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ADVOGADO EXECUTADO

Rabaneda: ‘Não podemos concluir que há demora’, sobre investigação da execução do advogado Zampieri

A investigação é conduzida pelo delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Publicado em

Polícia

depositphotos

Imagem Ilustrativa

O advogado de Mato Grosso Ulisses Rabaneda, Conselheiro Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, foi bem enfático ao afirmar que a instituição está acompanhando o desenrolar das investigações sobre a execução do advogado Roberto Zampieri, no último dia 5 em Cuiabá. Ele pontuou que “qualquer violência contra o advogado é preocupante”. Considerou também que a investigação é complexa e por isso não se pode concluir que há uma demora nas apurações.

Existe a denúncia de dois irmãos, apontados como ex-clientes do advogado. Eles alegam que Roberto teria ficado com uma quantia de R$ 672 mil de forma irregular. Um boletim de ocorrência foi registrado em 2021, contudo, o delegado afirmou que se trata apenas de um boletim de ocorrência e que não há nada concreto. Rabaneda defendeu que, caso fique provado que o crime foi motivado pela atuação profissional de Zampieri, a punição do culpado terá que ser “exemplar”.

O caso

Advogado Roberto Zampieri na noite do dia 5 deixou o escritório onde trabalhava, no bairro Bosque da Saúde, entrou no carro e foi surpreendido pelo suspeito, que disparou várias vezes contra ele. Estima-se que mais de 10 tiros foram disparados.

“Eu tenho acompanhado também à distância porque hoje eu sou procurador da OAB Nacional. […] Nós já tivemos conhecimento que a diretoria esteve com o secretário de Segurança, que a diretoria da OAB, na pessoa da presidente Gisela, esteve com o delegado do caso, o nosso diretor nacional, Leonardo Campos, esteve no local do fato, no dia em que os fatos aconteceram, de modo que está havendo um acompanhamento”, disse Rabaneda.

A investigação é conduzida pelo delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A polícia ainda trabalha com várias hipóteses, considerando também que algum processo em andamento no escritório Zampieri e Campos tenha motivado o assassinato. Porém, nenhum suspeito ainda foi identificado. O advogado Ulisses Rabaneda pontuou que os fatos ainda são muito recentes.

 

 

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Polícia cumpre mandados contra casal suspeito de mandar matar amigo em Sorriso

Operação Inimigo Íntimo investiga homicídio com motivação passional e fraude processual em distribuidora de bebidas

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Assessoria | Polícia Civil-MT
Assessoria | Polícia Civil-MT

Cinco ordens judiciais, entre mandados de prisão temporária e busca e apreensão, foram cumpridas na manhã desta terça-feira (15), durante a Operação Inimigo Íntimo, deflagrada pela Polícia Civil em Sorriso. A ação investiga o homicídio de Ivan Michel Bonotto, de 35 anos, ocorrido em março deste ano dentro de uma distribuidora de bebidas no bairro Residencial Village.

Entre os alvos estão o suposto executor, o proprietário da distribuidora, apontado como mandante do crime, e a esposa dele, médica no município. As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara Criminal de Sorriso por homicídio qualificado e fraude processual.

Inicialmente, o caso foi tratado como uma briga de bar. O dono do estabelecimento disse à polícia que o episódio envolveu pessoas desconhecidas e foi motivado pelo consumo de álcool. Já o autor das facadas se apresentou espontaneamente, alegando legítima defesa. No entanto, a versão começou a ruir diante das apurações.

“As investigações revelaram que a vítima era amiga íntima do casal e mantinha um relacionamento amoroso com a esposa do suspeito”, afirmou o delegado Bruno França. De acordo com a Polícia Civil, o crime foi premeditado: o suspeito atraiu Ivan à distribuidora e, com apoio de um comparsa, o esfaqueou pelas costas, simulando uma briga.

A vítima, moradora de Tapurah, costumava se hospedar na casa do casal em Sorriso. Registros de mensagens, fotos e vídeos confirmam o vínculo entre eles. Após o crime, Ivan foi levado ao Hospital 13 de Maio, onde permaneceu internado por três semanas. No dia 13 de abril, sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu.

A médica é investigada por tentar apagar provas do crime. Apenas quatro minutos depois da entrada da vítima no hospital, ela chegou ao local, se apresentou como “amiga” e teve acesso ao celular de Ivan. “Ela apagou mensagens, fotos e um vídeo feito pela vítima momentos antes do ataque, entregando o aparelho à família apenas três dias depois”, detalhou o delegado.

A Polícia Civil acredita que ela foi a mentora da fraude processual, usando seu cargo para tentar dificultar as investigações. A operação também cumpre medidas cautelares adicionais, e o inquérito segue em andamento para esclarecer completamente o caso.

Assessoria | Polícia Civil-MT

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