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BOTELHO: NÃO HOUVE INTERFERÊNCIAS DO GOVERNO NA FORMAÇÃO DA MESA DA ASSEMBLEIA

Botelho disse que evitou fazer prognóstico da nova diretoria do parlamento,

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Política

Foto JLSiqueira AL-MT

O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), negou veementemente interferências do governador Mauro Mendes (União) no processo de formação da chapa de consenso para a próxima Mesa Diretora.
Botelho declarou em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (7), que até evitou fazer prognóstico da nova diretoria do parlamento, alegando que não participou das discussões sobre o tema por estar focado em sua candidatura a prefeito de Cuiabá.
O parlamentar destacou que se “intrometeu” apenas para ajudar na disputa que havia se formado em torno do cargo de primeiro-secretário.
“Quem tem que falar é o deputado Max [Russi], é doutor João que está na chapa, não participei das articulações, nunca aceitei conversar com ninguém, sempre fiz a chapa aqui. Eu sempre digo para os deputados, conversem aqui com seus colegas, com seus pares, é aqui que é formado, é aqui que é que tem o sentimento de cada um”, explicou.
“Nunca aceitei interferência e não acredito que teve, se teve não foi comigo, porque nunca aceitei fazer discussões sobre a mesa a não ser com os deputados”, acrescentou.
Nos bastidores, existem comentários de que o governador tentou emplacar seu vice-líder, Beto Dois a Um (União), na vaga que tinha como preferida a deputada Janaina Riva (MDB). Depois de muitas reuniões e idas e vindas, o posicionamento do pai de Janaina, ex-deputado José Riva, de que ela poderia se tornar oposição se não fosse eleita ao cargo, optaram por escolher Dr João, que não tinha desejo pelo cargo e foi pego de surpresa com a decisão.

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Parceria entre Sedec e empresa chinesa pode abrir mercado inédito para o DDG de Mato Grosso

Missão empresarial aproxima Mato Grosso da abertura do mercado chinês para pulses e DDG, impulsionando a cadeia do etanol de milho no estado

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Débora Siqueira | Assessoria/Sedec

Uma missão internacional articulada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec) marcou um passo estratégico rumo à abertura do mercado chinês para o DDG – subproduto da indústria de etanol de milho, utilizado como suplemento proteico na alimentação animal. O movimento pode redefinir o futuro da cadeia produtiva no estado, maior produtor nacional de etanol à base de milho.

A articulação começou na China, com a servidora pública estadual Ariana Guedes, que atua no país asiático. Foi ela quem recebeu o contato inicial do grupo Donlink, gigante chinesa do setor agroindustrial, interessada na importação de pulses – como gergelim e feijões – e, principalmente, do DDG mato-grossense. A partir desse contato, a Sedec passou a intermediar a missão da empresa ao Estado, com apoio do IPIM, Instituto chinês de promoção comercial da região de Macau.

A comitiva da Donlink desembarcou em Cuiabá no domingo (13.4) e, em apenas três dias, visitou instalações, conheceu o setor produtivo e firmou três memorandos de entendimento, com a própria Sedec, com a Associação dos Cerealistas de Mato Grosso (Acemat) e, por fim, com a Bioind (Associação das Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso), este último assinado nesta quarta-feira (16.4), com a presença do secretário César Miranda.

“É um momento histórico para Mato Grosso. Estamos com uma grande empresa chinesa e com a BioInd, assinando um memorando de entendimento da venda do DDG fabricado em Mato Grosso, produzido nas usinas de etanol de milho e cana de açúcar, para o grupo chinês. É a abertura do mercado para o nosso DDG, o mercado chinês, e consequentemente, toda a Ásia. Esse é o trabalho do Governo de Mato Grosso unindo a iniciativa privada brasileira e a iniciativa privada chinesa”, disse o secretário.

A assinatura do memorando com a Bioind tem um valor estratégico, pois pode ser usado pela Donlink como argumento oficial junto ao governo chinês para acelerar a abertura do mercado ao DDG brasileiro. Hoje, a China consome cerca de 7 milhões de toneladas por ano do produto, mas não importa o DDG do Brasil por falta de acordo sanitário entre os países.

“O papel da Sedec foi de articulação e ponte entre os interesses da empresa chinesa e o setor produtivo de Mato Grosso. Em pouco tempo, promovemos encontros com instituições como a Famato, Imea, Aprofir Brasil, Sebrae e empresa”, destacou o coordenador de Comércio Exterior da Sedec, Leonardo Figueredo.

Para o diretor-executivo da Bioind, Giuseppe Lobo, o entendimento firmado nesta missão é um marco.

“Ao trabalharmos pela abertura do mercado para o DDG, fomentamos toda a cadeia produtiva do etanol. Mostramos para os investidores que Mato Grosso tem mercado, competitividade e que o DDG também pode ser um ativo de valorização”, afirmou.

Lobo reforça que o Estado já lidera a produção nacional de etanol de milho, respondendo por cerca de 80% da produção do país, e que novas oportunidades podem impulsionar a instalação de mais plantas industriais.

A expectativa agora é que o memorando sirva de base para tratativas diplomáticas. Uma missão brasileira deve visitar a China ainda em maio, e há também movimentações para que autoridades chinesas venham ao Brasil.

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