Política
Botelho consulta plenário e arquiva projeto que mudava dia de sessões
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Da Redação
Durante sessão plenária na noite de terça-feira (6), o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), no início da Ordem do Dia, depois de consultar o plenário, determinou o arquivamento do Projeto de Resolução 359/2019, da Mesa Diretora, que tratava de mudanças no Regimento Interno, mais especificamente no dia e horário das sessões ordinárias.
O projeto de resolução, depois de lido em plenário, na semana passada, causou discordância entre os deputados e depois de muita discussão teve pedido de vista. Na sessão de ontem, Botelho disse que, depois de ouvir os deputados e a opinião pública, decidiu pedir permissão ao plenário para arquivar a matéria.
Botelho argumentou que a maioria dos deputados entendeu que a extinção da sessão de quinta-feira, concentrando três sessões nas quartas-feiras, conforme previa o projeto de resolução, poderia comprometer o funcionamento das 13 comissões permanentes do Parlamento.
“Isso poderia prejudicar e muito o trabalho das comissões. Pode até concentrar mais presença nas sessões, mas pode diminuir nas comissões, que é muito importante. Acho que arquivar esse projeto foi muito melhor para a Casa”, afirmou o presidente.
Extinção de municípios – A proposta do governo federal de acabar com os municípios com menos de cinco mil habitantes e com arrecadação própria menor de 10% da receita total foi outro tema bastante debatido em plenário durante a sessão ordinária.
A deputada Janaina Riva (MDB) disse que “o Plano Mais Brasil do governo Bolsonaro é um plano menos Mato Grosso”, argumentando que falta o governo assistir melhor esses municípios. “Isso é uma atrocidade com Mato Grosso, com os mato-grossenses. Eu apresentei uma moção de repúdio ao plano Mais Brasil”, disse.
O deputado Silvio Fávero (PSL) também usou o grande expediente para falar sobre o assunto. Segundo ele, “não é simplesmente a extinção pura e simples do município. Tem a questão da população e da arrecadação. É preciso conhecer melhor o plano presidencial. O presidente está muito bem-intencionado. Vamos ter um pouco de paciência, vamos falar com mais conhecimento”, disse.
“Foi uma discussão boa”, disse o presidente Eduardo Botelho, sobre o projeto do governo federal para os municípios. Segundo ele, “esse projeto pode ter um impacto muito grande no estado. Os deputados já estão preocupados com isso, porque se for seguir a regra, 34 municípios podem ser extintos. Isso é muito ruim, nós lutamos para criar esses municípios e agora acabar com esses eles é ruim para Mato Grosso”, completou.
Política
Estacionamento rotativo da capital pode estar com os dias contados
Durante o encontro, foi destacado que o contrato previa um pagamento mensal de cerca de R$ 650 mil por parte da prefeitura à empresa
Em reunião realizada no salão nobre da Prefeitura de Cuiabá, o prefeito Abilio Brunini anunciou a intenção de romper o contrato com a CS Mobi, empresa responsável pelo estacionamento rotativo da capital. Segundo o prefeito, a prioridade é buscar um rompimento amigável entre as partes, mas caso isso não seja viável a administração municipal recorrerá a meios jurídicos para encerrar o contrato.
No entanto, ao longo de dois anos, apenas quatro parcelas foram quitadas, o que teria levado a CS Mobi a contrair um empréstimo no final de 2024, utilizando a Prefeitura de Cuiabá como fiadora. Essa prática, além de não ter uma lei aprovada pelo Legislativo, gerou prejuízos à gestão que assumiu em janeiro deste ano, conforme ressaltado pelo prefeito.
“O empréstimo feito no final do mandato passado causou um impacto significativo na atual gestão. Com uma administração séria do dinheiro público é possível investir os mesmos R$ 600 mil que estavam previstos no contrato, ao longo de dois anos, e construir uma cidade do futuro, com base no projeto aprovado pela própria CS Mobi”, declarou Abilio.
O prefeito também afirmou os cuiabanos não se adaptaram ao modelo de estacionamento rotativo implementado pela empresa, o que contribuiu para os problemas de operacionalização do serviço. Além disso, Brunini destacou que as obras propostas pela CS Mobi não oferecem vantagem urbanística ou financeira significativa para Cuiabá, tornando inviável a continuidade do contrato.
Diante do cenário, o prefeito determinou que a Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos Delegados (Arsec) realize uma auditoria detalhada no contrato e solicitou à Procuradoria do Município a elaboração de um parecer técnico que avalie a viabilidade e os desdobramentos legais do rompimento.
Para finalizar os trâmites, uma nova reunião será realizada na próxima semana com o objetivo de definir os últimos detalhes para que as partes cheguem a um acordo sobre a forma de encerrar o contrato.
A administração municipal avalia também a possibilidade de reestruturar o modelo de estacionamento rotativo na cidade, sempre priorizando soluções que atendam aos interesses da população.
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