção sobre a importância de manter vivas as nossas tradições, como a reza contada, cururueiros. Também destacar a roda de conversa com os professores, pois querem ser porta-vozes dessa iniciativa, principalmente, do nosso linguajar”, destacou a presidente.

A merendeira Januza Sirlei da Cunha comemorou a oportunidade de ampliar o conhecimento gastronômico. “É sempre bom inovar. Agradecemos o apoio do deputado, que já morou aqui, é da região, é raiz. As aulas foram maravilhosas, aprendemos muito e aproveitamos a troca de experiência com outras profissionais das escolas”.

O presidente da Câmara de Vereadores de Jangada, Junior de Paula, ressaltou ação. “Agradecemos o apoio do deputado Botelho, homem simples, que fala do nosso jeito, é muito bom. Nossos alunos aprenderam arte com argila, dançaram siriri e outras tradições. O evento superou nossas expectativas!”.

PROGRAMAÇÃO – 1ª Mostra Cultural promoveu oficinais: Gastronômica Regional, para as merendeiras das escolas estaduais e municipais; Musicalização com Materiais Reciclados; Artesanato; Siriri para os alunos; Grafite; Roda de Conversa “A Importância da preservação das tradições do Vale do Rio Cuiabá – Conexões e Saberes”; interação com piadas e causos contados no linguajar regional; palestra educacional ambiental com intersecção no Vale do Rio Cuiabá para professores; entrega de certificados e apresentações culturais e exposições do que foi produzido nas oficinas.

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Audiência na ALMT discute impacto do ICMS e perdas para grandes municípios de MT

A retirada do critério populacional prejudica diretamente as cidades mais populosas e reduz a capacidade de investimento

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Crédito: ALMT

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou, nesta quinta-feira (6), uma audiência pública para discutir os critérios de cálculo dos Índices de Participação dos Municípios (IPM/ICMS), definidos pela Lei Complementar 746/2022, e as consequências das mudanças para cidades como Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis.

O debate, proposto pelo deputado Faissal Calil (Cidadania) em parceria com a vereadora Paula Calil (PL), tratou das perdas de arrecadação provocadas pela exclusão do critério populacional e pela redução do valor adicionado fiscal, que afetam diretamente os repasses do ICMS principal imposto de arrecadação dos municípios.

Faissal alertou que Cuiabá perdeu quase metade de sua participação, caindo de 12% para 7% do total distribuído pelo estado. “A capital atende demandas regionais, especialmente na saúde, e precisa de recomposição urgente do orçamento”, afirmou.

A vereadora Paula Calil reforçou que a capital deixa de receber cerca de R$ 140 milhões por ano, defendendo a volta do critério populacional como base de cálculo. Já a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti, destacou que os novos parâmetros não refletem a realidade dos municípios, especialmente em áreas como infraestrutura e educação.

Durante o encontro, o representante da Sefaz-MT, Eliezer Pereira, apresentou uma proposta de ajuste na lei para incluir novos critérios de ponderação, como população, saúde, educação e agricultura familiar, visando reduzir as desigualdades.

Segundo estudo apresentado pelo economista Vivaldo Lopes, Cuiabá deixará de receber cerca de R$ 145 milhões por ano até 2026. Ele ressaltou que, embora a capital contribua com 30% da arrecadação do ICMS estadual, recebe apenas R$ 550 milhões  valor considerado desproporcional.

O economista Maurício Munhoz, do TCE-MT, alertou que a retirada do critério populacional prejudica diretamente as cidades mais populosas e reduz a capacidade de investimento em políticas públicas essenciais.

*Sob supervisão de Daniel Costa

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