Polícia
Taxa de homicídios de negros aumenta 15,7% em MT de 2005 a 2015, diz pesquisa
Polícia

Da Redação
O número de homicídios de negros em Mato Grosso subiu 15,7% em 11 anos, segundo dados do Atlas da Violência 2017, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). A pesquisa leva em consideração o número e as taxas de homicídios de pessoas negras em todos os estados entre os anos de 2005 e 2015.
De acordo com o levantamento, em 2005 a taxa de assassinatos da população negra era de 37,1 pessoas a cada 100 mil habitantes. Já em 2015, a taxa registrada foi de 42,9 homicídios a cada 100 mil habitantes.
No intervalo analisado pelo estudo, a maior taxa foi registrada no ano de 2014, quando 48,8 homicídios a cada 100 mil habitantes foram contra negros no estado.
“Os dados mais recentes da violência letal apontam para um quadro que não é novidade, mas que merece ser enfatizado: apesar do avanço em indicadores socioeconômicos e da melhoria das condições de vida da população entre 2005 e 2015, continuamos uma nação extremamente desigual, que não consegue garantir a vida para parcelas significativas da população, em especial à população negra”, diz trecho do estudo.
No Centro-Oeste, Mato Grosso fica atrás apenas de Goiás, que teve taxa de 56,7 assassinatos contra negros em 2015. Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal, registraram 28,5 casos e 35,3 mortes, respectivamente.
Em contraponto, a taxa de homicídios de pessoas não negras teve queda de 12,5% no período analisado. Em 2015, a taxa foi de 22,7 assassinatos a cada 100 mil habitantes.
O Atlas da Violência 2017 analisou dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, referentes ao intervalo de 2005 a 2015, e utilizou também informações dos registros policiais publicadas no 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do FBSP.
Fonte: G1 – MT

Polícia
Golpista que causou prejuízo milionário com pirâmide financeira usou nome falso e monitorava casa em SC com câmeras de segurança

S.M., de 45 anos, estava escondido na cidade de Palhoça, junto com sua companheira e a filha dela. Ele mantinha a casa, bastante simples, monitorada o tempo todo por câmeras de segurança. A Polícia Civil de Mato Grosso apurou que ele quase não saía de casa, abriu um site para venda de produtos variados e usava um nome falso na cidade.
O golpista, investigado pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) por lavagem de capitais, estelionato, pirâmide financeira e crimes contra relações de consumo, foi preso por uma equipe da Polícia Civil catarinense, após informações sobre sua localização levantadas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil e Decon.
Pedido de prisão
Em março do ano passado, a Decon instaurou uma investigação após diversas vítimas registrarem boletins de ocorrência informando que foram lesadas pelo bacharel em direito.
Ele prometia dividendos com juros mensais que variavam de 5 a 8% para quem aplicasse em uma plataforma de day trader, da agência FBS, que ele administrava comprando e vendendo moeda estrangeira, como dólares e euros.
Uma das vítimas ouvidas na Delegacia do Consumidor e que teve acesso às transações realizadas pelo golpista, desde 2019 S.M. não realizava operações com valores significativos por meio da agência FBS.
Em uma ocasião, para demostrar a uma das vítimas que não havia perdido os valores investidos, o golpista mostrou um extrato de nove contas com o valor de US$ 1 milhão de dólares, cada uma, e outro extrato com valor de aproximadamente 800 mil dólares, a fim de demonstrar que não havia perdido o dinheiro investido dos clientes e que possuía liquidez. Após desaparecer e não dar mais satisfação sobre os valores aplicados, as vítimas descobriram que as contas mostradas pelo golpista como sendo da agência FBS eram, na verdade, apenas contas ‘demo’, ou seja, uma simples simulação criada por ele e que, sequer, existiam de verdade.
Uma vítima ouvida na Decon narrou que em fevereiro de 2021, quando estava hospitalizada na UTI de um hospital em decorrência da covid, o golpista enviou um comprovante de transferência bancária, falsificado, para a esposa e a sócia da vítima.
As investigações da Decon começaram no final de março de 2022, assim que as primeiras vítimas registraram boletins de ocorrência. “Os elementos de informação comprovaram a materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria em desfavor do investigado, cujo número de vítimas supera 100 pessoas e o valor do prejuízo causado pode chegar aos R$ 100 milhões de reais, conforme depoimentos colhidos”, explicou o delegado Rogério Ferreira, responsável pelo inquérito policial.
Fonte: Policia Civil MT – MT
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