Mídia e Poder
Artigo expõe relação entre mídia e poder na gestão Flávia Moretti em VG
Texto crítico acusa a gestão de usar recursos públicos para moldar narrativas, influenciar veículos locais e limitar a independência jornalística.
Política
A análise escrita pelo estudante de Direito Williamon da Silva Costa reacendeu o debate sobre a relação entre imprensa e poder público em Várzea Grande. No artigo, ele questiona a independência de parte dos veículos locais e aponta para uma suposta estratégia da gestão da prefeita Flávia Moretti para controlar narrativas por meio de investimentos pesados em publicidade institucional.
O autor afirma que muitos meios de comunicação passaram a depender financeiramente dos contratos da Prefeitura, situação que, segundo ele, comprometeria a capacidade de fiscalização. Em suas palavras, a cidade vive um cenário em que “a neutralidade virou lenda urbana” e onde manchetes se confundem com material de divulgação oficial.
Um dos principais alvos do texto é a secretária de Comunicação, Paola Carlini, apontada como figura central na distribuição dos recursos e responsável por alimentar pautas positivas, além de supostamente pressionar ou isolar críticos. O autor cita ainda episódios em que Paola teria incentivado “fake news” contra vereadores, o que ele descreve como um sinal de desgaste e contradição dentro da SECOM.
O artigo também questiona o decreto de calamidade financeira assinado por Flávia Moretti. Para Williamon, a medida amplia o controle sobre o orçamento municipal e reduz a fiscalização. Ele critica diretamente o discurso oficial que atribui rombos à gestão anterior e afirma que a prática tem servido para flexibilizar gastos, levantando dúvidas sobre transparência.
Apesar do tom contundente, o texto ressalta que veículos independentes seguem resistindo, citando o Jornal VG Notícias e o Jornal O Mato Grosso como exemplos de imprensa que ainda exerce função crítica. Para ele, o problema não é apenas a mídia que vende elogios, mas a população que passa a consumi-los como notícias legítimas.
Encerrando o artigo, Williamon afirma não ter vínculos políticos e diz falar como cidadão inconformado. “Não tenho rabo preso com esquema algum”, declara, defendendo que Várzea Grande precisa despertar para o risco de uma comunicação pública usada como instrumento de poder e não de informação.
A repercussão do texto mobilizou debates nas redes sociais e no meio político local. Até o momento, a Prefeitura e a Secretaria de Comunicação não emitiram resposta formal ao conteúdo do artigo.
Política
Lula pede ao Conselhão estudo sobre fim da jornada 6×1 e redução da carga de trabalho
Presidente propõe ao Conselhão debater o fim da escala 6 dias de trabalho por 1 de folga e redução da jornada para melhorar qualidade de vida do trabalhador
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitou ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (Conselhão) que avalie formas de viabilizar a redução da jornada de trabalho no Brasil. A sugestão foi feita durante reunião realizada nessa quinta-feira (4/12). Ele defendeu, inclusive, o fim da chamada “jornada 6 por 1”, que prevê seis dias de trabalho por um de descanso.
“Por que então não reduziu a jornada de trabalho? Para que serviu todos esses avanços tecnológicos, então? O que é reduzir essa jornada, de 44 horas semanais para 40? Qual é o prejuízo que isso tem para o mundo? Nenhum”, argumentou.
Não colhem os benefícios
Lula criticou o fato de que, apesar da tecnologia ter elevado significativamente a produtividade, os trabalhadores não estariam colhendo os benefícios em termos de qualidade de vida. Ele relembrou sua época de sindicalista, quando a produção aumentava e a estrutura de trabalho era muito diferente.
Atualmente, tramita no Congresso Nacional uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) com o objetivo de acabar com a escala 6×1. Em sua fala, Lula sugeriu que o Conselhão estude “com muito carinho” essa possibilidade nas próximas reuniões.
Medidas mais eficazes contra o feminicídio
Além da jornada de trabalho, o presidente pediu ao órgão que proponha medidas mais eficazes de combate a crimes graves, como feminicídio e pedofilia, em referência a um caso recente em São Paulo, em que uma mulher teve as pernas mutiladas após ser atropelada e arrastada por um homem.
O Conselhão reúne empresários, sindicalistas, pesquisadores, artistas e representantes de movimentos sociais, e atua como órgão de assessoramento presidencial para políticas públicas em diversas áreas.
*Sob supervisão de Daniel Costa
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