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Polícia Civil prende falso médico que atuava em Alta Floresta

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Um homem que atuava ilegalmente como médico no município de Alta Floresta foi preso em flagrante pela Polícia Civil, nesta terça-feira (10.10), em ação realizada pela equipe da Delegacia Municipal. O investigado, P.C.S.J., foi autuado em flagrante pelos crimes de exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica.

As diligências iniciaram após denúncia anônima da atuação do falso profissional, que também já teria sido investigado pela atuação ilegal no município de Itiquira.

Durante monitoramento da clínica em que ele atuava, foi verificado a grande movimentação de pacientes. Em conversa com uma das pessoas que saíram da clínica, foi confirmado que ela havia sido atendida pelo investigado, que havia inclusive requisitado exames clínicos.

Com base nas evidências que confirmavam as denúncias recebidas, a equipe de investigadores foi até a clínica, onde realizou a prisão em flagrante do falso médico. No consultório, foram apreendidos carimbos com nome de outro médico, que eram utilizados pelo suspeito.

Diante dos fatos, o falso médico foi conduzido à Delegacia de Alta Floresta, onde após ser interrogado pelo delegado Thiago Marques Berger foi autuado pelos crimes de exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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MPF inicia investigação para apurar falhas na fiscalização de postos da polícia federal em MT

A portaria é assinada pela procuradora Daniella Daud

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Foto: PRF/DIVULGAÇÃO

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento administrativo para investigar a falta de fiscalização nos postos da Polícia Federal localizados nas regiões de fronteira do Estado de Mato Grosso. A decisão foi formalizada por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial e assinada pela procuradora da República Daniella Mendes Daud.

O objetivo da investigação é verificar a descontinuidade da fiscalização nesses postos, abordando aspectos como a presença regular de agentes, a escala de serviços e a existência de normas que regulem as atividades nesses locais. A medida foi motivada por um relatório da Comissão de Controle Externo da Atividade Policial do MPF, que apontou falhas no monitoramento dessas áreas, agravadas por limitações orçamentárias e pela escassez de pessoal.

A abertura do procedimento também foi reforçada por um ofício da 7ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, que recomendou uma apuração detalhada da situação nos postos de fronteira em todo o país. Em uma inspeção realizada em 2024 na Delegacia da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, constatou-se que os postos de controle da região estavam operando de maneira irregular devido à falta de recursos, o que gerou preocupações sobre a situação em outras áreas estratégicas, como o Estado de Mato Grosso.

O procedimento terá um prazo inicial de um ano para ser concluído, conforme a Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público. Durante esse período, serão coletadas informações sobre as condições da fiscalização nos postos da Polícia Federal no estado, bem como sobre a previsão para a regularização do serviço.

A apuração tem como objetivo garantir que a fiscalização nas fronteiras seja restabelecida de forma adequada, prevenindo falhas no controle migratório e coibindo práticas ilícitas na região.

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