LEI DA PESCA
BOTELHO DIZ QUE EXISTE POSSIBILIDADE DA LIBERAÇÃO DE NOVAS ESPÉCIES DE PEIXES EM MT
A lei foi aprovada em fevereiro deste ano. Ao longo das discussões, o governo flexibilizou a proposta
Política

Atualizada às 16h20 – Quanto a polêmica Lei do Transporte Zero (Lei da Pesca) que ainda se encontra indefinida quanto a sua legalidade, o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), disse que existe a possibilidade da liberação de novas espécies de peixes para pesca durante a vigência do Transporte Zero.
Até o momento, a constitucionalidade da lei está sendo analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na semana passada, o ministro André Mendonça indeferiu pedido liminar para suspender a proibição do transporte de pescado.
O parlamentar comentou que o parlamento criou um observatório para estudo mais aprofundado sobre o tema, principalmente sobre os impactos que o Transporte Zero pode trazer aos pescadores.
“Nós estamos discutindo, agora é bom dizer que o ministro ainda não decidiu sobre a inconstitucionalidade. Ele decidiu sobre um pedido que teve que fazer para encerrar a discussão. Aí ele disse não, com isso, a lei vai continuar, sobre a questão da liberação de novas espécies épossível sim”, destacou.
“Nós criamos um observatório aqui, colocamos o cara que mais defende a pesca (deputado Wilson Santos) para presidir com todas as condições, estrutura da assembleia, para ele fazer um estudo em cima disso e, inclusive, da liberação de novas espécies. Têm que apresentar um estudo sobre como está a condição dos pescadores, o que é possível ser feito para mitigar, para diminuir esse sofrimento que eles possam estar passando”, complementou.
A lei foi aprovada em fevereiro deste ano. Ao longo das discussões, o governo flexibilizou a proposta, autorizando a pesca de mais de 100 espécies de peixes nos rios de Mato Grosso, ficando proibido o transporte e comercialização de 12 espécies, sendo elas: Cachara, Caparari, Dourado, Jaú, Matrinchã, Pintado/Surubin, Piraíba, Piraputanga, Pirara, Pirarucu, Trairão e Tucunaré.
Ação
O MDB, PSD e a Confederação Nacional dos Pescadores e Aquicultores (CNPA) apresentaram ações diretas de inconstitucionalidade na tentativa de derrubar os efeitos da Lei n° 12.197 que proíbe o armazenamento e a comercialização da pesca em rios do estado durante cinco anos.
Esse grupo alegou que a medida é inconstitucional por violar as normas estabelecidas pela Constituição Federal, em relação ao exercício da competência legislativa e por estabelecer política de pesca em desconformidade com as diretrizes estabelecidas pela União.
Eles ainda destacaram que a medida impede os pescadores, que são classificados como uma comunidade tradicional, a exercer sua atividade, o que “extirpa o núcleo central de existência da própria comunidade, que se organiza, desenvolve sua cultura e economia em função da pesca”.
No entanto, as justificativas apresentadas não convenceram o ministro André Mendonça, que indeferiu o pedido liminar par a suspender a lei. As ações continuam em tramitação no STF.

Política
“Ninguém cala minha boca”, diz presidente da Câmara ao denunciar situação no Pronto-Socorro de Várzea Grande
Presidente da Câmara de VG denuncia falhas no Pronto-Socorro e dispara: “Tenho independência. Em minha boca, ninguém cala”.

Em tom firme e indignado, o presidente da Câmara Municipal de Várzea Grande fez um pronunciamento contundente durante sessão plenária ao revelar denúncias graves sobre a estrutura do Pronto-Socorro do município. Ele criticou a falta de equipamentos essenciais na unidade e afirmou que seguirá denunciando irregularidades, independentemente de pressões políticas.
“Eu também recebi uma denúncia muito séria a respeito do Pronto-Socorro, principalmente sobre a Sala Vermelha. Nós temos 13 leitos e apenas 4 respiradores. Isso significa que, se todos precisarem ao mesmo tempo, só quatro podem ter uma chance de sobreviver”, alertou o parlamentar.
O presidente reforçou sua independência política e afirmou que não deve satisfações à prefeita nem à secretária de Saúde. “Não mando recado. Não devo nada para a secretária, não devo nada para a prefeita. Sou independente. E o que tiver para falar, eu vou falar”, declarou.
O ponto alto do discurso foi a frase que ele repetiu com ênfase, desafiando qualquer tentativa de silenciamento: “Em minha boca, ninguém cala.”
Além da falta de respiradores, o vereador também apontou problemas constantes no fornecimento de ar comprimido, que, segundo ele, compromete ainda mais o atendimento na unidade hospitalar. “O ar está constantemente com problema. Vocês que elogiaram a gestão, eu não tenho nada para elogiar”, concluiu.
A denúncia acirrou os ânimos na sessão e deve repercutir nas próximas discussões sobre a saúde pública no município.
Veja vídeo;
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