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OPERAÇÃO RAGNATELA

SERVIDORES PÚBLICOS, EMPRESÁRIOS E DJ ATUAVAM EM ESQUEMA DE SHOWS DO CV EM MATO GROSSO

A ação criminosa contava ainda com apoio de agentes públicos, que fiscalizavam os locais e expediam licença para a realização dos shows

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Polícia

Polícia Federal

Imagem ilustrativa

ATUALIZADA ÀS 10h00 – Dois servidores públicos, empresário e DJ, são alvos da Operação Ragnatela, deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO-MT) para desarticular membros de uma facção criminosa que usavam casas noturnas de Cuiabá para lavar dinheiro do crime.

Segundo informações, a investigação apontou a participação de um policial penal e de um fiscal da prefeitura, que já foram afastados do cargo por ordens judiciais. Vale destacar também que 4 casas de shows tiveram suas atividades suspensas e contas dos alvos foram bloqueadas.

Nesta fase inicial da operação, até o momento, 8 pessoas já foram presas e 36 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. As equipes cumpriram ainda 9 sequestros de bens e imóveis e 13 apreensões de veículos. Consta na investigação que criminoso compraram uma casa noturna em Cuiabá pelo valor de R$ 800 mil, pagos em espécie.

A partir disso, o grupo começou a produzir shows de cantores nacionais conhecidos, custeados pela facção criminosa em conjunto com os promotores de eventos.

A ação criminosa contava ainda com apoio de agentes públicos, que fiscalizavam os locais e expediam licença para a realização dos shows sem a documentação necessária. A facção determinava ainda que não fossem contratados artistas de outros estados onde a facção rival é atuante, como por exemplo, São Paulo.

A força-tarefa da operação lembrou do show de MC Daniel, em 2023, quando ele foi hostilizado e saiu escoltado pela polícia. O integrante da facção criminosa, que promoveu o show do cantor, foi punido pela facção sob pena de ficar sem produzir eventos e trazer shows para Cuiabá por dois anos.

 

 

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Polícia Civil apreende carne clandestina e prende açougueiro em Aragarças

Operação Ganado flagra abate ilegal e comércio de produto sem procedência; pena pode chegar a cinco anos de prisão.

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Foto:PJC

A Polícia Civil de Aragarças (GO) deflagrou, na manhã de quinta-feira (15), a Operação Ganado, voltada ao combate do abate clandestino e da comercialização irregular de carne bovina em estabelecimentos comerciais da região. A ação resultou na prisão em flagrante de um açougueiro e na apreensão de aproximadamente 100 quilos de carne sem procedência e imprópria para o consumo.

De acordo com o suspeito, o animal teria sido abatido em uma fazenda no município vizinho de Bom Jardim de Goiás. No entanto, ele não apresentou a nota fiscal nem a Guia de Trânsito Animal (GTA) — documentos obrigatórios para o transporte e a venda da carne. A ausência desses registros configura crime contra a ordem tributária, conforme a Lei nº 8.137/1990, cuja pena pode chegar a cinco anos de reclusão.

A operação contou com o apoio de equipes da Vigilância Sanitária, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). A carne apreendida foi imediatamente descartada e o estabelecimento autuado administrativamente com multa por comercializar produto de origem duvidosa.

Após ser detido, o açougueiro foi conduzido ao Hospital Getúlio Vargas para exame clínico cautelar e, em seguida, encaminhado à unidade prisional do município, onde permanece à disposição da Justiça, aguardando audiência de custódia.

O nome da operação, Ganado, faz referência ao termo espanhol para “gado”, numa alusão direta à natureza da investigação. A Polícia Civil informou que novas ações de fiscalização devem ser realizadas nos próximos dias, com o objetivo de coibir práticas ilegais e garantir a segurança alimentar da população.

 

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