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ZONA QUENTE

Operação da Polícia Civil combate comércio de drogas na região do Centro Histórico de Cuiabá

Ação resultou na prisão de duas mulheres, além da apreensão de drogas e dinheiro

Publicado em

Polícia

Foto: Polícia Civil-MT

Duas mulheres que atuavam com o comércio de drogas na região do Centro Histórico de Cuiabá foram presas em flagrante pela Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira (19.09), em mais uma fase da Operação Zona Quente, deflagrada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) para desarticular pontos de grande movimentação de tráfico na região metropolitana.

A operação teve como foco o cumprimento de mandados de buscas e apreensão domiciliar expedidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá, com base em investigações da DRE decorrentes de denúncias que chegaram à especializada.

Os trabalhos contaram com apoio e participação da Polícia Militar, por meio da Agência Local de Inteligência do 21° CIPM CIA Centro.

Em uma das casas alvo da operação, foram apreendidos R$ 2.450 em dinheiro, porções médias tipo barras de cocaína e mais de 60 porções da droga já embaladas para venda, além de balança de precisão e outros apetrechos relacionados ao tráfico de drogas.

A suspeita de 49 anos estava na casa com o neto, sendo necessário ligar para um familiar ficar com a criança. Todo material ilícito foi apreendido e a suspeita conduzida à DRE, onde foi autuada em flagrante por tráfico de drogas.

Em buscas em outro ponto investigado, os policiais apreenderam um recipiente plástico com diversas porções de maconha. Uma jovem de 26 anos, responsável pelo local, foi conduzida à delegacia onde também foi autuada por tráfico.

O delegado titular da DRE, Wilson Cibulski Junior, ressalta que as ações da operação são constantes, com o objetivo de apurar denúncias de pontos de tráfico doméstico, com grande movimentação de usuários, dentro de bairros e que incomodam vizinhos e moradores da região em que estão instalados.

“As ações buscam prender os responsáveis pelo tráfico nesses locais e assim reprimir o funcionamento desses pontos de venda de drogas, que aumentam a criminalidade na região que estão instaladas”, disse o delegado.

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Polícia

Influenciadores investigados por promover jogos ilegais devem entregar passaportes e não fazer novas divulgações

Investigação apontou que os seis inevstigados faturaram mais de R$ 12 milhões, apenas no primeiro semestre do ano, com jogos e rifas ilegais

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Foto: Polícia Civil-MT

Os influenciadores digitais, investigados pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) de Cuiabá na Operação 777, devem cumprir medidas cautelares determinadas judicialmente. Entre elas, está a de não fazer nenhuma divulgação envolvendo jogos ilegais. O descumprimento das medidas pode acarretar na prisão preventiva dos envolvidos. 

Os investigados promoviam o lançamento e divulgação de jogos de azar online, popularmente conhecidos por “jogo do Tigrinho”, e de rifas ilegais em suas redes sociais.

Entre as outras medidas cautelares determinadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá, com base na representação da delegacia especializada, as redes sociais dos investigados estão sendo bloqueadas pela empresa Meta, proprietária do Instagram e Facebook. Todos os investigados também estão proibidos de deixar o país e devem entregar os passaportes para apreensão pela Polícia Civil. 

As ordens judiciais se estendem às mães de três influenciadores, também investigadas pela Decon, pelo crime de lavagem de dinheiro obtido com a promoção das plataformas ilegais. 

Operação 777

As investigações da Polícia Civil apontaram que quatro influenciadores de Mato Grosso e dois de São Paulo utilizavam suas redes para promover lançamentos diários de novas plataformas de jogos online ilegais, incentivando seus seguidores a apostar pelos vídeos onde eles apareciam ganhando altos valores, em poucos segundos, e com apostas de valor baixo.

Os investigados foram presos temporariamente na semana passada. As prisões tinham 5 dias de duração, ou seja, após esse prazo, eles foram liberados. Contudo, eles devem cumprir as medidas cautelares determinadas pela Justiça.

A Polícia Civil apurou que os influenciadores chegaram a faturar R$ 12,869 milhões, apenas no primeiro semestre deste ano, com a promoção de jogos online ilegais. Eles lançavam plataformas novas, quase diariamente, porque os seguidores logo percebiam que não conseguiam ganhar dinheiro com as apostas nos sites divulgados. Quando os apostadores ganhavam valores maiores, não recebiam o prêmio, o que forçava os influenciadores a promoverem novos jogos para induzir os inscritos a erro.

Além disso, a Polícia Civil apontou indícios de que os investigados publicavam vídeos e imagens jogando versões demonstrativas das plataformas. Essas versões são programadas para que eles sempre ganhassem as apostas, induzindo os seguidores ao erro com a simulação de ganhos de altos valores com apostas falsas.

A Decon orienta que denúncias sobre postagens ilegais e outros crimes relacionados à exploração e a divulgação de jogos de azar ilegais podem ser encaminhadas para a delegacia especializada pelo e-mail: http://[email protected] ou informadas à Polícia Civil pelo telefone 197.

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