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DISPUTA ALENCASTRO

Bezerra diz estranhar recuo de Emanuel e que ele vai virar ‘saco de pancadas’

O prefeito afirmou que não irá se envolver na disputa eleitoral deste ano

Publicado em

Política

Foto Câmara dos Deputados

Presidente estadual do MDB, Carlos Bezerra (MDB) considerou muito “estranho” o anúncio do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), de que não participará da disputa eleitoral neste ano e focará em concluir sua gestão. Na avaliação do ex-deputado federal e líder maior do MDB regional e uma das grandes expressões do partido, no país, Emanuel se transformará em “saco de pancadas”.

Bezerra relembrou que até pouco tempo atrás, Emanuel insistia em uma candidatura própria da sigla na Capital, fato que Bezerra não concorda.

“Eu tenho conversado com ele muito pouco, mas, politicamente, isso é muito ruim pra ele. Ele precisa de alguém na eleição que defenda a administração dele. Se ele não participar, vai receber pancada de todos os lados. Se transformará em um saco de pancadas”, disse Bezerra.

 

Emanuel Pinheiro e Bezerra não possuem relação de proximidade desde o ano passado, quando o prefeito tentou defender um novo nome para presidir o partido no Estado. Contudo, o político ganhou a disputa ao se aliar à deputada estadual Janaina Riva (MDB).   Bezerra e a direção estadual do MDB chegaram a tentar, sem sucesso, ficar com o comando do MDB da Capital, para levar o partido a apoiar o presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (União).

Após muitas disputas, a sigla acabou permanecendo com Francisco Faiad como presidente. Emanuel chegou a anunciar uma candidatura da sigla, mas mudou o tom na semana passada.

O prefeito afirmou que não irá se envolver na disputa eleitoral deste ano. Segundo ele, o seu foco será concluir as últimas obras e iniciar o arrojado programa de tapa-buracos com a meta de resolver o problema em até 60 dias.

“Eu não vou me envolver com eleição e acho que é isso que a população quer de mim. Quer o prefeito ‘prefeitando’, administrando Cuiabá”, afirmou em coletiva de imprensa.

Emanuel também disse que não precisa necessariamente de uma candidatura para defender a sua gestão, e que ele e seus aliados farão isso “assim como a população”.

“Deus e o povo cuiabano já me abençoou com dois mandatos de prefeito eleito e reeleito, e estou honrando esse compromisso. Vamos deixar o processo eleitoral para a população cuiabana, que é muito politizada e saberá escolher”, completou.

 

 

 

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CPI investiga contrato de R$ 145 milhões e ex-prefeito Emanuel vira alvo de suspeitas e pedido de indiciamento

Durante a sessão, vereadores criticaram duramente o ex-prefeito, lembrando inclusive o episódio em que Emanuel foi flagrado guardando maços de dinheiro no paletó.

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Foto: Secom Cuiabá

A oitiva do ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), nesta segunda-feira (7), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Estacionamento Rotativo, aprofundou as suspeitas sobre um contrato de R$ 145 milhões firmado no último dia de seu mandato. O acordo com a empresa CS Mobi prevê a requalificação de calçadas e ruas no entorno do Mercado Municipal Miguel Sutil e a concessão de 30 anos de exploração do estacionamento rotativo.

Durante a sessão, vereadores criticaram duramente o ex-prefeito, lembrando inclusive o episódio em que Emanuel foi flagrado guardando maços de dinheiro no paletó. O presidente da CPI, vereador Rafael Ranalli (PL), foi direto:
“Quem foi filmado guardando dinheiro no paletó precisa explicar até a última vírgula desse contrato. Não é só uma questão técnica, é moral.”

A vereadora Maysa Leão (Republicanos) alertou para o risco de comprometimento das finanças públicas por décadas:
“A população foi levada a acreditar que todo o centro histórico seria reconstruído. A verdade é que se resume a algumas ruas e a um rombo que pode durar 30 anos.”

Ela destacou que, se a arrecadação do estacionamento não alcançar os valores previstos, a Prefeitura poderá ter que cobrir a diferença com dinheiro público, afetando áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura.

Outro ponto levantado foi a possível vinculação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) como garantia da PPP. Emanuel negou, mas documentos técnicos apontam que o tema deveria ter sido submetido ao plenário da Câmara, o que não aconteceu.

O ex-prefeito se defendeu, alegando que sofre perseguição política:
“Não conheço ninguém da empresa. É uma parceria que vai trazer benefícios. Sobre o caso do paletó, confio na Justiça e na minha inocência.”

O relator da CPI, vereador Dilemário Alencar (União Brasil), rebateu:
“O senhor deixou um passivo milionário para Cuiabá e foi flagrado recebendo dinheiro. Quem garante que esse contrato não segue o mesmo caminho?”

Ao final da sessão, Dilemário anunciou que irá propor o rompimento do contrato, o indiciamento de Emanuel Pinheiro e o envio do relatório da CPI ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas. O atual prefeito, Abilio Brunini (PL), também deverá receber recomendações sobre os impactos fiscais da concessão.

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