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OPERAÇÃO QUÉFREN

Influenciadora é presa e outra é procurada por divulgar “Jogo do Tigrinho”

Com milhares de seguidores, os influenciadores digitais gravavam vídeos e imagens com ganhos fictícios em plataformas de cassino

Publicado em

Polícia

Reprodução / Polícia Judiciaria Civil

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, participa da Operação Quéfren, deflagrada, nesta terça-feira (2.4), simultaneamente nos Estados do Ceará, Mato Grosso, São Paulo e Pará.

O trabalho operacional tem como objetivo efetuar prisões e apreender bens de agentes de plataformas e influenciadores digitais, suspeitos de divulgar, fomentar e estimular a prática de jogos ilegais no Brasil.

Em Mato Grosso, a Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá cumpriu cinco mandados, sendo dois de prisão preventiva e quatro busca e apreensão em desfavor de duas influenciadoras digitais. Uma das suspeitas, com mandado de prisão, foi presa em Várzea Grande. Um mandado de prisão ainda não fui cumprido e a suspeita segue sendo procurada.

A Operação Quéfren, coordenada pela Polícia Civil do Ceará, visa cumprir cerca de 70 mandados contra agentes de plataformas e influenciadores digitais envolvidos na promoção de jogos de azar e suspeita de lavagem de dinheiro.

Ao todo foram expedidos pelo juízo do 1º Núcleo de Custódia/Garantias da Comarca de Juazeiro do Norte (CE), 13 mandados de prisão, 17 de busca e apreensão, 23 de busca veicular, 15 de bloqueio de bens e valores, entre outras medidas cautelares.

Os alvos das ordens judiciais são das cidades de Juazeiro do Norte, Fortaleza, Itaitinga e Eusébio (CE), São Paulo, Embú das Artes e Santana de Parnaíba (SP), Cuiabá e Várzea Grande (MT) e Marabá (PA).

A investigação

Conforme apurado pela Polícia Civil do Ceará, desde abril de 2024, a maioria dos investigados são agentes de plataformas responsáveis pela contratação de influenciadores digitais para divulgação de cassinos online, através de suas redes sociais para promover sites de apostas não autorizadas e ilegais no país.

As diligências apontam indícios de lavagem de dinheiro, estelionato praticado por parte dos investigados, além da existência de uma organização criminosa articulada de caráter transnacional.

Com milhares de seguidores, os influenciadores digitais gravavam vídeos e imagens com ganhos fictícios em plataformas de cassino online e postavam em suas redes sociais para captar maior número de apostadores.

Os envolvidos também utilizavam conta “demo/teste” para iludir os seguidores, bem como integram uma rede que negociavam diretamente com chefes das plataformas que tem como proprietários pessoas que residem no exterior, a sua maioria na China, fazendo a indicação de outros influenciadores digitais para a divulgação do “Jogo do Tigrinho”.

Os influenciadores digitais eram remunerados de diversas maneiras, desde o pagamento pela simples colaboração (postagem da plataforma), como pela quantidade de novos usuários nas plataformas (cadastro), ou receberiam comissionamento pelo montante de apostas (valores depositados pelas vítimas), movimentando milhões de reais nos últimos anos.

Além do pagamento de valores, os chefes das plataformas também pagavam viagens para o exterior para os agentes e influenciadores digitais, cujas viagens eram ostentadas em suas redes sociais como sinônimo de prosperidade com o jogo. Já os agentes de plataformas eram os responsáveis pela contratação dos influenciadores digitais, além de realizarem festas de lançamento de plataformas.

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Polícia

Homem é morto em ritual de “pacto por dinheiro” em Tesouro

João Victor Nascimento Alves Moreira, de 31 anos, foi assassinado a facadas após ser escolhido como vítima de sacrifício

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em

Assessoria | Polícia Civil-MT
Crédito: Assessoria

João Victor Nascimento Alves Moreira, de 31 anos, foi morto a facadas como parte de um suposto sacrifício em um pacto por dinheiro com uma entidade conhecida como “Exu Caveira”, na madrugada de quarta-feira (23), na cidade de Tesouro, a 369 km de Cuiabá.

A primeira versão sobre o homicídio indicava que a vítima teria sido morta após tentar beijar outro homem, porém, essa hipótese foi descartada pela Polícia Civil após a confissão do autor do crime, que revelou a verdadeira motivação.

Conforme apurado, Rafael Domingos de Souza saiu de casa decidido a matar alguém para concretizar o pacto e levava consigo uma vela que seria acesa para a entidade. Em um bar, ele conheceu Rodrigo Junio Martins Prusch, que o ajudou a escolher a vítima.

De acordo com a investigação, João Victor possuía cerca de R$ 5 mil no dia do crime. Há suspeita de que Rodrigo tenha ficado com o dinheiro, embora ele afirme que a vítima carregava apenas R$ 180, valor que teria sido descartado.

Após uma noite de bebedeira, Rodrigo e Rafael atraíram João Victor para a casa do primeiro, onde foi dado o primeiro golpe de faca, no pescoço. Em seguida, o corpo foi arrastado até uma encruzilhada, onde a vítima foi esfaqueada diversas vezes. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) ainda irá confirmar o número de ferimentos.

Mesmo gravemente ferido, João Victor ainda teria tentado caminhar, mas caiu e morreu poucos metros adiante.

Posteriormente, Rodrigo confessou ter inventado a história de que a vítima tentou beijá-lo, para se proteger e tentar livrar Rafael da responsabilidade pelo crime.

O caso segue em investigação pela Delegacia de Polícia Civil de Guiratinga.

*Sob supervisão de Daniel Costa

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