TRÁFICO DE PODER
Operação Caixa de Pandora visa policiais penais e advogados que entravam com celulares em presídio de MT
Ao todo estão sendo cumpridos 43 mandados de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Cáceres
Polícia

Ministério Público Estadual (MPE), autorizou o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), à deflagrar uma força-tarefa na manhã desta quinta-feira (6), no âmbito da Operação Caixa de Pandora, que tem como objetivo investigar 19 pessoas, sendo policiais penais e 4 advogados suspeitos de facilitar a entrada de celulares e outros assessórios nas unidades prisionais de Cuiabá.
Ao todo estão sendo cumpridos 43 mandados de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Cáceres. As ordens judiciais foram expedidas pelo juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais.
Consta na investigação que, para liberar o acesso dos objetos, o grupo conseguia vantagens econômicas de forma ilícita, causando prejuízos à segurança dentro e fora de Mato Grosso.
Gaeco garante que os elementos probatórios colhidos durante a investigação demonstram que servidores do Sistema Penitenciário ingressaram e/ou facilitaram a entrada de aparelhos celulares e acessórios na Penitenciária Central do Estado, os quais eram utilizados pelos presos. Através dos dispositivos, os detentos praticavam e ordenavam vários crimes extramuros.
Advogados também participavam do esquema. Eles se valiam da prerrogativa de sua profissão para entregar aparelhos celulares, componentes e acessórios durante visitas aos internos no parlatório.
Os 4 advogados investigados tiveram suspenso o direito de exercício profissional por decisão judicial.

Polícia
Polícia Civil apreende carne clandestina e prende açougueiro em Aragarças
Operação Ganado flagra abate ilegal e comércio de produto sem procedência; pena pode chegar a cinco anos de prisão.

A Polícia Civil de Aragarças (GO) deflagrou, na manhã de quinta-feira (15), a Operação Ganado, voltada ao combate do abate clandestino e da comercialização irregular de carne bovina em estabelecimentos comerciais da região. A ação resultou na prisão em flagrante de um açougueiro e na apreensão de aproximadamente 100 quilos de carne sem procedência e imprópria para o consumo.
De acordo com o suspeito, o animal teria sido abatido em uma fazenda no município vizinho de Bom Jardim de Goiás. No entanto, ele não apresentou a nota fiscal nem a Guia de Trânsito Animal (GTA) — documentos obrigatórios para o transporte e a venda da carne. A ausência desses registros configura crime contra a ordem tributária, conforme a Lei nº 8.137/1990, cuja pena pode chegar a cinco anos de reclusão.
A operação contou com o apoio de equipes da Vigilância Sanitária, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). A carne apreendida foi imediatamente descartada e o estabelecimento autuado administrativamente com multa por comercializar produto de origem duvidosa.
Após ser detido, o açougueiro foi conduzido ao Hospital Getúlio Vargas para exame clínico cautelar e, em seguida, encaminhado à unidade prisional do município, onde permanece à disposição da Justiça, aguardando audiência de custódia.
O nome da operação, Ganado, faz referência ao termo espanhol para “gado”, numa alusão direta à natureza da investigação. A Polícia Civil informou que novas ações de fiscalização devem ser realizadas nos próximos dias, com o objetivo de coibir práticas ilegais e garantir a segurança alimentar da população.
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