DESTEMPERADA
Aos gritos e em tom agressivo Flávia dispara “Eu fiz, e a minha gestão faz”
Em tom exaltado, Flávia Moretti acusa Kalil Baracat de tentar se apropriar de obra e expõe despreparo ao gritar em entrevista pública.
Política

Em um discurso carregado de tensão política, a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti, subiu o tom ao responder declarações do ex-prefeito Kalil Baracat sobre a maternidade municipal. Visivelmente exaltada e aos gritos, Flávia afirmou que Kalil tenta se apropriar de uma obra que, segundo ela, é fruto exclusivo de sua administração, demonstrando despreparo para lidar com críticas públicas.
“O hospital, vou falar, porque o VG Notícias publicou ontem o Kalil falando que é gestão dele. Ficou três anos para o Kalil escolher a área do hospital. Três anos! Eu cheguei aqui, a Caixa Econômica falou: prefeita, é só você escolher a área. E eu escolhi na hora a área, porque eu sabia onde tinha um equipamento público de 20 mil metros quadrados”, declarou.
A prefeita criticou duramente a gestão anterior pela demora na escolha do local. “Eles desapropriaram uma área por quatro, cinco milhões de reais no interior, lá por baixo do Nova Várzea Grande, de cinco mil metros quadrados para colocar a maternidade, mas não cabia porque o Ministério da Saúde falou que tinha que ser uma área de vinte mil metros quadrados porque o projeto era próprio, era um projeto específico para 120 leitos”, disse.
Em tom ainda mais agressivo e descontrolado, Flávia disparou: “Não vem não, Kalil. Não vem não. Porque quem escolheu em 10 dias a área da maternidade que ficou 3 anos para você escolher, fui eu. E quem correu atrás de projeto, licitou e fez tudo foi a minha gestão. Fui eu, não foi ninguém não. Não vem querer ganhar louros agora porque o recurso estava para ser perdido e não perdeu porque eu estava aqui. Porque se você tivesse ganho, ia ter perdido”.
O episódio expôs não apenas a disputa acirrada pelo reconhecimento de obras em Várzea Grande, mas também um comportamento considerado despreparado para uma gestora municipal: ao se exaltar publicamente aos gritos, Flávia Moretti transformou uma entrevista em palco de ataque pessoal, afastando o tom institucional que se espera de uma prefeita.
Mesmo com apenas nove meses de gestão, Flávia Moretti tem se autointitulado como a “melhor prefeita” da cidade, sem apresentar entregas concretas que justifiquem esse título, o que alimenta críticas de opositores e de parte da população sobre sua postura e condução administrativa.
Veja vídeo:

Política
Mendes diz que declarações sobre delegacia da mulher foram mal interpretadas
Governador afirma que Estado já possui mecanismos de proteção, como a Patrulha Maria da Penha, e critica oposição por distorcer palavras

O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que suas declarações sobre a instalação de uma Delegacia da Mulher 24 horas em Várzea Grande foram mal interpretadas e distorcidas por adversários políticos. Segundo ele, os críticos ignoram que nunca implementaram políticas de defesa das mulheres no estado.
Mendes destacou que Mato Grosso já dispõe de mecanismos de proteção, como a Patrulha Maria da Penha, presente em diversas cidades e acionável em casos de violência doméstica. “Foi absolutamente mal interpretada. A Polícia Civil e as forças de segurança têm inúmeros mecanismos. A sensação de impunidade faz com que alguns cidadãos cometam crimes. Como prever isso?”, questionou o governador.
A polêmica teve início após Mendes afirmar que “não seria doloroso” mulheres de Várzea Grande atravessarem a ponte até Cuiabá para registrar boletins de ocorrência, justificando que não pretende transformar a delegacia da cidade em unidade 24 horas. O governador explicou que seria necessário contratar cerca de 700 delegados para manter todas as delegacias da mulher em funcionamento, representando alto custo para os cofres públicos.
As declarações provocaram críticas da deputada Janaina Riva (MDB), que classificou a fala como um “tapa na cara das mulheres”, afirmando que o governo prioriza investimentos em infraestrutura em detrimento da segurança feminina.
Em resposta, Mendes afirmou que sua gestão tem promovido campanhas de conscientização sobre a violência contra a mulher, alertando que quem comete esse tipo de crime pode pegar até 40 anos de prisão. Sobre as críticas da oposição, o governador afirmou não se surpreender: “Cabe aos adversários fazer difamação porque não têm capacidade de construir. Mas isso é democracia. Não dá para sair brigando com todo mundo que está falando merda por aí”, concluiu.
*Sob supervisão de Daniel Costa
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