VAI PARA O CALENDÁRIO
Botelho indica Projeto de Lei de criação de Dia do Lambadão em Mato Grosso
E o parlamentar resolveu atender diversos pedidos do segmento, seja da classe artística, como também, da multidão de admiradores
Política

Deputado Eduardo Botelho (UNIÃO), é frequentemente visto em festas de santos, aniversários e espaços de shows, quase todos animados por bandas de Lambadão, ritmo musical que atraí multidões de admiradores e isso, principalmente, nos municípios que congregam a Baixada Cuiabana, lugares estes muito reconhecidos por concentrarem os mato-grossenses que se identificam com algo muito caro a toda essa gente: o sentimento cultural da legítima cuiabania.
E o parlamentar resolveu atender diversos pedidos do segmento, seja da classe artística, como também, da multidão de admiradores e colocou para votação do plenário da Assembleia Legislativa, o Dia do Lambadão. Se aprovado, o dia 10 de setembro será marcado na agenda de Mato Grosso como data especial do ritmo, que é uma mistura de polca paraguaia com rasqueado e tem como grande referência o saudoso Chico Gil. Na justificativa, Botelho ainda lembra que várias bandas nacionais regravaram sucessos do lambadão mato-grossense, como “Toque Toque Dj” e “Ei Amigo Toque uma Lambada”. Botelho deve ter apoio unânime dos colegas parlamentares.

Política
Jayme Campos diz ter sido vítima de descontos ilegais em aposentadoria
Senador afirma nunca ter autorizado repasses à associação investigada por fraude no INSS e promete cobrar providências do órgão.

Aposentado pelo INSS, o senador Jayme Campos (União Brasil-MT) afirmou ter sido uma das vítimas do esquema de descontos ilegais em aposentadorias e pensões, revelado em operação da Polícia Federal e da CGU no fim de abril. Ele diz que jamais autorizou o repasse à entidade envolvida, a Caap (Caixa de Assistência dos Aposentados e Pensionistas).
“Entre os milhões de brasileiros, botou mais eu no balaio. Nunca ouvi falar dessa associação. Você imagina o tanto de afazeres que eu tenho. Mas nós vamos arrumar isso aqui. Agora eu vou reclamar para o INSS. Deve dar R$ 1.000, R$ 1.500”, disse o parlamentar de 73 anos.
Segundo o senador, o primeiro desconto ocorreu em março de 2023, no valor de R$ 77,86. Em março de 2024, a quantia subiu para R$ 81,57, totalizando um prejuízo de aproximadamente R$ 1.100.
“É triste e doloroso. Pena que milhões de cidadãos que dependem dos R$ 80 foram lesados. É com isso que eu fico indignado”, afirmou.
A Caap, que afirma ter sede em Fortaleza (CE), a mais de 3 mil km de Cuiabá, está entre as 12 entidades apontadas pela AGU (Advocacia-Geral da União) como núcleo de um esquema de fraudes contra beneficiários do INSS. A associação foi alvo de buscas e apreensões e consta na ação que pede o bloqueio imediato de bens.
A reportagem tentou contato com a entidade por meio do telefone informado no extrato de Jayme Campos, mas o número está inativo ou bloqueado. Também não houve retorno da advogada Cecília Rodrigues Mota, citada como parceira jurídica no site da associação.
Campos revelou o caso durante reunião da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, na última quarta-feira (7). A fala gerou indignação entre os senadores.
“Olha que é um cara com um nível de formação lá em cima. Acaba de dizer que faz oito meses que está sendo tungado de R$ 89 pela associação. Olha o desplante, os caras estão tomando dinheiro até do senador da República. Esse pessoal não tem limites, não tem vergonha”, disse o líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN).
Jayme Campos contou ter contribuído com o INSS durante 38 anos, desde os tempos em que teve a carteira assinada na juventude, até depois de assumir cargos públicos, como prefeito de Várzea Grande e governador de Mato Grosso (1991–1995).
O presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, declarou à imprensa que o órgão notificará nesta terça-feira (13) todos os beneficiários com descontos associativos para que possam confirmar ou negar autorização. A estimativa é de que milhões de aposentados tenham sido lesados.
“Todas as 12 [associações com pedido de bloqueio de bens] pagaram propina ou não tinham condições nenhuma de funcionar. O único objetivo era fraudar”, disse Waller.
O governo federal pedirá à Justiça a venda antecipada de bens bloqueados, estimados em R$ 2,5 bilhões, para ressarcir os aposentados atingidos pelas fraudes.
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