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EM PEIXOTO DE AZEVEDO

Polícia Civil cumpre prisão e busca contra jornalista investigado por extorsão

O inevstigado teria utilizado matérias produzidas por ele como forma de pressão para exigir pagamentos para evitar a divulgação de conteúdos

Publicado em

Polícia

Foto: Polícia Civil-MT

A Polícia Civil cumpriu nesta terça-feira (03.12), em Peixoto de Azevedo, mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra um repórter autônomo investigado por extorsão no exercício da atividade profissional.

As duas ordens foram expedidas após investigação da delegacia para esclarecer a denúncia sobre a conduta criminosa praticada pelo jornalista, de 40 anos. Ele responde a inquérito por extorsão, previsto no artigo 158 do Código Penal, com pena de quatro a 10 anos de reclusão.

Durante as diligências, foi apurado que o suspeito teria utilizado matérias jornalísticas como forma de pressão, exigindo pagamentos para evitar a divulgação de conteúdos que poderiam comprometer a reputação de determinadas pessoas.

O repórter abordava os alvos de suas reportagens com pedidos de valores financeiros em troca de não publicar as matérias produzidas por ele.

Conforme o delegado Geraldo Gezoni Filho, as investigações colheram provas que subsidiaram o pedido de prisão preventiva do investigado. 

“A prisão foi decretada para garantir o andamento das investigações, evitar possíveis intimidações a testemunhas e impedir a continuidade dos supostos crimes”, destacou o delegado.

As investigações continuam para identificar outras possíveis vítimas e eventuais cúmplices nas práticas atribuídas ao repórter.

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Polícia

Mais de 5,6 mil mulheres vítimas de violência doméstica em 2024 foram atendidas pela Patrulha Maria da Penha da PM-MT

O programa, que teve início em 2019, tem como objetivo de encerrar ciclos de violência e resgatar a sensação de segurança e dignidade das vítimas.

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Foto: PMMT

A Patrulha Maria da Penha, vinculada à Polícia Militar, atendeu 5.670 mulheres vítimas de violência doméstica em Mato Grosso ao longo de 2024. 

“A violência doméstica é um crime grave que viola os direitos humanos das mulheres. A atuação da Patrulha Maria da Penha é fundamental para garantir a segurança das vítimas, coibir novos episódios de violência e promover a responsabilização dos agressores”, ressalta a tenente-coronel, Ludmila Eickhoff, coordenadora de Polícia Comunitária e Direitos Humanos, responsável pelo projeto.

No último ano, 13.754 medidas protetivas foram decretadas pelo Poder Judiciário e 503 casos de descumprimento foram registrados. A Patrulha Maria da Penha também realizou 12.671 visitas solidárias às vítimas e 1.398 aos autores dos crimes.

Já as prisões em flagrante de suspeitos por violência doméstica registrou um aumento de 56,4%, saltando de 140, em 2023, para 219 em 2024.

O Estado não registrou nenhum caso de feminicídio entre as mulheres assistidas pela Patrulha Maria da Penha.

Conforme a tenente-coronel Ludmila, o número de atendimento às vítimas de violência é resultado do crescimento do programa ao longo dos anos, que promove atividades de prevenção primária com realização de palestras, orientações, blitz educativas e outras formas de acolhimento, assegurando uma rede de proteção e incentivando as vítimas às denúncias.

A coordenadora do programa Maria da Penha explica que o primeiro contato da vítima com a rede de proteção geralmente se dá pela Polícia Militar, por meio do 190. Ao chegar ao local da ocorrência, a equipe policial realiza uma série de procedimentos essenciais para garantir a segurança da vítima e, posteriormente, o registro da ocorrência. 

Atualmente, 145 militares compõem o efetivo do programa, que está inserido em todos os 15 Comandos Regionais da Polícia Militar, presentes em 86 municípios.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Cláudio Fernando Tinoco, destaca que o programa tem reduzido índices de reincidência de violência entre as mulheres atendidas, e que os resultados positivos são uma soma de esforços no trabalho do policiamento ostensivo, preventivo e dos investimentos do Governo do Estado no âmbito da segurança pública em Mato Grosso.

Desde 2019, o Governo de Mato Grosso já investiu mais de R$ 2,3 milhões no programa, voltados para compra de viaturas e equipamentos tecnológicos e de trabalho próprios, além da reforma de locais e sedes para atendimento às vítimas atendidas.

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