Medidas Integradas
Polícia faz mudanças de titulares nas delegacias para combater o crime organizado
“Nosso objetivo é sempre entregar a melhor prestação de serviço à sociedade mato-grossense, investindo, para isso, na qualificação de nossos policiais”, reforçou Daniela Maidel
Polícia

A Diretoria Geral da Polícia Civil promove, nesta semana, mudanças de pessoal nas delegacias especializadas da Capital como parte das ações do pacote de medidas integradas do programa Tolerância Zero às Facções Criminosas, além de aprimorar as ações e ampliar ainda mais as investigações qualificadas.
A delegada-geral da Polícia Civil, Daniela Maidel, diz que as mudanças são realizadas com foco no aprimoramento da atuação policial. “Nosso objetivo é sempre entregar a melhor prestação de serviço à sociedade mato-grossense, investindo, para isso, na qualificação de nossos policiais”, reforçou.
Na Diretoria Metropolitana, que engloba as unidades da Polícia Civil nas duas maiores cidades do Estado (Cuiabá e Várzea Grande), as mudanças incluem as Delegacias Especializadas de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Roubos e Furtos de Cuiabá (Derf) e Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (Derfva).
Na DHPP, assumiu como titular o delegado Caio Fernando Álvares Albuquerque. Ele já atuou como adjunto da unidade durante vários anos e estava, recentemente, como adjunto na Delegacia de Repressão a Entorpecentes. A unidade especializada, a maior do estado, é responsável pela apuração de crimes contra a vida (homicídios dolosos consumados e tentados, mortes a esclarecer, suicídios e desaparecimentos de pessoas) nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Acorizal e Nossa Senhora do Livramento.
Na Derf Cuiabá, o novo titular é o delegado Sylvio do Vale Ferreira Junior, anteriormente lotado na Central de Flagrantes da Capital.
Já a Derfva, que investiga crimes de roubo e furtos de veículos na capital e em Várzea Grande, o novo titular é o delegado Guilherme de Carvalho Bertoli, que coordenou por cinco anos a Derf Cuiabá.
O delegado Diego Alex Martimiano assumiu a titularidade da 3ª Delegacia de Cuiabá. A unidade coordena os registros de Termos Circunstanciados de Ocorrência na capital, que abrangem crimes de menor potencial ofensivo.
Em Santo Antônio de Leverger, a delegacia é coordenada pelo delegado Sidney Caetano de Paiva. A unidade policial atende também o município de Barão de Melgaço.
Atividades Especiais
A Diretoria de Atividades Especiais, que reúne as delegacias com atribuições especiais e de circunscrição estadual, ganhou mais uma delegacia como parte do pacote de medidas integradas do programa Tolerância Zero às facções criminosas, lançado pelo Governo do Estado em novembro passado.
A Delegacia Especializada em Repressão ao Crime Organizado (Draco), que faz parte da estrutura da Gerência de Combate ao Crime Organizado, tem como titular o delegado Rodrigo Azem e como adjunto, o delegado Marlon Luz.
Dentro da estrutura da Polícia Civil, o programa Tolerância Zero contemplou ainda a criação das Coordenadorias de Combate ao Crime Organizado e de Recuperação de Ativos, com papel dedicados ao combate à lavagem de capitais e na recuperação de ativos para o Estado.
Diretoria de Interior
Também foram instaladas novas unidades policiais no interior do Estado, com foco específico na atuação contra o crime organizado, sendo a Draco na Regional de Cáceres, a Draco na Regional de Sinop e a Delegacia de Roubos e Furtos em Lucas do Rio Verde.

Polícia
PF desarticula grupo que extorquia comerciantes em Paranatinga
A PF mira quadrilha que estava extorquindo comerciantes

A Polícia Federal realizou, nesta quinta-feira (6), uma operação para combater a segurança clandestina em Paranatinga. A ação teve como objetivo reprimir a extorsão contra comerciantes da região.
As investigações apontaram que criminosos exigiam pagamentos ilegais de empresários e, em caso de recusa, realizavam represálias violentas, como incêndios em estabelecimentos comerciais.
Durante a fiscalização, quatro funcionários de uma empresa foram encontrados realizando rondas noturnas em residências e comércios sem autorização da Polícia Federal, órgão responsável por regular e fiscalizar empresas de segurança privada.
Como resultado da operação, as atividades dos vigilantes irregulares e da empresa foram encerradas. Além disso, equipamentos como coletes, cassetetes, facas e sirenes foram apreendidos.
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