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Política estadual

Botelho diz que PP precisa “crescer mais” para acompanhar União Brasil em MT

Deputado avalia que a federação entre os dois partidos foi positiva, mas defende que o PP monte chapas fortes para 2026

Publicado em

Política

Crédito: Assessoria/Reprodução

O deputado estadual Eduardo Botelho (União) avaliou que a criação da Federação União Progressista, resultado da fusão entre o PP e o União Brasil, foi positiva para os dois partidos em nível nacional. Mas, segundo ele, aqui em Mato Grosso o PP ainda precisa ganhar mais força para ficar no mesmo nível do União Brasil.

Botelho explicou que, apesar de os dois partidos já estarem no mesmo grupo político, o PP precisa se destacar mais nas movimentações para as eleições do ano que vem.

Para ele, não é só questão de trazer “nomes de peso”, mas de montar chapas fortes para disputar vagas na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal, algo que, segundo o parlamentar, garante uma base sólida de sustentação.

O deputado também respondeu às críticas de Paulo Araújo, que o acusou de fazer exagerar ao reclamar das alianças. Botelho admitiu que ficou insatisfeito, mas disse que o motivo foi o fato de Paulo Araújo estar pensando em deixar o PP e levar junto o grupo que vinha organizando para as eleições.

*Sob supervisão de Daniel Costa

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Audiência na ALMT discute impacto do ICMS e perdas para grandes municípios de MT

A retirada do critério populacional prejudica diretamente as cidades mais populosas e reduz a capacidade de investimento

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Crédito: ALMT

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou, nesta quinta-feira (6), uma audiência pública para discutir os critérios de cálculo dos Índices de Participação dos Municípios (IPM/ICMS), definidos pela Lei Complementar 746/2022, e as consequências das mudanças para cidades como Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis.

O debate, proposto pelo deputado Faissal Calil (Cidadania) em parceria com a vereadora Paula Calil (PL), tratou das perdas de arrecadação provocadas pela exclusão do critério populacional e pela redução do valor adicionado fiscal, que afetam diretamente os repasses do ICMS principal imposto de arrecadação dos municípios.

Faissal alertou que Cuiabá perdeu quase metade de sua participação, caindo de 12% para 7% do total distribuído pelo estado. “A capital atende demandas regionais, especialmente na saúde, e precisa de recomposição urgente do orçamento”, afirmou.

A vereadora Paula Calil reforçou que a capital deixa de receber cerca de R$ 140 milhões por ano, defendendo a volta do critério populacional como base de cálculo. Já a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti, destacou que os novos parâmetros não refletem a realidade dos municípios, especialmente em áreas como infraestrutura e educação.

Durante o encontro, o representante da Sefaz-MT, Eliezer Pereira, apresentou uma proposta de ajuste na lei para incluir novos critérios de ponderação, como população, saúde, educação e agricultura familiar, visando reduzir as desigualdades.

Segundo estudo apresentado pelo economista Vivaldo Lopes, Cuiabá deixará de receber cerca de R$ 145 milhões por ano até 2026. Ele ressaltou que, embora a capital contribua com 30% da arrecadação do ICMS estadual, recebe apenas R$ 550 milhões  valor considerado desproporcional.

O economista Maurício Munhoz, do TCE-MT, alertou que a retirada do critério populacional prejudica diretamente as cidades mais populosas e reduz a capacidade de investimento em políticas públicas essenciais.

*Sob supervisão de Daniel Costa

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