"Blood Money"
Polícia Civil prende líder de facção em grande operação contra o crime organizado
Coordenada pela Delegacia de Tapurah, a operação foi iniciada na quarta-feira (26) e resultou no cumprimento de 41 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão, expedidos pela Quinta Vara Criminal de Sinop
Polícia

A Polícia Civil de Mato Grosso prendeu, na tarde desta quinta-feira (27), um dos principais líderes de uma facção criminosa que operava nos municípios de Tapurah e Itanhangá. A prisão ocorreu em Várzea Grande, como parte da Operação Blood Money, deflagrada para desarticular atividades ilícitas ligadas ao tráfico de drogas, homicídios, roubos e lavagem de dinheiro.
Coordenada pela Delegacia de Tapurah, a operação foi iniciada na quarta-feira (26) e resultou no cumprimento de 41 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão, expedidos pela Quinta Vara Criminal de Sinop. A ação contou com o apoio da Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e Gerência de Operações Especiais (GOE).
As investigações apontaram que o suspeito, conhecido como “Vaticano”, era responsável pelo comando do tráfico de drogas na região, organizando a aquisição, transporte e distribuição de entorpecentes, além de administrar pontos de venda e a arrecadação de lucros ilícitos. Ele também foi identificado como um dos principais operadores de lavagem de dinheiro para a facção criminosa, sendo responsável por movimentações financeiras suspeitas.
De acordo com o delegado Artur Almeida, responsável pelo caso, Vaticano realizou transações financeiras expressivas nos últimos meses, movimentando cerca de R$ 1 milhão entre créditos e débitos em contas bancárias, o que reforça a suspeita de lavagem de dinheiro. Durante a ação, ele confessou envolvimento com o tráfico e indicou aos policiais o local onde escondia aproximadamente um quilo de maconha, que foi apreendido.
“A prisão desse faccionado representa um avanço significativo na Operação Blood Money. Ele era um dos principais líderes do grupo na região. Após o cumprimento do mandado de prisão, foi encaminhado à Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DENARC), onde permanecerá à disposição da Justiça”, afirmou o delegado.
A ação faz parte da Operação Inter Partes, uma iniciativa estratégica da Polícia Civil dentro do programa Tolerância Zero, do Governo do Estado, com o objetivo de combater a atuação de facções criminosas em Mato Grosso.

Polícia
93 Pessoas Presas em Ações da Operação Lei Seca no Fim de Semana
Mais de 1.200 testes de alcoolemia foram aplicados em operações realizadas em oito municípios de Mato Grosso.

As ações da Operação Lei Seca, conduzidas entre sexta-feira (28) e domingo (30), resultaram na abordagem de 1.104 veículos e na realização de 1.206 testes de alcoolemia. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (31.3) pelo Gabinete de Gestão Integrada (GGI) da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT). A diferença entre os números de abordagens e testes ocorre porque passageiros e outros ocupantes também podem ser submetidos ao exame caso precisem assumir a direção do veículo.
As operações ocorreram em Cuiabá, Várzea Grande, Tangará da Serra, Sinop, Sorriso, Cáceres, Nova Mutum e Alta Floresta. Durante as fiscalizações, foram lavrados 945 autos de infração, a maioria relacionada a motoristas flagrados dirigindo veículos sem registro ou não licenciados, sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), sob efeito de álcool ou que se recusaram a realizar o teste do bafômetro.
Além disso, 93 pessoas foram presas por embriaguez ao volante, e 300 veículos, entre carros e motocicletas, foram removidos.
Em um dos casos registrados em Alta Floresta, um motorista de uma caminhonete Toyota Hilux tentou fugir do bloqueio policial, mas foi capturado. Durante a abordagem, os policiais encontraram no veículo uma pistola calibre 9 mm com dez munições e um carregador. O condutor, que apresentava sinais evidentes de embriaguez, foi encaminhado para a delegacia.
A Operação Lei Seca é coordenada pela Sesp-MT, por meio do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), e conta com a participação do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPMTran), Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran), Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Corpo de Bombeiros (CBM), Polícia Penal e Sistema Socioeducativo. Além disso, as guardas municipais e as secretarias de trânsito dos municípios também integram a ação.
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