Tudo cancelado
BOTELHO QUER MUDANÇAS NO REGIMENTO INTERNO APÓS POLÊMICA DE TÍTULOS A MINISTROS DO STF
Botelho disse que pediu para que que a Procuradoria Geral da Assembleia analise o caso
Política

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), estuda mudar drasticamente o Regimento Interno do parlamento para que a concessão de homenagens a personalidades tenha também o crivo do plenário.
O chefe da casa de leis de Mato Grosso, tomou essa decisão após acontecer a confusão causada com o cancelamento dos títulos de cidadãos mato-grossenses aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes e Flávio Dino.
“Talvez mudamos o regimento para mandar isso [homenagens] para o plenário, hoje quem analisa é só a comissão, e eu já estou fazendo um estudo para mudar isso, para ir para o plenário para possibilitar que todos os deputados participem dessa discussão”, disse em recente entrevista à imprensa.
Quanto ao cancelamentos das homenagens, Botelho disse que pediu que a Procuradoria Geral da Assembleia analise o caso, antes de publicar no Diário Oficial a suspensão.
“Houve uma solicitação em relação a isso, encaminhei para a Procuradoria para que analise tudo e dê parecer. Quando tiver esse parecer técnico, jurídico, nós vamos externá-lo, mas o que eu posso dizer é que os deputados têm a prerrogativa de fazer propostas e de ser votado, agora também não concordo que votem numa semana, outra semana revoga, acho que não deveria ter aprovado, uma vez aprovado, não tinha que mexer com esse assunto”, destacou.
Os títulos aos ministros foram aprovados na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, que é presidida pelo deputado Gilberto Cattani (PL). Ele cancelou as homenagens alegando que foram concedidas de forma irregular e sem transparência em uma reunião extraordinária que contou apenas com membros suplentes da comissão.
No entanto, o autor dos requerimentos, deputado Valdir Barranco (PT), disse que todos os processos foram realizados e que nada foi feito as “escondidas”.

Política
Presidente da AL garante exoneração de procurador preso por cárcere e abuso contra menor
O servidor foi preso em flagrante no sábado (10), acusado de manter uma adolescente de 16 anos em cárcere privado, em um condomínio de luxo em Cuiabá.

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), garantiu que o procurador Benedito César Côrrea Carvalho será exonerado do quadro de servidores da Casa. O servidor foi preso em flagrante no sábado (10), acusado de manter uma adolescente de 16 anos em cárcere privado, em um condomínio de luxo em Cuiabá.
“Ele será exonerado, com certeza. A gente lamenta pela família — ele tem pais idosos — e sentimos por isso, porque o pai não tem culpa. Mas o que ele vem fazendo reiteradamente, que é abuso contra mulheres, não pode ser tolerado. A Assembleia não vai aceitar isso. Pedi o máximo de rigor e providências”, declarou Max Russi à imprensa.
Benedito, de 54 anos, foi detido após a Polícia Militar receber denúncia de gritos de socorro vindos de um apartamento. Os policiais precisaram arrombar a porta e encontraram o procurador com a adolescente, além de uma faca e uma porção de drogas no local. Ele deve responder por sequestro e cárcere privado, ameaça, exploração sexual de menor e uso de entorpecentes.
Esta é a terceira vez que o servidor é preso por crimes semelhantes. Em 2017, foi detido por ameaçar uma garota de programa, e em 2023, por manter uma jovem de 19 anos em cárcere privado. Apesar do histórico, Benedito conseguiu manter o cargo público.
Segundo Russi, o procurador já era alvo de um processo administrativo disciplinar, que por si só poderia resultar na exoneração. Com a nova prisão, o afastamento se tornou inevitável. “O caminho do processo já era difícil para ele continuar no serviço público. Com essa reincidência, fica claro que a única saída é a exoneração”, afirmou o presidente da ALMT.
Ainda assim, ele destacou que o procedimento seguirá os trâmites legais, com respeito ao direito de defesa e aos prazos previstos.
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