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Caso Paccola: TJMT diz que o ex-vereador matou agente para se promover politicamente e pede que vá a júri popular

Promotor Samuel Frungilo em suas alegações finais pediu que Paccola seja julgado pelo Tribunal do Júri.

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Política

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ATUALIZADA às 12h44 – O promotor Samuel Frungilo, da 21ª Promotoria de Justiça Criminal da Comarca de Cuiabá, em suas alegações finais na ação penal movida contra o ex-vereador Tenente Coronel Paccola, afirmou que o militar tentou se promover politicamente ao matar a tiros o agente penitenciário Alexandre Miyagawa de Barros em julho de 2022. Ele pediu que Paccola seja julgado pelo Tribunal do Júri.

O promotor do Ministério Público citou depoimentos e provas sobre o caso, destacando que Paccola não acionou a Polícia Militar ou cumpriu o Procedimento Operacional Padrão da PM para aquelas circunstâncias.

“O Procedimento Operacional Padrão da Polícia Militar […] traz as atitudes que devem ser adotadas por agentes de segurança daquela instituição em situações críticas, sendo possível observar que a ação do acusado Marcos Paccola se divorciou completamente da orientação repassada aos militares […] não buscou informações sobre o que estava fazendo, caso o tivesse feito, teria sido informado que a vítima, minutos antes, tentava acalmar a sua companheira Janaína e que o estado de ânimo de Alexandre”.

Ele entendeu que Paccola deve ser pronunciado pois as provas atestam a existência do crime e indícios suficientes. Além disso, defendeu a aplicação das qualificadoras de recurso que dificultou a defesa da vítima, já que Alexandre foi baleado pelas costas quando estava indo embora, por motivo torpe, já que teria usado a situação como tentativa de se promover politicamente.

“O crime foi praticado por motivação torpe, na medida em que o acusado agiu visando promoção pessoal e engajamento, haja vista que passava por um período eleitoral e era candidato ao cargo de Deputado. Como narrado na denúncia, Marcos Paccola praticou o crime no afã de projetar sua imagem como sendo de alguém que elimina a vida de supostos malfeitores e revela coragem e destemor no combate a supostos agressores de mulheres”.

O caso

O ex-vereador por Cuiabá, Marcos Ticcianel Paccola, mais conhecido como coronel Paccola, matou o agente do Sistema Socioeducativo Alexandre Miyagawa de Barros, conhecido como Japão, na noite do dia 1º de julho, próximo à praça 8 de Abril, região central de Cuiabá.

O ex-parlamentar teria atirado após o agente reagir e continuar insistindo na discussão com uma mulher.  Paccola acabou perdendo seu mandato na Câmara de Cuiabá por causa deste fato.

 

 

  

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Botelho anuncia medidas para atender moradores do São Matheus após enchente

Durante a visita, foi identificado as principais demandas da região, incluindo a situação das famílias que tiveram suas casas alagadas

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Foto: Vanderson Ferraz (ALMT)

Com cerca de três mil moradores, o bairro São Matheus, em Cuiabá, será contemplado nos próximos dias com o Mutirão da Cidadania promovido pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT. Entre as prioridades, destacam-se a reativação da Escola Estadual Dom Francisco de Aquino Corrêa, a regularização fundiária no bairro e a construção de uma praça com academia ao ar livre e playground.

Essas ações foram confirmadas pelo presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho, durante visita ao bairro neste mês. Na ocasião, ele foi recebido pelo presidente da comunidade, Joeder Silva Barbalho, conhecido como Lobão. Durante a visita, Botelho identificou as principais demandas da região, incluindo a situação de diversas famílias que tiveram suas casas alagadas pelas fortes chuvas, resultando na perda de mobílias e documentos pessoais.

“Junto com o presidente Lobão, percorri a área, identifiquei várias demandas, e os moradores solicitaram prioridade na regularização fundiária. Já pedi ao Intermat que acelere esse processo para entregarmos as escrituras ainda este ano. Além disso, encaminhamos ofícios para viabilizar a reativação da escola, e o Mutirão da Cidadania da ALMT será organizado para ajudar os moradores a recuperarem seus documentos perdidos na enchente. Estamos comprometidos em ajudar”, afirmou Botelho.

De acordo com Lobão, a Escola Estadual Dom Francisco de Aquino Corrêa foi fechada para reforma há quatro anos, mas a obra não foi realizada, obrigando os alunos a estudarem em escolas mais distantes.

“A reforma não aconteceu, mas queremos a escola de volta, pois o bairro não conta com nenhuma instituição de ensino. Outro pedido fundamental é o mutirão, previsto para o próximo dia 15 de fevereiro, já que as fortes chuvas deste mês alagaram praticamente tudo, causando grandes prejuízos aos moradores, que perderam tudo. Apesar das dificuldades, ficamos satisfeitos com a visita do deputado Botelho, que percorreu o bairro e reafirmou seu compromisso com a comunidade durante a reunião no nosso centro comunitário”, avaliou Lobão.

Área de risco

Márcia Maria Correa de Arruda, 52 anos, vive há mais de 10 anos com o marido em uma área de risco do São Matheus, frequentemente afetada por alagamentos.

Após a visita do deputado Botelho ao bairro, Márcia pediu apoio para solucionar o problema. “Eu perdi quase tudo na última chuva, só consegui salvar meu colchão e a televisão. O que eu preciso é de um aterro para elevar o terreno ou de uma casinha. A presença do Botelho aqui nos dá esperança de melhorar nossa situação”, relatou a moradora.

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