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VEREADOR SE EXPLICA

Operação Ragnatela avança e surgem mais transações financeiras suspeitas em Cuiabá

Essa informação consta no relatório policial que embasou a Operação Ragnatela, desencadeada pela Polícia Federal

Publicado em

Polícia

Foto Assessoria do Parlamentar

ATUALIZADA ÀS 10h01 – Os desdobramentos da Operação Ragnatela continuam a pleno vapor em Cuiabá e, surge mais um parlamentar sob suspeição. Dessa vez as investigações em andamento, indicam a figura do vereador Marcus Brito Júnior (PV), que também aparece nas investigações da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO-MT), que investiga uma facção criminosa que lavava dinheiro em bares e eventos na capital.

A suspeita recai principalmente no fato de que foram identificadas 11 movimentações financeiras entre o parlamentar e seu ex-assessor preso, Elzyo Jardel Pires, no valor de R$ 17.550 mil.

Essa informação consta no relatório policial que embasou a Operação Ragnatela, desencadeada pela Polícia Federal, e quem como alvo o vereador Paulo Henrique (MDB). Brito Júnior não foi alvo, contudo, aparece nas investigações.

A denúncia aponta que Brito e Paulo Henrique fariam parte juntamente com o ex-secretário-adjunto de Fiscalização da Ordem Pública de Cuiabá, Benedito Alfredo, de um suposto esquema para pressionar as casas noturnas em contratar shows de funk com a facção criminosa, sob ameaças de ter o alvará cassado ou sofrer fiscalizações surpresas, que poderiam culminar com a interdição dos estabelecimentos, sendo que as fiscalizações seriam determinadas por agentes públicos.

O relatório cita que o elo de Brito e Paulo Henrique com os criminosos se daria através de seus assessores, respectivamente, Rodrigo Leal e Jardel Pires, que repassariam valores obtidos de forma espúria aos referidos parlamentares.

Em uma interceptação telefônica, Leal conversa com outra pessoa, onde diz que procuraria os dois vereadores e o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), para pressionarem o então secretário do Meio Ambiente, vereador Renivaldo Nascimento (PSDB), a assinar o alvará para permitir o evento.

O caso se refere ao evento Carreta Treme-Treme, realizado na Acrimat, no dia 04 de junho de 2022. Isso porque no dia 3 de junho, o Ministério Público de Mato Grosso se posicionou contrário após receber reclamações de moradores da região.

Diante da ação da MP proibindo o evento, os integrantes da facção criminosa decidiram buscar agentes públicos para tentar reverter a decisão.

Em um trecho descrito da interceptação telefônica, Jardil que vai ligar para Paulo Henrique e Brito para pressionar a liberação do alvará. Rodrigo e Jardel foram presos durante a operação realizada na quarta-feira (5). Paulo Henrique foi alvo de busca e apreensão. Por último, Jardel estava lotado no gabinete do emedebista, contudo, já trabalhou para Marcus.

Vereador explica movimentação bancária

O vereador Marcus Brito Júnior (PV) emitiu nota negando qualquer tipo de relação com a facção criminosa Comando Vermelho e que as movimentações financeiras eram para eventos internos do próprio gabinete. “As 11 movimentações foram feitas durante um ano e sete meses, período em que ele esteve nomeado no gabinete. Dentre as funções dele, como assessor, ele auxiliava na organização dos eventos realizados pelo gabinete, conforme calendário interno”, diz o vereador.

Vereador Marcus Brito confirma que Jardel Pires foi funcionário do seu gabinete de janeiro de 2021 a julho de 2022 como assessor parlamentar externo, auxiliando na colheita e formalização de indicações.

“Jardel deixou o meu gabinete para atuar com outro parlamentar. Vale ressaltar ainda que nunca realizei qualquer tipo de evento com ele ou qualquer outro investigado. Também não facilitei a liberação de alvarás ou autorizações, e não possuo qualquer influência ou relação com servidores das secretarias de Ordem Pública e Meio Ambiente”, justificou por meio de nota.

O parlamentar finalizou a nota de esclarecimento, afirmando que está à disposição das autoridades policiais para quaisquer esclarecimentos. Ele não compareceu na sessão dessa terça-feira (11) em que se leu o requerimento de instauração de Comissão Processante contra o vereador Paulo Henrique (MDB) por conta da investigação da Operação Ragnatela, desencadeada pela Polícia Federal.

 

 

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Suspeito de 19 anos é preso por participação em duplo homicídio em Cuiabá

As vítimas, Fabrício Silva Babugem, de 37 anos, e Jorge Luiz Santos de Oliveira, de 26, foram mortos de forma violenta

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Foto: PJC/Reprodução

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), prendeu nesta segunda-feira (13/05) um jovem de 19 anos suspeito de envolvimento em um duplo assassinato ocorrido em maio de 2024, em Cuiabá. Ele também é investigado por participação na ocultação dos corpos.

A captura foi realizada em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça, como parte da “Operação Fortitude”, que apura a execução das vítimas e a dinâmica do crime. De acordo com os investigadores, o rapaz teria atuado diretamente na execução das duas vítimas, seguindo ordens de outro suspeito, já detido anteriormente pela corporação.

As vítimas, Fabrício Silva Babugem, de 37 anos, e Jorge Luiz Santos de Oliveira, de 26, foram mortos de forma violenta. As apurações iniciais indicaram que o crime teria sido motivado por um acerto de contas entre membros de uma facção criminosa com atuação em Cuiabá. Após a prisão, o suspeito foi interrogado e passará por exame de corpo de delito. Em seguida, será encaminhado ao sistema penitenciário, onde ficará sob custódia à disposição do Judiciário.

Durante o curso das investigações, outros dois envolvidos já haviam sido detidos. Um deles, de 24 anos, é apontado como o mandante do crime e também teria auxiliado no transporte dos corpos. O terceiro suspeito, de 38 anos, foi responsável por atrair as vítimas ao local e por colaborar na ocultação de um dos cadáveres.

*Sob supervisão de Gene Lannes

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