DELIVERY BROWN
Operação da Polícia Civil cumpre seis mandados contra investigados que executaram vítima em Cuiabá
O crime ocorreu em abril do ano passado, no bairro Parque Ohara
Polícia

A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá deflagrou, nesta terça-feira (27.08), a Operação Delivery Brown para cumprir seis ordens judiciais, entre prisões e buscas, contra alvos investigados por um homicídio ocorrido na capital, a mando de uma facção criminosa.
Kenio Carlos Orben de Arruda tinha 29 anos quando foi assassinado na noite de 14 de abril do ano passado. O corpo dele apresentava marcas de disparos de arma de fogo e foi encontrado em uma área de mata no bairro Parque Ohara, dentro de um veículo Sandero.
A investigação da DHPP apurou que o crime foi cometido por ocupantes que estavam em uma motocicleta e um veículo Gol, que fecharam o carro da vítima e a executaram. Imagens angariadas pela equipe de investigação mostraram a movimentação dos veículos próximos ao local onde a vítima foi encontrada.
No decorrer da apuração, a delegacia especializada identificou quatro envolvidos no crime, que tiveram as prisões temporárias representadas ao Poder Judiciário. Os elementos probatórios reunidos apontaram que a vítima atuava com a entrega de entorpecentes no sistema de delivery e teve a morte decretada por uma facção porque a atividade não era autorizada pela organização criminoso.
Os mandados de prisões e de buscas, decretados pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá, são cumpridos nos bairros Parque Ohara, Pedra 90 e Don Aquino, em Cuiabá; e na penitenciária de Várzea Grande.

Polícia
Investigação de furto em Sorriso desmantela quadrilha envolvida em crimes em três estados
As investigações dos demais casos seguirão sob responsabilidade das Polícias Civis dos respectivos estados

Uma organização criminosa envolvida no furto de um caixa eletrônico instalado na sede da Prefeitura de Sorriso (a 400 km de Cuiabá) também participou de outros sete crimes semelhantes em cidades de Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais. A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e da Delegacia de Sorriso, revelou o esquema interestadual durante a Operação Chave Mestra, deflagrada na última quarta-feira (14).
O grupo é acusado de furtar cerca de R$ 300 mil do terminal do Banco Bradesco em Sorriso, em agosto de 2024. Após o crime, os suspeitos seguiram para Sinop, onde passaram a noite e, no dia seguinte, realizaram 39 depósitos fracionados em agências bancárias, utilizando contas de terceiros — os chamados “laranjas”. O objetivo era evitar o transporte do dinheiro em espécie de volta para São Paulo, de onde haviam saído.
Os depósitos foram feitos em favor de beneficiários na cidade de Mauá (SP), a mesma onde o grupo havia locado o veículo Fiat Argo utilizado no crime. Após a operação financeira, os integrantes retornaram ao estado de origem no mesmo dia.
Estrutura criminosa bem definida
As investigações apontaram que a quadrilha era composta por diferentes núcleos com funções específicas:
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Núcleo financeiro: responsável por custear a operação criminosa, providenciar hospedagem, combustível, alimentação, compra de ferramentas e locação do veículo. Era liderado por um suspeito que também coordenava toda a empreitada.
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Núcleo de logística: organizava o deslocamento do grupo de Mauá até Mato Grosso, incluindo a instalação de uma TAG veicular, que permitia passar por pedágios sem paradas e, assim, dificultava a identificação da rota. A mulher que locou o veículo, por exemplo, é mãe do chefe da quadrilha.
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Núcleo de execução: formado por quatro homens que viajaram até Sorriso para realizar diretamente o furto, cada um com tarefas bem definidas.
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Núcleo de lavagem de dinheiro: operava a ocultação dos valores obtidos ilegalmente, movimentando o dinheiro por meio de contas bancárias de terceiros.
Um dos envolvidos, apontado como responsável pela aquisição da TAG veicular, possui extensa ficha criminal, com condenações por roubo na esfera estadual e federal.
Medidas cautelares
Diante da gravidade dos crimes — furto qualificado e lavagem de dinheiro — a Justiça autorizou quebra de sigilos bancário, telefônico e de dados telemáticos, além do cumprimento de mandados de prisão, busca e apreensão e sequestro de bens e valores durante a operação.
Conexão com outros crimes
A partir do caso em Sorriso, a Polícia Civil de Mato Grosso identificou o envolvimento do grupo em outras sete ocorrências de furto a caixas eletrônicos, cometidas entre 2024 e 2025:
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Julho de 2024 – Santa Luzia (MG)
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Agosto de 2024 – Sorriso (MT)
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Novembro de 2024 – Embu das Artes (SP)
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Janeiro de 2025 – Boituva (SP), Caconde (SP) e Araraquara (SP)
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Março de 2025 – Avaré (SP)
As investigações dos demais casos seguirão sob responsabilidade das Polícias Civis dos respectivos estados, com compartilhamento das provas colhidas pela GCCO, mediante autorização judicial.
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