Qualificação e aperfeiçoamento
Mais de 600 policiais militares de MT começam curso de qualificação e aperfeiçoamento
A diretora-geral da Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT), Helena Maria Bezerra Ramos, destacou a parceria do Poder Judiciário com a Polícia Militar na capacitação e formação da instituição.
Polícia

A Polícia Militar de Mato Grosso realizou nesta segunda-feira (06) a aula inaugural do 11° Estágio de Atualização e Qualificação de Praças, da Escola Superior de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Esfap), em cerimônia no auditório do Fórum de Cuiabá.
Ao todo, 604 policiais militares serão capacitados durante 60 dias, sendo 534 no Estágio de Qualificação de Sargentos (EQS), 52 no Estágio de Atualização de Sargento (EAS) e 18 no Estágio de Qualificação de Cabos (EQC).
O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Correa Mendes, destacou a importância da qualificação, considerandio que os estágios de atualização são procedimentos essenciais para a graduação do policial militar.
“Sabemos que na hierarquia militar. Com o passar do tempo, são necessárias as graduações na carreira e um dos requisitos para isso são os estágios de qualificação que todos nós, tanto oficiais quanto praças, necessitamos passar. Esperamos que possam aproveitar ao máximo os conhecimentos que serão adquiridos durante esta formação”, declarou.

Foto – PM Luiz Souza
O comandante da Escola Superior de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (ESFAP), tenente-coronel Bruno Marcel Souza Tocantins, explicou que, durante a capacitação, os militares vão obter conhecimento com as disciplinas de Procedimento Operacional Padrão, Legislação Policial, Planejamento Estratégico, Liderança e outras qualificações.

Foto – PM Luiz Souza
“Essa turma marca o início de um curso que busca adequar as práticas policiais às exigências que o mundo tecnológico nos impõe. Não tem como pensarmos em avanço nas atividades da Polícia Militar sem passar pelo progresso do ensino da instituição. É na educação, na capacitação do policial , que atingiremos os melhores resultados”, ressaltou.
A diretora-geral da Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT), Helena Maria Bezerra Ramos, destacou a parceria do Poder Judiciário com a Polícia Militar na capacitação e formação da instituição. “Sem capacitação não conseguimos desenvolver nosso trabalho. A vida é dinâmica, tudo muda todos os dias. A capacitação é de extrema importância em qualquer carreira profissional, pois sem qualificação não alcançamos nossos objetivos. Essa é mais uma grande parceria entre as instituições”.
A aula inaugural iniciou com a palestra “Organizações Criminosas no Brasil”, da juíza, Ana Cristina Silva Mendes, da Sétima Vara Criminal da Comarca de Cuiabá. Ainda durante o dia, serão ministradas as palestras “Policiamento real em ambiente virtual”, com o tenente-coronel Clarindo Castro, e “Sistema SIGADOC na prática”, com a sargento Adriana Rodrigues de Oliveira Prudêncio.
O ex-comandante-geral da PM, coronel Jonildo de José Assis, que é deputado federal, apontou que a Polícia Militar de Mato Grosso é referência nacional no país, desde a valorização do profissinoal, capacitação e investimentos por parte do Governo do Estado.
“Nossa instituição é muito avançada em comparação com as demais polícias do país, pois incentivamos, valorizamos e cobramos preparo do policial militar, que atua diretamente na rua e no serviço administrativo, que prestam serviço de excelência”, enfatizou.

Foto – PM Luiz Souza
Fonte: SECOM MT

Polícia
Polícia Civil cumpre bloqueio de R$ 35 milhões em bens de envolvidos em fraudes e desvios de valores
Operação apurou crimes cometidos por cartel de empresas envolvidas na prestação de serviços médicos em hospitais

A segunda fase da Operação Espelho, deflagrada nesta sexta-feira (24.03), pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), cumpriu o sequestro e bloqueio de aproximadamente R$ 35 milhões, em bens móveis e imóveis, de implicados em esquema de fraudes e desvio de valores promovido por um cartel de empresas envolvido na prestação de serviços médicos em hospitais do estado.
As ordens judiciais também incluem a proibição de novas contratações e de suspensão de contratos e pagamentos em vigência. As buscas e apreensões, sequestro e bloqueios foram cumpridos nas cidades de Alta floresta, Colíder, Cuiabá, Peixoto de Azevedo, Várzea Grande e Sinop
A apuração que originou a Operação Espelho teve início após a Deccor receber uma denúncia de que a empresa contratada para fornecer médicos plantonistas para o Hospital Metropolitano em Várzea Grande, na especialidade de clínica, disponibilizaria número de médicos inferior ao contratado. Em diligência de investigadores da Deccor e auditores da CGE in loco no hospital, foi requisitada a documentação contendo os registros dos espelhos das folhas de pontos dos plantões dos médicos fornecidos pela referida empresa. Com base nessa documentação, a CGE elaborou um relatório de auditoria que apontou diversas irregularidades na execução dos contratos.
Cartel de empresas
Deflagrada em 2021, a primeira fase da Operação Espelho investigou fraudes e desvios de valores ocorridos no contrato de prestação de serviços médicos no Hospital Estadual Lousite Ferreira da Silva (hospital metropolitano), em Várzea Grande.
Como desdobramento das investigações, a Polícia Civil apurou que a empresa contratada integrava um cartel de empresas dedicado a fraudar licitações e contratos de prestações de serviços médicos, principalmente, de UTIs, em todo o estado. Foram identificados contratos fraudulentos com hospitais municipais e regionais de Mato Grosso.

PJC-MT
Já na segunda fase da Operação Espelho, foi descoberto que, especialmente durante o período da pandemia da Covid-19, os agentes intensificaram suas ações, valendo-se da fragilidade e desespero de gestores públicos que se viam obrigados a contratar com urgência e, praticamente, a qualquer preço, os serviços médicos de UTIs.
Por meio de suas empresas, a organização criminosa simulava concorrência para a imposição de valores muito maiores que os praticados no mercado. Os serviços não eram fornecidos na forma contratada, por vezes com consentimento dos agentes públicos fiscalizadores. Pacientes eram internados nas UTIs desnecessariamente, visando apenas o aumento dos lucros.

Sequestro de bens
Por ordem judicial, e buscando a reparação ao erário, foram sequestrados 36 veículos e bloqueados mais de 20 imóveis. Entre os veículos estão de marcas de luxo como BMW, Land Rover, Porsche, Audi, Jaguar, além de camionetes e outros automóveis de alto valor de mercado. Também foram bloqueadas casas e lotes em condomínios de luxo, além de fazendas no estado, com o objetivo de chegar, ao menos, aos R$ 35 milhões em bens sequestrados.

PJC-MT
Com o material coletado nas apreensões, a Deccor segue as investigações a respeito de todos os contratos celebrados pelo grupo criminoso. O trabalho de apuração conta com a participação dos órgão estaduais de controle. Foram determinadas judicialmente a realização de auditorias pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Controladoria Geral do Estado (CGE) em todas as licitações e contratos.
O cumprimento das ordens judiciais da Operação Espelho 2, decretadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Capital, contou com apoio das Delegacias Regionais de Sinop, Alta Floresta e Guarantã do Norte.
Fonte: Secom/MT
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