LÍDER DO PL
Bolsonaro: MST não agiu enquanto era presidente; ao lançar candidatura no interior
O PL deve indicar o vice para compor a chapa majoritária
Política

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante ato realizado na noite desta segunda-feira (8), oficializou seu apoio à candidatura de Francisco Mendes, mais conhecido como Chico Mendes, à prefeitura de Diamantino (200 km de Cuiabá). Antes do ato, que foi realizado em frente ao aeroporto da cidade, Bolsonaro e Mendes se reuniram na casa do próprio candidato, sem participação da imprensa. Irmão do Ministro Gilmar Mendes, Chico tenta seu terceiro mandato.
“É muito importante as eleições municipais no presente ano. Não apenas para prefeito, mas para vereadores também. Aqui o nosso pré-candidato é o Chico Mendes”, disse Bolsonaro em discurso ao lado do próprio Chico e com apoiadores. O PL deve indicar o vice para compor a chapa majoritária.
Chico Mendes, segundo pesquisa MT dados, divulgada em outubro último, lidera com 42% as intenções de votos na cidade. O irmão do ministro decano do STF também possui fazendas na região e tem bom trânsito com o setor agrícola.
Bolsonaro afirmou em seu discurso de que durante seu governo não foi registrada nenhuma invasão de terras por parte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e exaltou a política armamentista adotada em sua gestão. Durante todo seu mandato, o ex-presidente encampou a bandeira de “invasão zero” e chegou a classificar o movimento que luta pela reforma agrária como “terrorista”.
“Nós queremos o respeito à propriedade privada, respeito à família, não à liberação das drogas, não ao aborto, à ideologia de gênero. Ao longo dos nossos 4 anos, todos os problemas que o mundo teve, conseguimos completar o ano de 2022 com saldo em caixa”, disse.
“Quando fui presidente, o MST não agiu. Demos a vocês, pessoas de bem, o direito de legítima defesa. Arma é algo para ser usada com responsabilidade. Arma evita mortes”, disse, citando que os índices de homicídio em sua gestão diminuíram.
Jair Bolsonaro dorme em Diamantino nesta segunda-feira (8). Na manhã desta terça-feira (9), ele viaja para Campo Novo do Parecis, onde cumprirá uma extensa agenda com participação na Parecis Super Agro e também oficializa apoio a candidatura de Edilson Piaia, produtor rural e pré-candidato a prefeito pelo PL.

Política
Polícia Civil deflagra operação contra crimes sexuais infantis em sete cidades de MT
Ação cumpriu 16 ordens judiciais em investigação sobre abusos cometidos por falso médico com envolvimento político em Canarana. Novas vítimas foram identificadas.

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia de Canarana, deflagrou na manhã desta quinta-feira (17/7) a Operação Verdades Secretas, que apura a prática de crimes sexuais contra crianças e adolescentes. A ação teve como objetivo o cumprimento de 16 medidas judiciais, incluindo mandados de busca e apreensão e ordens de quebra de sigilo telemático.
A investigação teve início a partir de denúncias envolvendo um homem que se apresentava falsamente como médico e que mantinha vínculos políticos no município de Canarana (MT). Ele é apontado como autor de múltiplos abusos sexuais. De acordo com a Polícia Civil, há indícios concretos de diversas vítimas já identificadas.
As diligências foram realizadas simultaneamente nas cidades de Canarana, Água Boa, Querência, Gaúcha do Norte, Rondonópolis, Várzea Grande e Sorriso, todas em Mato Grosso, além de um mandado cumprido em Recife (PE).
Entre os alvos da operação estão oito pessoas ligadas ao principal investigado, incluindo sete mulheres que mantinham relações próximas com ele, aparentemente sem saber da existência uma da outra e um homem suspeito de envolvimento direto na produção e compartilhamento de material pornográfico envolvendo menores.
As investigações apontam que o principal suspeito se aproximava de mulheres com filhas ou com acesso direto a crianças, em um padrão recorrente de atuação. Há indícios de que algumas dessas mulheres possam ter colaborado de forma indireta com os abusos. Durante as buscas, foram apreendidos celulares, computadores e outros dispositivos eletrônicos, que agora serão analisados para identificar outras possíveis vítimas e eventuais novos envolvidos.
Um dos episódios revelados durante a operação aponta que uma das investigadas teria realizado um aborto sob orientação do falso médico, embora a gestação não fosse dele. A conduta revela um cenário de manipulação e abuso psicológico. Além disso, novas vítimas de abuso sexual infantil foram localizadas, o que aumenta a gravidade do caso e reforça a necessidade de aprofundamento das investigações.
O principal suspeito está preso preventivamente, alvo de quatro mandados distintos, expedidos em inquéritos já concluídos. Ele foi formalmente indiciado por diversos crimes sexuais, com base nas provas reunidas até o momento.
*Sob supervisão de Gene Lannes
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