Política
Campanha mais curta testa poder da propaganda na TV nas eleições
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Para quem tem mais tempo, como Geraldo Alckmin (PSDB), essa é a última oportunidade de crescer nas pesquisas e chegar ao segundo turno
Diferentemente das eleições presidenciais anteriores, custeadas com doações de empresas e marcadas por investimentos milionários em ações de marketing, a força eleitoral da TV tem sido contraposta ao imediatismo da internet.
As redes sociais têm sido centrais, por exemplo, na estratégia de Jair Bolsonaro (PSL). Em julho, levantamento do jornal O Estado de S. Paulo encontrou 83 páginas de seguidores que fazem campanha do presidenciável. Essas páginas quadruplicam sua relevância na rede, em relação ao alcance da página oficial de Bolsonaro.
“Como o tempo de campanha é menor, em termos relativos vai ter menos informação circulando pela TV. Ela perde um pouco de importância, enquanto a internet vira uma alternativa viável”, disse o professor de ciência política da USP Glauco Peres.
A ampla exposição que Bolsonaro obtém na internet, no entanto, não se repetirá quando começar o programa eleitoral. Com apenas um aliado, o PRTB, o deputado terá direito a apenas 8 segundos na TV e no rádio para expor seu nome
e o número de seu partido. Em contrapartida, Alckmin aposta todas as fichas nos mais de cinco minutos a que terá direito em cada um dos dois blocos fixos por dia para sair da quarta posição nas pesquisas.
“Vou conseguir falar um pouquinho de mim, e está bom demais”, afirmou Bolsonaro. Sua estratégia, porém, vai além disso. Nos poucos segundos de TV, ele vai chamar o eleitor para acompanhar as lives (transmissões ao vivo na internet) que fará em redes sociais. “A gente vai fazer uma live e chamar o eleitor (pela televisão).”
Estratégias
Estabelecida pelas coligações registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a duração dos programas que formarão o horário eleitoral gratuito varia de 5 segundos a 5 minutos e 32 segundos. Candidatos à Presidência serão expostos às terças, quintas e sábados, mesmo calendário a ser cumprido pelas emissoras de rádio.
Cada um com sua estratégia, os candidatos vão vender ao eleitor uma opção de mudança para o Brasil. Numa eleição em que o atual presidente é escondido até por aliados, as campanhas vão adotar um discurso de oposição, até mesmo Meirelles, ex-ministro da Fazenda do governo Temer. No primeiro programa, vazado na internet, o emedebista optou por mostrar não Temer, mas Lula, de quem foi presidente do Banco Central.
Auxiliares de Alckmin acreditam que o PT tem um lugar garantido no segundo turno da eleição. Como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato, está potencialmente impedido de concorrer pela Lei da Ficha Limpa, esse candidato deverá ser o ex-prefeito Fernando Haddad. Neste sentido, o foco das inserções de 30 segundos distribuídas pela programação deverá ser a “desconstrução” de Bolsonaro.
Os programas de Marina Silva (Rede) devem seguir, por enquanto, a estratégia de focar no eleitorado feminino. As inserções começam a ser gravadas neste domingo, 26, em São Paulo. Se o investimento na TV não será alto, a campanha aposta nas redes sociais.
Além das agendas nos Estados nesta primeira semana de campanha, já foram produzidos dois vídeos de apresentação da candidata. Em um deles, Marina é comparada à natureza e diz: “Eu vim da floresta. Sou brasileira, sou mãe, sou mulher, sou negra, sou professora, sou trabalhadora. Não desisto”.
Ciro Gomes (PDT) vai usar a TV para apresentar sua biografia e expor propostas, como a de “limpar o nome” de mais de 60 milhões de brasileiros endividados.
No PT, o foco é popularizar a imagem de Fernando Haddad. Mas há preocupação com ataques de adversários no campo da esquerda ao ex-prefeito. Eles avaliam que Ciro, Marina e, talvez, Guilherme Boulos (PSOL) possam criticar Haddad a fim de evitar a transferência de votos de Lula para seu possível substituto e herdar parte do espólio lulista. Por isso, o primeiro programa vai reforçar a relação de fidelidade entre Haddad e o ex-presidente.
Com 13 segundos por bloco no horário de TV, Boulos vai apostar em uma campanha integrada com as redes sociais. A ideia é aproveitar o pouco tempo para chamar o eleitor para ter mais informações na internet.
Fonte: https://veja.abril.com.br/politica/campanha-mais-curta-testa-poder-da-propaganda-na-tv-nas-eleicoes/

Política
Vazamentos de água no bairro Paiaguás gera cobrança parlamentar junto ao DAE
A parlamentar reforçou a importância da manutenção regular da rede de abastecimento e reafirmou seu compromisso com a qualidade de vida da população.

A vereadora Lucélia esteve no bairro Paiaguás para verificar de perto a existência de vazamentos de água que vêm preocupando os moradores há cerca de 20 dias. A visita ocorreu após uma mobilização popular, na qual a comunidade levou a situação ao conhecimento da parlamentar, que prontamente esteve no local para avaliar o problema e encaminhar as devidas solicitações ao Executivo.
Diante da constatação, a vereadora cobrou providências do Departamento de Água e Esgoto (DAE), destacando a necessidade de atenção urgente a esses pontos de vazamento. Segundo Lucélia, além do desperdício de água, o acúmulo em vias públicas pode gerar alagamentos e contribuir para a proliferação de doenças, especialmente em um período de alta incidência de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya.
A parlamentar reforçou a importância da manutenção regular da rede de abastecimento e reafirmou seu compromisso com a qualidade de vida da população. Ela seguirá acompanhando a situação para que as demandas da comunidade sejam atendidas o quanto antes.
FONTE: CÂMARA DE VG
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