DUPLO HOMICÍDIO
Polícia Civil cumpre busca e apreensão na casa de investigado
O crime ocorreu na quinta-feira passada e vitimou a técnica judiciária, Thays Machado, e seu namorado, William César Moreno
Polícia

Equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP) cumprem nesta segunda-feira (23.01) mandados de busca e apreensão na residência de C.A.G.B. de 57 anos, investigado por um duplo homicídio ocorrido na semana passada, na Capital.
O delegado responsável pela investigação, Marcel Oliveira, representou pelo pedido de busca, que teve parecer favorável do Ministério Público e foi deferido pela juíza da 1ª Vara de Violência Doméstica de Cuiabá.
Equipes da DHPP estão, neste momento, no endereço do investigado pelo homicídio qualificado.
Crime e prisão
Thays Machado, de 44 anos e William César Moreno, de 30 anos, foram mortos com disparos de arma de fogo no momento em que saíam de um edifício residencial, no bairro Alvorada, em Cuiabá. A Delegacia de Homicídio foi acionada assim que foi comunicada sobre o crime e iniciou o trabalho investigativo, que identificou como autor dos disparos, C.A.G.B., de 57 anos.
As vítimas foram mortas ainda na calçada do prédio. O casal foi até o edifício Solar Monet, onde mora a mãe de Thays, para deixar um veículo na garagem e ao sair na portaria para aguardar a chegada de veículo de transporte por aplicativo, as vítimas foram surpreendidas por C.A.G.B., que conduzia um veículo modelo Renault Kwid, e fez os disparos contra Thays e William, que morreram na calçada do prédio.
O autor do duplo homicídio foi preso em flagrante, horas após o crime, em uma fazenda na região do município de Campo Verde. A prisão foi resultado de um trabalho integrado da Polícia Civil, por meio da DHPP de Cuiabá e a Delegacia de Campo Verde, que realizou diligências contínuas para a localização do autor do crime.
Após cometer o crime, o autor fugiu do local e a DHPP iniciou as diligências, acionando unidades da Capital e do interior a fim de localizá-lo. A equipe do Núcleo de Inteligência da DHPP apurou que o autor dos homicídios estava escondido em uma fazenda, na região de Campo Verde. Na fazenda, as equipes policiais localizaram o veículo usado pelo suspeito para cometer os homicídios. O Renault Kwid estava guardado em um galpão de tratores da fazenda. Também foram apreendidas uma pistola, carregadores, celulares e um canivete tático.
As informações foram repassadas à delegacia da Polícia Civil no município, que fez as buscas na propriedade com apoio da Polícia Militar local e prendeu o autor dos homicídios.
Após a lavratura do flagrante na Delegacia de Campo Verde, C.A.G.B. foi apresentado em audiência de custódia e depois encaminhado para Cuiabá, onde teve a prião preventiva decretada pela 1a Vara da Violência Doméstica da Capital.

Polícia
Polícia Civil faz novas diligências para identificar local onde vítimas do Maranhão foram executadas
Oito pessoas identificadas pela DHPP com envolvimento no desaparecimento e morte dos quatro rapazes foram presas durante a operação

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá realizou novas diligências a fim de identificar o possível local para onde quatro vítimas, oriundas do Maranhão, foram levadas, torturadas e executadas por ordem de uma facção criminosa.
Equipes da DHPP e da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), com apoio do Corpo de Bombeiros, foram a uma casa no bairro Osmar Cabral, em Cuiabá, onde foram realizadas perícias. O imóvel está abandonado e apresenta prováveis vestígios de que pessoas tenham sido executadas no local. Peritos da Politec fizeram aplicação do reagente luminol para detectar se há presença de sangue humano e a DHPP aguardará o resultado do exame.

Foto: Polícia Civil-MT
As diligências dão sequência à Operação Kalypto, deflagrada pela DHPP no dia 24 de janeiro para cumprir 18 ordens judiciais de prisão temporária e de buscas e apreensões contra integrantes de uma facção que sequestraram, mutilaram, assassinaram e depois sumiram com os corpos de quatro rapazes, há quase dois anos.
Oito pessoas identificadas pela investigação da DHPP com envolvimento no desaparecimento e morte das vítimas foram presas durante a Operação Kaypto.

Foto: Polícia Civil-MT
Tribunal do crime
As mortes de Tiago Araújo, 32 anos, Paulo Weverton Abreu da Costa, 23 anos, Geraldo Rodrigues da Silva, 20 anos e Clemilton Barros Paixão, 20 anos, foram ordenadas por uma facção, que determinou um ‘tribunal do crime’ porque julgou que as vítimas pertenciam a outro grupo rival e, desta forma, resolveram assassinar os rapazes – dois irmãos, um cunhado e um amigo, que desapareceram das respectivas residências, no Jardim Renascer, no dia 02 de maio de 2021.
A investigação, coordenada pelo delegado Caio Fernando Albuquerque, da DHPP de Cuiabá, reuniu diversas informações coletadas durante inúmeras diligências realizadas na Capital e também no estado do Maranhão, que levaram à identificação dos envolvidos na execução dos quatro rapazes.
Além de condenar as quatro vítimas a um tribunal da facção, os integrantes da organização criminosa também coagiram familiares das vítimas, que foram obrigados a ir embora de Cuiabá porque receberam ameaças de morte.
A investigação apurou que as vítimas foram cruelmente mortas – sofreram decapitação, amputação dos dedos e uma delas foi atingida por um disparo no peito. Outras duas foram mortas com disparos na nuca.

Foto: PJC-MT
Ameaças e coação
As vítimas vieram do Maranhão para Mato Grosso em busca de trabalho devido à escassez de oportunidades no estado nordestino. Em Cuiabá, conseguiram trabalho com salário e podiam suprir as despesas de alimentação e moradia.
Além de matar as quatro vítimas, nas semanas seguintes os criminosos não hesitaram em determinar o regresso dos familiares de Tiago, Geraldo e Clemilton ao estado de origem. O delegado Caio Fernando faz uma observação sobre a situação causada às famílias: “Esses familiares que aqui também conseguiram emprego e sustento, sem culpa alguma, foram literalmente ‘tocados’ de Cuiabá da noite para o dia, sem que ao menos pudessem organizar seu retorno”.
Em diligências no Maranhão, a equipe da DHPP constatou que os parentes das vítimas se encontravam em situação de extrema vulnerabilidade econômica e lamentando que foram obrigados a retornar de Cuiabá para não ter o mesmo destino dos familiares mortos.
Fonte: PJC-MT
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