DE JANEIRO A OUTUBRO
Polícia Civil de MT esclareceu 90% dos homicídios dolosos em 2024
Mais de 660 inquéritos foram concluídos com indiciamento dos autores dos crimes
Polícia

A Polícia Civil de Mato Grosso esclareceu mais de 90% dos homicídios dolosos registrados entre janeiro e outubro deste ano. Nesse período, foram instaurados 737 inquéritos para investigar os casos de homicídio doloso, sendo que 666 deles tiveram a autoria do crime identificada e o inquérito concluído. Os dados são da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil.
O secretário de Estado de Segurança Pública, coronel César Roveri, destaca que os indicadores demonstram o comprometimento das forças de segurança de Mato Grosso para o combate e resposta aos crimes cometidos no Estado.
“As forças de segurança estão empenhadas em oferecer respostas rápidas e eficazes contra o crime organizado, utilizando estratégias integradas para garantir que os responsáveis sejam levados à Justiça, e o bom desempenho da Polícia Civil reforça a nossa política de tolerância zero aos crimes em Mato Grosso”, ressalta.
O homicídio doloso é caracterizado quando o autor do crime teve a intenção de cometê-lo, por isso a investigação do caso pode ser considerada complexa.
A delegada-geral da Polícia Civil, Daniela Maidel, observa que o alto índice de resolutividade dos casos dolosos em Mato Grosso é resultado dos investimentos do Governo do Estado para a melhoria dos serviços e da qualificação dos agentes da Polícia Civil.
“A Polícia Civil está totalmente comprometida em elucidar os crimes que chegam até nós, com eficiência e rapidez, sobretudo os casos de homicídio. Nossas equipes trabalham de forma integrada, com inteligência, uma investigação rigorosa e utilizando os melhores recursos tecnológicos para garantir a identificação dos responsáveis. Cada caso é tratado com total dedicação, com o objetivo claro de oferecer uma resposta firme e cumprir nosso dever”, afirma.
Homicídios esclarecidos
Um dos homicídios esclarecidos neste ano foi o assassinato da produtora rural Raquel Cattani, filha do deputado estadual Gilberto Cattani. A vítima tinha 26 anos, dois filhos, e foi morta a facadas em casa, no assentamento Pontal do Marape, em Nova Mutum, na manhã de 19 de julho, pouco tempo depois de se separar.
As investigações da Polícia Civil apontaram que o ex-marido de Raquel, Romero Xavier Mengarde, foi o mandante do crime, cometido pelo irmão dele, Rodrigo. O trabalho envolveu esforços conjuntos das delegacias da região e a oitiva de mais de 150 testemunhas, entre amigos, vizinhos e familiares da vítima.
Em cinco dias o crime já estava elucidado. Os dois irmãos foram indiciados por homicídio triplamente qualificado (feminicídio, promessa de recompensa, e emboscada com recurso que dificultou a defesa da vítima), sendo que Rodrigo ainda foi indiciado pelo crime de furto, uma vez que roubou diversos itens da vítima após o crime.
Outro caso esclarecido pela Polícia Civil foi o assassinato de Juan Pablo da Silva, de 19 anos. Ele foi encontrado morto em um terreno baldio de Nobres, depois de ter sido sequestrado e brutalmente torturado.
As investigações apontaram que Juan Pablo e um amigo, que também foi torturado, teriam sofrido punições a mando de uma organização criminosa. Sete pessoas foram identificadas com envolvimento no crime e indiciadas por homicídio qualificado, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver, associação criminosa, organização criminosa e corrupção de menores.

Polícia
A PRF interceptou quase R$ 1 milhão em dinheiro oculto em um fundo falso de um carro na BR-070

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu R$ 940 mil em dinheiro ocultos em um fundo falso de um veículo Hyundai/Creta, na BR-070, km 504, em Cuiabá (MT), nesta sexta-feira (14). A ação aconteceu durante uma fiscalização, quando a equipe do Grupo de Motociclismo Policial da PRF (GMP/PRF) abordou o veículo após uma análise de risco.
Ao realizar a busca no automóvel, os policiais encontraram um fundo falso no assoalho, onde estavam escondidos 20 pacotes com dinheiro em espécie, totalizando R$ 940 mil. O motorista não apresentou nenhuma justificativa legal para a quantia e alegou que o valor não estava completamente declarado à Receita Federal.
Diante das circunstâncias, o condutor foi preso em flagrante pelos crimes de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e envolvimento em organização criminosa. O veículo e o dinheiro foram apreendidos e encaminhados ao GCCO da Polícia Civil para as medidas legais necessárias.
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