“Reviravolta”
Após prisão de ex-ministro PT “ganha força” com Prof. Maria Lúcia em MT
Coincidência ou não, depois do escândalo envolvendo bolsonarista, partidos de esquerda anunciam novas ações
Política
Era tudo que os membros da oposição estavam esperando, um fato negativo que de alguma forma ou de outra, viesse ligar a gestão do presidente, Jair Bolsonaro. Assim, ocorreu com a prisão do ex-ministro da educação, Milton Ribeiro preso nesta semana, por suposto envolvimento em um esquema, evolvendo pastores de Igreja, para beneficiar alguns municípios.
Para alguns especialistas, a proposta já vinha sendo avaliada, devido a iminência da “explosão” de alguns escândalos envolvendo a gestão do presidente, por isso as reviravoltas estão sendo notadas e anunciadas em praticamente todos os estados brasileiros.
A projeção do nome da professora Maria Lúcia (PC do B), como pré-candidata para concorrer ao Governo do Estado de Mato Grosso, não ficou na surpresa de todos, pelo contrário, já era esperado uma ação da esquerda no cenário político da região.
As cogitações já tomaram conta de toda região, envolvendo até o nome do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, que após dezenas de lives anunciando vários nomes para o embate estadual, desta vez evitou falar sobre o assunto.

Foto: Luiz Alves/ Secom-CBA
Segundo fontes e de acordo com o “Aracuã do Pantanal”, além do ex-presidente e pré-candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a professora já contaria com apoio da deputada federal, Rosa Neide, dos deputados, Lúdio Cabral e Valdir Barraco, como também, do prefeito da capital, Emanuel e todo seu grupo, já que na composição, a família Pinheiro teria garantido as pré-candidaturas seja a reeleição do deputado federal, Emanuelzinho, e a busca pela vaga no Senado, com a primeira-dama, Marcia Pinheiro.

Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre
“Indícios apontam que o prefeito conseguiu os mecanismos desejados, para tentar salvar a reeleição de Emanuelzinho Pinheiro, seria uma “mão lavando a outra”.
Hoje, é correto afirmar que a reeleição do governador, Mauro Mendes não depende de apoio externo, pelo contrário, o seu grupo interno está coeso, a sua pré-candidatura segue “caminhos” embalados por entrega de obras e lançamentos de serviços, em vários setores pelo estado todo, conquistando adeptos por onde passa, deixando apenas para a pessoa do Mauro Mendes, decidir se segue na disputa pelo Governo do Estado, ou vai deixar nas mãos de outros interessados.

Foto: Mayke Toscano
Política
Audiência na ALMT discute impacto do ICMS e perdas para grandes municípios de MT
A retirada do critério populacional prejudica diretamente as cidades mais populosas e reduz a capacidade de investimento
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou, nesta quinta-feira (6), uma audiência pública para discutir os critérios de cálculo dos Índices de Participação dos Municípios (IPM/ICMS), definidos pela Lei Complementar 746/2022, e as consequências das mudanças para cidades como Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis.
O debate, proposto pelo deputado Faissal Calil (Cidadania) em parceria com a vereadora Paula Calil (PL), tratou das perdas de arrecadação provocadas pela exclusão do critério populacional e pela redução do valor adicionado fiscal, que afetam diretamente os repasses do ICMS principal imposto de arrecadação dos municípios.
Faissal alertou que Cuiabá perdeu quase metade de sua participação, caindo de 12% para 7% do total distribuído pelo estado. “A capital atende demandas regionais, especialmente na saúde, e precisa de recomposição urgente do orçamento”, afirmou.
A vereadora Paula Calil reforçou que a capital deixa de receber cerca de R$ 140 milhões por ano, defendendo a volta do critério populacional como base de cálculo. Já a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti, destacou que os novos parâmetros não refletem a realidade dos municípios, especialmente em áreas como infraestrutura e educação.
Durante o encontro, o representante da Sefaz-MT, Eliezer Pereira, apresentou uma proposta de ajuste na lei para incluir novos critérios de ponderação, como população, saúde, educação e agricultura familiar, visando reduzir as desigualdades.
Segundo estudo apresentado pelo economista Vivaldo Lopes, Cuiabá deixará de receber cerca de R$ 145 milhões por ano até 2026. Ele ressaltou que, embora a capital contribua com 30% da arrecadação do ICMS estadual, recebe apenas R$ 550 milhões valor considerado desproporcional.
O economista Maurício Munhoz, do TCE-MT, alertou que a retirada do critério populacional prejudica diretamente as cidades mais populosas e reduz a capacidade de investimento em políticas públicas essenciais.
*Sob supervisão de Daniel Costa
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