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Investigação criminal

Polícia Civil conclui primeira etapa do inquérito sobre homicídio do advogado Renato Nery

Caseiro e policial militar foram indiciados por homicídio qualificado; casal de mandantes será investigado em nova fase.

Publicado em

Polícia

Assessoria | Polícia Civil - MT

A Polícia Civil de Mato Grosso concluiu, na sexta-feira (9), a primeira fase da investigação sobre o assassinato do advogado Renato Nery, ocorrido em 5 de julho de 2024. O inquérito conduzido pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá identificou dois autores diretos do crime: um caseiro de uma chácara em Várzea Grande e um policial militar.

Ambos foram indiciados por homicídio qualificado, com os agravantes de promessa de recompensa e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

As investigações também identificaram um casal, morador de Primavera do Leste, como mandante do crime, motivado por disputa de terras. Os dois tiveram prisão temporária decretada e já estão detidos. A conduta deles será apurada em inquérito complementar.

Segundo apuração da DHPP, o policial militar foi o intermediário do assassinato. Ele providenciou a arma usada e a repassou ao caseiro, que pilotou uma motocicleta Honda Fan até o escritório do advogado e realizou os disparos. Ambos monitoraram a rotina de Renato Nery por vários dias antes da execução. A princípio, o crime seria cometido no dia 4 de julho, mas acabou sendo adiado por circunstâncias não esclarecidas.

No dia do assassinato, o executor fugiu para uma chácara em Várzea Grande, distante cerca de 30 quilômetros, sendo registrado por câmeras de segurança em todo o percurso. O trabalho de campo da DHPP localizou imagens que levaram à propriedade onde os suspeitos se escondiam.

O delegado Bruno Abreu, responsável pelo inquérito, explicou que “as evidências indicam que o intuito era abandonar a arma empregada no homicídio, fazendo com que a situação de confronto se mostrasse real e, com isso, levasse à possível incriminação das pessoas abordadas na ocorrência do suposto confronto”, registrado em 11 de julho.

Sobre o confronto

Em outro inquérito da DHPP, concluído na semana passada, quatro policiais militares foram indiciados por forjarem um confronto armado com o objetivo de encobrir o assassinato. As investigações mostraram que as armas apresentadas por eles foram colocadas posteriormente na cena do suposto tiroteio.

“Aquelas pessoas não estavam armadas na ocasião”, apontam os laudos periciais e demais provas técnicas. Os quatro militares permaneceram em silêncio durante os depoimentos.

A DHPP ressalta que, até o momento, não há indícios de participação direta dos quatro militares no homicídio de Renato Nery, mas sim na tentativa de ocultar provas do crime.

Nova fase da apuração

Um novo inquérito foi aberto para esclarecer o pagamento feito ao militar e ao caseiro, identificar quem realizou as transferências e como a arma chegou à cena do confronto. Outras pessoas que atuaram como intermediárias também serão investigadas.

Renato Nery tinha 72 anos e foi morto a tiros na porta de seu escritório, na avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá. Ele chegou a ser socorrido e passou por cirurgia, mas não resistiu.

Desde então, a DHPP realizou diversas diligências técnicas, periciais e operacionais para esclarecer o caso, considerado uma das investigações criminais mais complexas conduzidas pela especializada nos últimos anos.

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Polícia

Casal morre em colisão causada por motorista embriagado na MT-240

Albert e Dannyele, de 20 e 18 anos, morreram após serem atingidos por carro cujo condutor admitiu ter bebido antes do acidente

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Diamantino News

O jovem Albert Teixeira Caetano Júnior, de 20 anos, e a namorada dele, Dannyele Almeida Ascari, de 18, morreram no início da noite deste domingo (15) após uma colisão na MT-240, no município de Diamantino, a 182 km de Cuiabá. O motorista do carro envolvido no acidente confessou estar embriagado no momento da batida.

Segundo o boletim de ocorrência, o casal seguia de moto, uma Honda Biz, no sentido Diamantino, quando foi atingido por um Chevrolet Prisma que trafegava na direção oposta. O impacto foi tão violento que o carro girou na pista, e a moto foi completamente destruída.

Albert morreu ainda no local. Dannyele chegou a ser socorrida e levada a uma unidade de pronto atendimento, mas não resistiu aos ferimentos e também faleceu.

O motorista do Prisma fugiu do local após a colisão, mas posteriormente se apresentou à delegacia, onde admitiu que havia ingerido bebida alcoólica durante toda a tarde. Ele disse ainda que não se lembrava do momento da colisão, pois estava atordoado.

A Polícia Civil investiga a dinâmica do acidente. O motorista ficou detido para os procedimentos legais e deve responder por homicídio culposo na direção de veículo automotor com agravante de embriaguez.

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