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Mais uma vez Empresas de Cuiabá são alvos de operação por vender peças de carros roubadas

Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso abriu mais uma frente de combate ao Crime Organizado no Estado

Publicado em

Polícia

Gazeta Digital

A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso abriu mais uma frente de combate ao Crime Organizado em Mato Grosso, dessa vez trata-se da Operação Carcaça, deflagrada nesta quinta-feira (17), que tem como alvo principal, o cumprimento de 18 ordens judiciais contra uma associação criminosa envolvida na receptação e adulteração de sinais de identificação de veículos. Sabe-se que entre os alvos estão 3 lojas de Cuiabá, sendo que mais de R$ 500 mil já foram bloqueados do grupo.

Conforme a Assessoria de Imprensa do órgão, a operação é da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (Derfva). As equipes cumprem 11 mandados de busca e apreensão, além de 7 ordens judiciais para sequestro de veículos dos investigados, bem como bloqueio de contas e bens, que superam R$ 568 mil.

Os alvos são 3 empresas de autopeças e um ferro-velho em Cuiabá. A investigação começou em junho deste ano para apurar a venda de componentes e peças de carros roubados ou furtados em lojas renomadas da cidade. Um dos estabelecimentos teria receptado, comprovadamente, pelo menos 4 veículos roubados/furtados em diferentes estados do Brasil.

Quadrilha

A investigação avançou e a polícia descobriu um grupo criminoso voltado para a prática de receptação qualificada e adulteração de sinais identificados dos veículos roubados/furtados, bem como associação criminosa que utilizava pessoas jurídicas.

Com base no detalhamento, foi demonstrado o proveito econômico dos crimes dissimulado, ocultado e integrado ao patrimônio dos suspeitos, muitas vezes se valendo de terceiros, sendo que familiares estão associados há muito tempo atuando no comércio de peças de veículos automotores, por meio de um emaranhado de pessoas jurídicas que vêm se sucedendo no tempo.

Agora, com as buscas, a investigação vai ser aprofundada e apurar os crimes, que pode envolver ainda sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

 

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Polícia

Mais de 5,6 mil mulheres vítimas de violência doméstica em 2024 foram atendidas pela Patrulha Maria da Penha da PM-MT

O programa, que teve início em 2019, tem como objetivo de encerrar ciclos de violência e resgatar a sensação de segurança e dignidade das vítimas.

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Foto: PMMT

A Patrulha Maria da Penha, vinculada à Polícia Militar, atendeu 5.670 mulheres vítimas de violência doméstica em Mato Grosso ao longo de 2024. 

“A violência doméstica é um crime grave que viola os direitos humanos das mulheres. A atuação da Patrulha Maria da Penha é fundamental para garantir a segurança das vítimas, coibir novos episódios de violência e promover a responsabilização dos agressores”, ressalta a tenente-coronel, Ludmila Eickhoff, coordenadora de Polícia Comunitária e Direitos Humanos, responsável pelo projeto.

No último ano, 13.754 medidas protetivas foram decretadas pelo Poder Judiciário e 503 casos de descumprimento foram registrados. A Patrulha Maria da Penha também realizou 12.671 visitas solidárias às vítimas e 1.398 aos autores dos crimes.

Já as prisões em flagrante de suspeitos por violência doméstica registrou um aumento de 56,4%, saltando de 140, em 2023, para 219 em 2024.

O Estado não registrou nenhum caso de feminicídio entre as mulheres assistidas pela Patrulha Maria da Penha.

Conforme a tenente-coronel Ludmila, o número de atendimento às vítimas de violência é resultado do crescimento do programa ao longo dos anos, que promove atividades de prevenção primária com realização de palestras, orientações, blitz educativas e outras formas de acolhimento, assegurando uma rede de proteção e incentivando as vítimas às denúncias.

A coordenadora do programa Maria da Penha explica que o primeiro contato da vítima com a rede de proteção geralmente se dá pela Polícia Militar, por meio do 190. Ao chegar ao local da ocorrência, a equipe policial realiza uma série de procedimentos essenciais para garantir a segurança da vítima e, posteriormente, o registro da ocorrência. 

Atualmente, 145 militares compõem o efetivo do programa, que está inserido em todos os 15 Comandos Regionais da Polícia Militar, presentes em 86 municípios.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Cláudio Fernando Tinoco, destaca que o programa tem reduzido índices de reincidência de violência entre as mulheres atendidas, e que os resultados positivos são uma soma de esforços no trabalho do policiamento ostensivo, preventivo e dos investimentos do Governo do Estado no âmbito da segurança pública em Mato Grosso.

Desde 2019, o Governo de Mato Grosso já investiu mais de R$ 2,3 milhões no programa, voltados para compra de viaturas e equipamentos tecnológicos e de trabalho próprios, além da reforma de locais e sedes para atendimento às vítimas atendidas.

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