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Mulher condenada por homicídio de amante do marido há 15 anos é presa em distrito de Cuiabá 

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Policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa localizaram nesta sexta-feira (01.09) uma mulher de 67 anos condenada há seis anos por mandar assassinar uma vítima que, supostamente, teria um relacionamento com seu marido.

Helena Rodrigues Veras foi presa no Distrito de Aguaçu, na zona rural de Cuiabá. Ela foi condenada a 14 anos de prisão, em tribunal do júri realizado na Capital, pelo homicídio de Daiana da Silva Correa, ocorrido em 2008. A Justiça autorizou à época que a ré recorresse da decisão em liberdade.

Conforme a investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa e denúncia do Ministério Público, após Helena descobrir que Daiana teve um relacionamento extraconjugal com seu marido, ela passou a anunciar sua pretensão de matar a vítima. Para isso, contratou uma pessoa e informou o endereço da vítima.

Na noite do dia 03 de outubro de 2008, o executor entrou na casa de Daiana, no bairro Dom Aquino, e efetuou cinco disparos de arma de fogo contra a vítima, todos em região letal.

Helena tinha antecedente criminal por roubo praticado em 1993, cuja sentença condenatória transitou em julgado dois anos depois e a extinção da pena em

Outros crimes

De acordo com levantamento realizado pela DHPP, Helena Veras é investigada em outros crimes contra a vida, todos homicídios consumados ocorridos na Capital. Entre os crimes estão um duplo homicídio em 2006, de dois sobrinhos de Helena que morreram vítimas de envenenamento.

Em 2007, a irmã de Daiana Corrêa foi vítima de uma tentativa de homicídio, quando foi alvejada por mais de dez disparos. A polícia apurou que já havia um histórico de ameaças contra Daiana, que foi morta no ano seguinte.

Outro crime que a Polícia Civil suspeita do envolvimento de Helena Veras é a participação na ocultação do corpo de Alessandra de Alcântara Polmann, de 33 anos, morta por Josué Pires de Camargo. O executor foi condenado a 22 anos de prisão em júri realizado em março deste ano. A DHPP instaurou inquérito para apurar o envolvimento de várias pessoas, entre elas Helena, que colaboraram com Josué para ocultar o corpo de Alessandra que até hoje não foi localizado.

Por fim, Helena é suspeita de envolvimento no desaparecimento do advogado Marcos Alves Barbosa, namorado de uma filha dela. Marcos desapareceu em agosto de 2015. a mãe dele recebeu uma mensagem do celular do filho dizendo que ele estava indo a Cáceres a fim de atender um cliente e não foi mais visto. As investigações apuraram que a vítima estava extorquindo Helena.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Agente de presídio Ahmenon é exonerado por governador após denúncia

O caso coincide com frustrada fuga de três juristas detidos na unidade

Publicados

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Crédito: O popular do Paraná

O governador Mauro Mendes (União Brasil) exonerou o subdiretor do Centro de Ressocialização Industrial Ahmenon Lemos Dantas, Marco Aurélio Vieira de Moraes. A decisão foi publicada no Diário Oficial que circulou na segunda-feira (10) e é válida desde 9 de novembro. A unidade prisional está localizada em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá.

A exoneração ocorre cinco dias após o advogado Pauly Ramiro Ferrari Dorado, custodiado no Ahmenon, denunciar supostos maus-tratos dentro da unidade. Pauly, no entanto, é um dos três advogados que teriam tentado fugir do presídio em 5 de novembro — fato que também pode ter motivado a saída do gestor —, além de ter sido flagrado com drogas, que ele afirma terem sido “plantadas”.

A publicação no Diário Oficial registra que o governador resolve “exonerar, a pedido”, Marco Aurélio do cargo de subdiretor da unidade, função de nível DGA-6 da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus).

Tentativa de fuga

Na madrugada de 5 de novembro, por volta da 1h, um policial penal que atuava na torre de vigilância ouviu um barulho vindo da sala de Estado-Maior área destinada a detentos com prerrogativa legal, como advogados — e pediu apoio para checagem.

Durante a vistoria, agentes constataram que o ferrolho da grade do banho de sol estava solto, indicando dano intencional. Equipes especializadas da Polícia Penal e da Polícia Militar foram acionadas para entrar no local e revista os presos. Um dos detentos chegou a avançar contra um policial, ameaçando a segurança das equipes.

Foram identificados na ação os advogados:

  • Nauder Júnior Alves Andrade, 30 anos

  • Pauly Ramiro Ferrari Dourado, 45 anos

  • Paulo Renato Ribeiro, 52 anos

Além deles, um quarto preso, de 63 anos, também estaria envolvido. Durante a revista, foram apreendidos materiais ilícitos e elementos que indicariam a tentativa de fuga. Todos foram encaminhados à Central de Flagrantes de Várzea Grande.

Denúncia de maus-tratos

Em versão divergente, Pauly Ramiro Ferrari Dourado — investigado na operação Patrono do Crime por suposta ligação com o Comando Vermelho — afirmou que os policiais penais teriam “plantado” drogas em sua cueca. Ele também denunciou maus-tratos no presídio e disse ter sido agredido pelo subdiretor exonerado, Marco Aurélio.

As denúncias ainda não foram confirmadas oficialmente. A Sejus não se manifestou sobre a exoneração nem sobre os relatos feitos pelo advogado até esta publicação.

*Sob supervisão de Daniel Costa

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