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Ao registrar BO, prefeito Emanuel Pinheiro pede que delegacia apure divulgação de falso calendário de vacinas

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Da Redação

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, registrou na tarde desta quinta-feira (25), um boletim de ocorrência e um pedido de investigação na Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos da Polícia  Judiciária Civil, sobre a propagação de ‘fake news’ que gerou congestionamento e a suspensão de agenda para vacinação exclusivo para idosos de 75 a 79 anos e sobre um possível ataque cibernético. 

A notícia falsa que vincula  o site oficial sobre as vacinas https://vacina.cuiaba.mt.gov.br com um calendário de vacinação falso acarretou em mais de um milhão de acessos em 24h logo,  fugindo da normalidade de 17 mil acessos neste mesmo período.  Os acessos vieram de todas as partes do mundo, mas principalmente de países como a Nigéria e Estados Unidos da América (EUA) e demais estados do Brasil, como Goiânia, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rio Grande do Norte e São Paulo.

“Eu vim fazer a denúncia e pedir uma investigação séria , célere e apurada da nossa Polícia Civil , através dessa Delegacia de Combate aos crimes virtuais. Um  verdadeiro crime, um atentado a população cuiabana que vive hoje uma instabilidade emocional, psicológica  é uma verdadeira angústia em busca da vacina e em busca do cumprimeto que a Prefeiura vem fazendo com toda seriedade e  responsabilidade  do plano municipal  de imunização, que estava ocorrendo perfeitamente nos últimos 60 dias com toda tranquilidade e organização. Foram  imunizadas  50 mil doses aplicadas  e então, nos deparamos com essa violência que  proporcionou o alarme falso para população e um pânico em idosos em grupo de prioridade na faixa etária 75 a 79 anos e ocorreu uma sobrecarga do sistema ao colapso”, comentou o prefeito.

Pinheiro solicita que a delegacia  encontre os culpados e que a lei seja aplicada. ” Esses criminosos paguem na lei doa a quem doer. Me indignou a atitude dessas pessoas criminosas.  Fiz um  boletim de ocorrência e anexos no processo e relatórios parciais do sistema.  Quero que os responsáveis sejam  identificados e responsabilizados Tudo estava ocorrendo bem , estávamos sendo referência para todo país e estamos prontos para ampliar e aplicar o drive thru, caso necessário. Estamos prezando pelo conforto e atentos para que não ocorra aglomeração. Mas esse episódio  tem que ser investigado”, concluiu o prefeito.     

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CPI investiga contrato de R$ 145 milhões e ex-prefeito Emanuel vira alvo de suspeitas e pedido de indiciamento

Durante a sessão, vereadores criticaram duramente o ex-prefeito, lembrando inclusive o episódio em que Emanuel foi flagrado guardando maços de dinheiro no paletó.

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Foto: Secom Cuiabá

A oitiva do ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), nesta segunda-feira (7), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Estacionamento Rotativo, aprofundou as suspeitas sobre um contrato de R$ 145 milhões firmado no último dia de seu mandato. O acordo com a empresa CS Mobi prevê a requalificação de calçadas e ruas no entorno do Mercado Municipal Miguel Sutil e a concessão de 30 anos de exploração do estacionamento rotativo.

Durante a sessão, vereadores criticaram duramente o ex-prefeito, lembrando inclusive o episódio em que Emanuel foi flagrado guardando maços de dinheiro no paletó. O presidente da CPI, vereador Rafael Ranalli (PL), foi direto:
“Quem foi filmado guardando dinheiro no paletó precisa explicar até a última vírgula desse contrato. Não é só uma questão técnica, é moral.”

A vereadora Maysa Leão (Republicanos) alertou para o risco de comprometimento das finanças públicas por décadas:
“A população foi levada a acreditar que todo o centro histórico seria reconstruído. A verdade é que se resume a algumas ruas e a um rombo que pode durar 30 anos.”

Ela destacou que, se a arrecadação do estacionamento não alcançar os valores previstos, a Prefeitura poderá ter que cobrir a diferença com dinheiro público, afetando áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura.

Outro ponto levantado foi a possível vinculação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) como garantia da PPP. Emanuel negou, mas documentos técnicos apontam que o tema deveria ter sido submetido ao plenário da Câmara, o que não aconteceu.

O ex-prefeito se defendeu, alegando que sofre perseguição política:
“Não conheço ninguém da empresa. É uma parceria que vai trazer benefícios. Sobre o caso do paletó, confio na Justiça e na minha inocência.”

O relator da CPI, vereador Dilemário Alencar (União Brasil), rebateu:
“O senhor deixou um passivo milionário para Cuiabá e foi flagrado recebendo dinheiro. Quem garante que esse contrato não segue o mesmo caminho?”

Ao final da sessão, Dilemário anunciou que irá propor o rompimento do contrato, o indiciamento de Emanuel Pinheiro e o envio do relatório da CPI ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas. O atual prefeito, Abilio Brunini (PL), também deverá receber recomendações sobre os impactos fiscais da concessão.

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