EM FLAGRANTE
PM liberta vítima de sequestro e tortura e prende três integrantes de facção em Cáceres
Criminosos foram presos em flagrante, nesta sexta-feira (18)
Polícia
Policiais militares de Cáceres libertaram uma vítima de sequestro e tortura de facção criminosa, nesta sexta-feira (18.10), no município. Na ação, três homens, com idades entre 19 e 24 anos, foram presos em flagrante pelo crime.
Conforme o boletim de ocorrência, a PM recebeu denúncias que informaram sobre o sequestro de um homem, no bairro Residencial Walter Fidélis. Segundo as informações, era possível ouvir a vítima gritando por socorro, dentro de uma residência da região.
Os militares do 6º Batalhão e da Força Tática se deslocaram ao endereço informado e constataram os fatos, podendo ouvir a vítima e os barulhos das agressões sofridas por ela. Diante da situação de flagrante, os policiais entraram na casa e encontraram três homens torturando a vítima, que estava com as mãos e pés amarrados.
Os militares também notaram que os suspeitos estavam em uma ligação de vídeo com um outro criminoso, momento em que o homem que segurava o celular arremessou o objeto no chão, danificando o aparelho.
Para a PM, a vítima afirmou que estava em frente a sua residência, quando foi abordada pelos suspeitos e levada até a casa, onde estava sofrendo as agressões. O homem também disse que na ligação por vídeo estava um homem, questionando se ele fazia parte de uma facção criminosa rival.
Os suspeitos resistiram inicialmente à abordagem e foram algemados. Eles receberam voz de prisão e foram conduzidos para a Delegacia de Cáceres para registro da ocorrência e demais providências.
Disque-denúncia
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.
Polícia
Influenciadores investigados por promover jogos ilegais devem entregar passaportes e não fazer novas divulgações
Investigação apontou que os seis inevstigados faturaram mais de R$ 12 milhões, apenas no primeiro semestre do ano, com jogos e rifas ilegais
Os influenciadores digitais, investigados pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) de Cuiabá na Operação 777, devem cumprir medidas cautelares determinadas judicialmente. Entre elas, está a de não fazer nenhuma divulgação envolvendo jogos ilegais. O descumprimento das medidas pode acarretar na prisão preventiva dos envolvidos.
Os investigados promoviam o lançamento e divulgação de jogos de azar online, popularmente conhecidos por “jogo do Tigrinho”, e de rifas ilegais em suas redes sociais.
Entre as outras medidas cautelares determinadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá, com base na representação da delegacia especializada, as redes sociais dos investigados estão sendo bloqueadas pela empresa Meta, proprietária do Instagram e Facebook. Todos os investigados também estão proibidos de deixar o país e devem entregar os passaportes para apreensão pela Polícia Civil.
As ordens judiciais se estendem às mães de três influenciadores, também investigadas pela Decon, pelo crime de lavagem de dinheiro obtido com a promoção das plataformas ilegais.
Operação 777
As investigações da Polícia Civil apontaram que quatro influenciadores de Mato Grosso e dois de São Paulo utilizavam suas redes para promover lançamentos diários de novas plataformas de jogos online ilegais, incentivando seus seguidores a apostar pelos vídeos onde eles apareciam ganhando altos valores, em poucos segundos, e com apostas de valor baixo.
Os investigados foram presos temporariamente na semana passada. As prisões tinham 5 dias de duração, ou seja, após esse prazo, eles foram liberados. Contudo, eles devem cumprir as medidas cautelares determinadas pela Justiça.
A Polícia Civil apurou que os influenciadores chegaram a faturar R$ 12,869 milhões, apenas no primeiro semestre deste ano, com a promoção de jogos online ilegais. Eles lançavam plataformas novas, quase diariamente, porque os seguidores logo percebiam que não conseguiam ganhar dinheiro com as apostas nos sites divulgados. Quando os apostadores ganhavam valores maiores, não recebiam o prêmio, o que forçava os influenciadores a promoverem novos jogos para induzir os inscritos a erro.
Além disso, a Polícia Civil apontou indícios de que os investigados publicavam vídeos e imagens jogando versões demonstrativas das plataformas. Essas versões são programadas para que eles sempre ganhassem as apostas, induzindo os seguidores ao erro com a simulação de ganhos de altos valores com apostas falsas.
A Decon orienta que denúncias sobre postagens ilegais e outros crimes relacionados à exploração e a divulgação de jogos de azar ilegais podem ser encaminhadas para a delegacia especializada pelo e-mail: http://[email protected] ou informadas à Polícia Civil pelo telefone 197.
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