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INCLUSÃO SOCIAL

Acolhidos da Casa de Amparo participam de cursos para qualificação profissional

Dos 20 inscritos no curso de Atendimento ao Cliente, ministrado pelo Senar, sete alunos são acolhidos da Casa de Amparo do município

Publicado em

Política

Foto: Prefeitura de VG

Prefeito Kalil Baracat proporciona atendimento intensivo e qualificado as pessoas que se encontravam em situação de rua acolhidos na Casa de Amparo ‘Rogina Marques de Arruda’, recentemente inaugurada no município – com atividades culturais, físicas e laborais, bem como inscrições dessas pessoas em cursos de capacitação, para inserção ao mercado de trabalho.

“É importante que eles se sintam motivados e que tenham todas as oportunidades de reconstruírem suas vidas, e o mais importante, que tenham condições de se manterem, mas para que isso aconteça é necessário que estejam capacitados em uma determinada função. O nosso desejo é que todos os acolhidos possam vivenciar uma nova história de vida”, assegurou Kalil Baracat.

Dos 20 inscritos no curso de Atendimento ao Cliente, ministrado pelo Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), e que está sendo realizado na sede da Secretaria de Assistência Social, sete alunos são acolhidos da Casa de Amparo do município.

Bruno Viana Gomes, nasceu no Rio de Janeiro e há cinco anos vive em Mato Grosso. Ele conta que sempre trabalhou e que antes de ir para a rua, era casado e tinha família. “Desentendimentos afetaram o meu casamento, e de repente me vi sem emprego, sem casa e em condição de rua. Passei tempos ruins até ser abrigado na Casa de Amparo de Várzea Grande, onde todos me acolheram. Sou muito grato por essa oportunidade e agora estou me dedicando a esse curso e de outros que ainda vou fazer. Quero arrumar um emprego e constituir uma nova família”.

Já Elisvaldo Barbalho Dias, disse que a droga o afastou de sua família e o levou a condição de rua, porém ele mesmo pediu ajuda ao Centro Pop (Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua), para mudar essa condição. “Fui carinhosamente atendido e hoje estou participando das atividades da casa e esta oportunidade no curso de Atendimento ao Cliente. Quero e vou mudar de vida, e depois procurar a minha família para mostrar a mudança na minha vida. Esse programa de inclusão é importante para aqueles que um dia se encontraram na condição de vulnerabilidade social e a Prefeitura de Várzea Grande está de parabéns por essa iniciativa”, elogiou.

Para a secretária de Assistência Social, Ana Cristina Vieira, é importante que essas pessoas possam ter um novo recomeço, e é isso que está gestão e parceiros estão se propondo a fazer, dando a eles a oportunidade de realizar cursos de capacitação, e se possível, serem inseridos no mercado de trabalho.

Para aqueles que não têm ainda a documentação em dia, a Casa de Amparo realiza diversas atividades laborais, como plantio e cuidado com hortas e oficinas culturais e atividades físicas, para que eles também possam se sentir úteis. “É necessário que todos os acolhidos percebam que nós estamos aqui para servir e que eles contam com o apoio do prefeito Kalil e da primeira-dama, promotora de Justiça Kika Dorileo Baracat, que tem um olhar todo especial as causas sociais e que tem sido idealizador e parceiros de diversas ações”, pontuou a secretária.

A instrutora do Senar, Bruna Rocha Machado disse que é importante levar conhecimento a todas as pessoas, independente de condição financeira, dando a elas a oportunidade de aprenderem um ofício, e de estarem aptas ao mercado de trabalho.

Em relação aos alunos vindos da Casa de Acolhimento, a professora elogiou a política de assistência social aplicada no município e destacou a importância desse público ter acolhida e apoio para uma mudança de vida. “A participação deles tem sido excelente. A princípio chegaram bastante acanhados, mas com o passar dos dias foram entendendo o conteúdo e já estão interagindo com os demais alunos e super participativos. É muito importante esse trabalho de inclusão e que eles possam voltar ao mercado de trabalho o quanto antes. O ser humano precisa estar incluído na sociedade, para que eles se sintam importantes, e a Prefeitura de Várzea Grande, tem dado essa oportunidade”, pontuou.

O coordenador do Núcleo de Qualificação Profissional da Secretaria de Assistência Social, Jovanil Flores da Silva, lembra que o curso de Atendimento ao Cliente faz parte do programa Qualifica + VG. “A marca foi criada para identificar os cursos dos parceiros da Secretaria de Assistência Social. O programa Qualifica foi lançado no mês de fevereiro deste ano e até o momento foram ofertados 70 cursos de qualificação profissional”.

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Política

Audiência na ALMT discute impacto do ICMS e perdas para grandes municípios de MT

A retirada do critério populacional prejudica diretamente as cidades mais populosas e reduz a capacidade de investimento

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Crédito: ALMT

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou, nesta quinta-feira (6), uma audiência pública para discutir os critérios de cálculo dos Índices de Participação dos Municípios (IPM/ICMS), definidos pela Lei Complementar 746/2022, e as consequências das mudanças para cidades como Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis.

O debate, proposto pelo deputado Faissal Calil (Cidadania) em parceria com a vereadora Paula Calil (PL), tratou das perdas de arrecadação provocadas pela exclusão do critério populacional e pela redução do valor adicionado fiscal, que afetam diretamente os repasses do ICMS principal imposto de arrecadação dos municípios.

Faissal alertou que Cuiabá perdeu quase metade de sua participação, caindo de 12% para 7% do total distribuído pelo estado. “A capital atende demandas regionais, especialmente na saúde, e precisa de recomposição urgente do orçamento”, afirmou.

A vereadora Paula Calil reforçou que a capital deixa de receber cerca de R$ 140 milhões por ano, defendendo a volta do critério populacional como base de cálculo. Já a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti, destacou que os novos parâmetros não refletem a realidade dos municípios, especialmente em áreas como infraestrutura e educação.

Durante o encontro, o representante da Sefaz-MT, Eliezer Pereira, apresentou uma proposta de ajuste na lei para incluir novos critérios de ponderação, como população, saúde, educação e agricultura familiar, visando reduzir as desigualdades.

Segundo estudo apresentado pelo economista Vivaldo Lopes, Cuiabá deixará de receber cerca de R$ 145 milhões por ano até 2026. Ele ressaltou que, embora a capital contribua com 30% da arrecadação do ICMS estadual, recebe apenas R$ 550 milhões  valor considerado desproporcional.

O economista Maurício Munhoz, do TCE-MT, alertou que a retirada do critério populacional prejudica diretamente as cidades mais populosas e reduz a capacidade de investimento em políticas públicas essenciais.

*Sob supervisão de Daniel Costa

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