Política
20% das emendas parlamentares deverão ir para saúde
Política
Projeto ainda terá que passar pela aprovação dos deputados em plenário
Da Redação
A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) apreciou 23 pautas durante a 7ª reunião ordinária realizada. Entre os pareceres, 12 foram contrários, seis favoráveis e dois vetos do Poder Executivo serão revistos pelos deputados membros.
Entre as propostas aprovadas pelos deputados Dr. Leonardo (PSD), Dilmar Dal Bosco (DEM) e pelo presidente da Comissão, deputado Pedro Satélite (PSD), presentes na reunião, está o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 3/2017, de autoria da deputada Janaina Riva (PMDB). O PEC propõe o aumento do limite mínimo de repasse de emendas parlamentares para a saúde de 14% para 20%.
De acordo com o presidente da CCJR, deputado Pedro Satélite, a saúde é hoje um dos problemas mais graves no Estado e que a PEC visa garantir um repasse maior por parte dos parlamentares. “Este projeto prevê aumentar o percentual mínimo, mas grande parte dos deputados já destina mais do que 12% das emendas para a saúde. Eu mesmo destinei mais de 60% de minhas emendas para os hospitais do norte do Estado”.
Com relação à saúde, também foi aprovado o Projeto de Lei (PL) 545/2015, do deputado Dr. Leonardo, que institui o programa “Palhaços Hospitalares”. A Comissão aprovou o PL com substitutivo integral e estabelece que tem o objetivo de contribuir para a boa saúde emocional das crianças internadas. “Temos relatos que ações que estimulam crianças internadas por meio de brincadeiras, leituras e apresentações têm resultados não somente com relação ao estado emocional, mas também no tratamento, ajudando na recuperação da saúde”.
O PL 536/2016, de autoria do deputado licenciado Wilson Santos, redefine o nome da “Arena Pantanal” como “Arena Governador José Fragelli”. A alteração foi aprovada pelos membros da CCJR, com a justificativa de que se trata de uma justiça e resgate histórico.
Executivo e Judiciário
Foram aprovados pelos relatores projetos encaminhados que tratam de matérias do Poder Executivo e do Poder Judiciário de Mato Grosso. O primeiro é o Projeto de Lei Complementar (PLC) 5/2017, que trata da alteração da vinculação da Defesa Civil da Secretaria de Estado de Cidades para a Casa Civil. E o PLC 10/2017 que regulamenta o Programa de Regularização Ambiental e do Cadastro Ambiental Rural de Mato Grosso.
Sobre o PL 488/2016, de autoria do deputado Dilmar Dal Bosco, altera e acrescenta dispositivos a Lei nº 10.433, de 20 de setembro de 2016, que trata do Programa de Recuperação de Créditos do Estado de Mato Grosso – Programa REFIS-MT.
A outra pauta apreciada que recebeu parecer favorável se trata da remuneração do profissional que faz mediação de conflitos no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, estabelecida no PL 129/2017. Todos esses projetos voltam para o plenário para votação dos deputados.
Acompanhamento
No intuito de possibilitar que os deputados, bem como a equipe responsável pela elaboração de matérias legislativas, acompanhem a apreciação dos relatores com relação a seus projetos, a CCJR encaminha a todos os gabinetes uma relação dos projetos que serão apreciados com duas semanas de antecedência e o parecer da equipe técnica da Comissão.
Apesar da orientação dos profissionais que compõem a CCJR, o parecer só é emitido pelo relator do projeto, ou seja, pelo deputado responsável para pauta. Por isso, é possível durante uma reunião da CCJR que haja alteração do parecer ou pedido de vista para que o projeto possa se ajustar de acordo com orientação.
O deputado Pedro Satélite, que preside a CCJR, explica que a ter conhecimento prévio que a matéria contém vício de iniciativa ou é inconstitucional, o assessor jurídico do gabinete pode se preparar e apresentar uma alternativa. “Assim evitamos que projetos que possam ser aproveitados sejam reprovados e arquivados. É uma oportunidade para reavaliar a proposta ou de dar o encaminhamento adequado, caso seja de competência de outro poder legislar sobre a matéria”.
Política
ALMT, TJM E INTERMAT RENOVAM PARCERIAS PARA AGILIDADE EM PROCESSOS
Eles renovaram o termo de parceria que busca dar mais agilidade aos processos de regularização fundiária no estado
Em reunião realizada na manhã desta terça-feira (14), na sede da Corregedoria-Geral de Justiça, A Assembleia Legislativa (ALMT), o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e o Instituto de Terras do Estado de Mato Grosso (Intermat) renovaram o termo de parceria que busca dar mais agilidade aos processos de regularização fundiária no estado.
A reunião se deu para formalizar a renovação da parceria para dar mais celeridade aos processos de regularização fundiária de áreas onde não há litígios ou conflitos. Em 2024, 18 mil escrituras de imóveis foram viabilizadas por meio do programa Solo Seguro e mais 20 mil processos estão prontos para serem regularizados nos cartórios mato-grossenses.
A Assembleia Legislativa garantiu ao programa um aporte de R$ 8 milhões, até o momento, para a regularização de áreas na região do Vale do Rio Cuiabá. De acordo com o presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho (União), houve um grande avanço no processo de regularização fundiária de áreas pacificadas, mas ainda há muito a ser feito. “Uma mudança significativa, viabilizada pela parceria entre os Poderes, foi a entrega das escrituras aos proprietários. Antes, os cidadãos só recebiam o título do imóvel. Além disso, o programa garantiu a gratuidade do processo, tornando a regularização acessível”.
O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Zuquim Nogueira, destacou a importância da iniciativa para resgatar a confiança dos cidadãos e cidadãs. “É uma satisfação poder dar continuidade a este projeto tão importante que resgata a autoestima das pessoas. Sem o registro, ninguém é proprietário de nada. Este é o maior programa de regularização fundiária do nosso estado, é um divisor de águas tanto para quem recebe a escritura quanto para os Poderes, que têm a oportunidade de entregar serviços à população”.
Para o corregedor-geral de Justiça do TJMT, desembargador José Luiz Leite Lindote, o projeto tem um grande alcance social, garantindo a quem mais precisa o acesso ao que lhe é de direito. “A nossa intenção é ampliar essa parceria para que mais pessoas possam receber o seu título de domínio do terreno, atingir o maior número de pessoas. Nós temos hoje 20 mil títulos em cartórios já podendo ser entregue e o trabalho de campo em fase de regularização, feito pelos demais consórcios municipais, é muito maior. Então nós precisamos dar amplitude a esse projeto social”, afirmou o desembargador.
O deputado Dr. João (MDB), que será primeiro-secretário na próxima Legislatura, afirmou que, além de justiça social, a regularização fundiária traz liberdade para os proprietários. “É um projeto extremamente importante para a sociedade como um todo e o engajamento do governo do estado, do Tribunal de Justiça e da Assembleia fortalece muito mais esse trabalho. Quem ganha é a população que vai conseguir a regularização fundiária o mais rápido possível e numa quantidade muito expressiva”.
De acordo com o presidente do Intermat, Francisco Serafim, a equipe trabalha para atualizar os dados e as metas de escrituras que deverão ser concluídas por meio da parceria. “Nós estamos extremamente satisfeitos e temos certeza que quem vai ganhar com isso é a é a população mais carente do estado de Mato Grosso. A regularização fundiária atende aqueles que necessitam ter um solo, ter uma casa, ter um terreno com segurança jurídica”.
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