em Várzea Grande
Quadrilha de tráfico é desarticulada pela Polícia Militar com apreensão de R$ 7,4 Mil
A PM apreendeu cerca de 100 porções de cocaína e maconha
Polícia

Equipes do 1º Batalhão de Polícia Militar prenderam em flagrante quatro homens, com idades entre 20 e 31 anos, por associação para tráfico de drogas, nesta quarta-feira (21.08), em Várzea Grande. Com a quadrilha, a PM apreendeu cerca de 100 porções de cocaína e maconha e a quantia de R$ 7,4 mil em dinheiro proveniente do crime.
Os militares do 1º BPM receberam denúncias sobre a venda de drogas em um ponto do bairro Construmat. As equipes se deslocaram ao endereço e encontraram os quatro suspeitos juntos. Os homens tentaram se desfazer de alguns materiais ao verem as viaturas policiais, mas todos foram detidos rapidamente.
Com os suspeitos, a PM encontrou uma bolsa contendo 46 porções de cocaína e 45 porções de maconha. Em seguida, os policiais entraram em uma residência, onde os criminosos atuavam, e localizaram a quantia de R$ 1.346,00 em dinheiro.
Questionados, a quadrilha afirmou que faziam a venda das drogas e que o dinheiro seria do tráfico dos entorpecentes. Um dos homens disse aos policiais que em sua casa, no mesmo bairro, havia mais drogas guardadas.
O 1º BPM foi ao local indicado pelo criminoso e apreendeu outras porções de drogas e mais R$ 6.120,00 em dinheiro, também da venda dos produtos ilícitos.
Todos os quatro suspeitos receberam voz de prisão e foram conduzidos para a Central de Flagrantes, com todo o material apreendido, para registro da ocorrência e demais providências.
Disque-denúncia
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.

Polícia
Investigação de furto em Sorriso desmantela quadrilha envolvida em crimes em três estados
As investigações dos demais casos seguirão sob responsabilidade das Polícias Civis dos respectivos estados

Uma organização criminosa envolvida no furto de um caixa eletrônico instalado na sede da Prefeitura de Sorriso (a 400 km de Cuiabá) também participou de outros sete crimes semelhantes em cidades de Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais. A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e da Delegacia de Sorriso, revelou o esquema interestadual durante a Operação Chave Mestra, deflagrada na última quarta-feira (14).
O grupo é acusado de furtar cerca de R$ 300 mil do terminal do Banco Bradesco em Sorriso, em agosto de 2024. Após o crime, os suspeitos seguiram para Sinop, onde passaram a noite e, no dia seguinte, realizaram 39 depósitos fracionados em agências bancárias, utilizando contas de terceiros — os chamados “laranjas”. O objetivo era evitar o transporte do dinheiro em espécie de volta para São Paulo, de onde haviam saído.
Os depósitos foram feitos em favor de beneficiários na cidade de Mauá (SP), a mesma onde o grupo havia locado o veículo Fiat Argo utilizado no crime. Após a operação financeira, os integrantes retornaram ao estado de origem no mesmo dia.
Estrutura criminosa bem definida
As investigações apontaram que a quadrilha era composta por diferentes núcleos com funções específicas:
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Núcleo financeiro: responsável por custear a operação criminosa, providenciar hospedagem, combustível, alimentação, compra de ferramentas e locação do veículo. Era liderado por um suspeito que também coordenava toda a empreitada.
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Núcleo de logística: organizava o deslocamento do grupo de Mauá até Mato Grosso, incluindo a instalação de uma TAG veicular, que permitia passar por pedágios sem paradas e, assim, dificultava a identificação da rota. A mulher que locou o veículo, por exemplo, é mãe do chefe da quadrilha.
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Núcleo de execução: formado por quatro homens que viajaram até Sorriso para realizar diretamente o furto, cada um com tarefas bem definidas.
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Núcleo de lavagem de dinheiro: operava a ocultação dos valores obtidos ilegalmente, movimentando o dinheiro por meio de contas bancárias de terceiros.
Um dos envolvidos, apontado como responsável pela aquisição da TAG veicular, possui extensa ficha criminal, com condenações por roubo na esfera estadual e federal.
Medidas cautelares
Diante da gravidade dos crimes — furto qualificado e lavagem de dinheiro — a Justiça autorizou quebra de sigilos bancário, telefônico e de dados telemáticos, além do cumprimento de mandados de prisão, busca e apreensão e sequestro de bens e valores durante a operação.
Conexão com outros crimes
A partir do caso em Sorriso, a Polícia Civil de Mato Grosso identificou o envolvimento do grupo em outras sete ocorrências de furto a caixas eletrônicos, cometidas entre 2024 e 2025:
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Julho de 2024 – Santa Luzia (MG)
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Agosto de 2024 – Sorriso (MT)
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Novembro de 2024 – Embu das Artes (SP)
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Janeiro de 2025 – Boituva (SP), Caconde (SP) e Araraquara (SP)
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Março de 2025 – Avaré (SP)
As investigações dos demais casos seguirão sob responsabilidade das Polícias Civis dos respectivos estados, com compartilhamento das provas colhidas pela GCCO, mediante autorização judicial.
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