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182 anos

Heróis da Sociedade: Policia Civil de Mato Grosso celebra 182 anos de existência

Este compromisso com a excelência e a inovação é o que tem permitido à Polícia Civil de Mato Grosso não apenas responder às ameaças atuais, mas também preparar-se para os desafios futuros.

Publicado em

Polícia

Foto: PJC/MT

Ao longo de quase dois séculos, a Polícia Civil de Mato Grosso se consolidou como uma das instituições mais resilientes e eficazes no combate ao crime no Brasil. A história desta venerável instituição, que celebra 182 anos de existência, é uma saga de dedicação, estratégia e inovação, refletida nas operações impactantes e no desenvolvimento contínuo de suas capacidades investigativas.

Desde a sua fundação, a Polícia Civil tem enfrentado uma vasta gama de desafios criminais, adaptando-se às mudanças sociais e tecnológicas para manter a segurança pública e a justiça. Nos últimos anos, um aumento de 62% no número de operações deflagradas em comparação com o ano anterior exemplifica o crescimento contínuo da instituição, culminando em 413 prisões somente no primeiro trimestre deste ano.

Entre as operações notáveis dos últimos anos, destacam-se “Grená”, “Ares Vermelhos” e “Red Money”, que foram as primeiras a enfrentar diretamente as facções criminosas que começavam a se estabelecer no estado. Estas operações não apenas levaram à prisão de dezenas de criminosos, mas também à desarticulação de suas estruturas operacionais, desferindo um golpe significativo contra o crime organizado.

Operação “Grená”

A operação “Grená” de 2014 foi particularmente pioneira, marcando a primeira grande ofensiva contra uma facção que crescia em poder e influência. Visando membros envolvidos em uma gama de atividades ilícitas, desde tráfico de drogas até homicídios e latrocínios, esta operação resultou em 43 mandados de prisão, muitos dos quais para indivíduos já detidos, e a subsequente fase da operação cumpriu outras 267 ordens judiciais. O nome “Grená” foi escolhido por aludir à cor associada à facção criminosa, simbolizando a penetração profunda da investigação nos meandros da organização criminosa.

Operação “Ares Vermelhos”

A operação “Ares Vermelhos” seguiu em 2017, quando a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos desbaratou uma rede responsável por uma alta porcentagem de crimes patrimoniais na região metropolitana de Cuiabá. O esforço resultou na emissão de 125 mandados, incluindo 51 de prisões preventivas.

Operação “Red Money”

No ano seguinte, a operação “Red Money” desvendou as complexas redes de financiamento e lavagem de dinheiro que sustentavam a facção criminosa. Ao investigar a movimentação financeira da organização, que totalizou cerca de R$ 52 milhões em um ano e meio, a polícia conseguiu sequestrar judicialmente uma significativa quantidade de bens, incluindo 21 automóveis, 18 motocicletas, cinco caminhões e diversos imóveis e empresas.

Operação “Sodoma”

Em 2015, a operação “Sodoma” expôs um esquema de corrupção envolvendo altos funcionários do estado, que favorecia empresas em troca de incentivos fiscais fraudulentos. A investigação revelou práticas de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa, levando à prisão de figuras proeminentes, incluindo um ex-governador e dois ex-secretários.

Operações “Safra 1 e 2”

 Mais recentemente, as operações “Safra 1 e 2” enfrentaram o desvio e furto de cargas agrícolas, com o desmantelamento de uma organização criminosa responsável por prejuízos superiores a R$ 16 milhões ao setor do agronegócio.

Operação Grãos de Areia 

A Operação Grãos de Areia em julho de 2022, a Delegacia de Roubos e Furtos de Rondonópolis desarticulou uma organização criminosa composta por 32 integrantes que praticou crimes como furto qualificado, estelionato, fraude e associação criminosa para adulteração de cargas de soja e milho. A Operação Grãos de Areia desvendou um esquema de furto e adulteração dos grãos, que eram misturados ou substituídos por areia e seriam exportados de Mato Grosso para a China. A organização criminosa desviou, aproximadamente, nove mil toneladas de soja e farelo de soja no período investigado e vinha atuando em Rondonópolis desde 2020, tendo como vítima o terminal ferroviário de cargas. 

Na repressão a uma facção criminosa no médio-norte do estado, a Operação Recovery, realizada pela Delegacia de Sorriso, chegou aos líderes da organização que ordenaram assassinatos ocorridos nos últimos anos na região. A primeira fase da operação, em março de 2023, mirou os integrantes da associação criminosa formada por traficantes em Sorriso e cumpriu 94 mandados judiciais. Em abril, a Polícia Civil indiciou 42 criminosos por tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.

Operação Alter Ego

Em Primavera do Leste, a Operação Alter Ego, a maior em número de ordens judiciais deflagrada nos últimos dez anos, cumpriu em dezembro de 2022, 244 ordens judiciais, entre prisão e busca e apreensão. Em nove meses de investigações, foram identificados vários membros da organização envolvidos com tráfico, roubos e homicídios na região de Primavera do Leste. 

Gravatas

Em março de 2024, a Delegacia de Tapurah deflagrou a Operação Gravatas para cumprimento de 16 ordens judiciais, com prisões preventivas e buscas, contra quatro advogados, um policial militar e três líderes de uma facção criminosa. A investigação apontou que os líderes da facção criminosa se associaram a quatro advogados, que representavam o braço jurídico do grupo, a fim de obterem vantagem financeira e jurídica, entre outras, o tráfico de drogas, associação ao tráfico, tortura e lavagem de capitais. 

Follow the Money 

A investigação identificou os envolvidos na lavagem de dinheiro do tráfico de drogas em Sinop. A operação foi realizada em março deste ano, coordenada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Sinop, com o cumprimento de 136 ordens judiciais.  A investigação teve início com a apreensão de quase meia tonelada de maconha, em julho de 2022.  A Derf de Sinop mapeou os envolvidos no esquema de lavagem de dinheiro, que utilizavam empresas fantasmas e também reais para dissimular o capital ilícito. Valores bloqueados e bens sequestrados judicialmente dos alvos da operação somam mais de R$ 1 milhão. Foram apreendidos sete veículos, entre carros de passeio, camionete, picape e motocicletas e uma farmácia que lavava dinheiro do esquema foi fechada em Cuiabá. 

Apito Final 

A operação, coordenada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado, desarticulou em 2024 um esquema de lavagem de capitais criado por integrantes de uma organização criminosa, em Cuiabá. Foram decretados 25 mandados de prisão e 29 de buscas e apreensão, além da indisponibilidade de 33 imóveis, sequestro de 45 veículos e bloqueio de 25 contas bancárias dos alvos investigados.

A investigação da GCCO, realizada ao longo de dois anos, apontou que o alvo principal, Paulo Witer Farias Paelo utilizava amigos, familiares e advogados como ‘laranjas’ para adquirir imóveis, comprar, vender e locar veículos para movimentar o dinheiro das práticas criminosas e dar aparência legal às ações criminosas.  A investigação apurou que o esquema movimentou R$ 65 milhões na aquisição de imóveis e veículos. As transações incluíram ainda a criação de times de futebol amador e a construção de um espaço esportivo privado e a administração de um miniestádio público para a lavagem de capitais e dissimulação do capital ilícito

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Polícia

Polícia Civil apreende carne clandestina e prende açougueiro em Aragarças

Operação Ganado flagra abate ilegal e comércio de produto sem procedência; pena pode chegar a cinco anos de prisão.

Publicados

em

Foto:PJC

A Polícia Civil de Aragarças (GO) deflagrou, na manhã de quinta-feira (15), a Operação Ganado, voltada ao combate do abate clandestino e da comercialização irregular de carne bovina em estabelecimentos comerciais da região. A ação resultou na prisão em flagrante de um açougueiro e na apreensão de aproximadamente 100 quilos de carne sem procedência e imprópria para o consumo.

De acordo com o suspeito, o animal teria sido abatido em uma fazenda no município vizinho de Bom Jardim de Goiás. No entanto, ele não apresentou a nota fiscal nem a Guia de Trânsito Animal (GTA) — documentos obrigatórios para o transporte e a venda da carne. A ausência desses registros configura crime contra a ordem tributária, conforme a Lei nº 8.137/1990, cuja pena pode chegar a cinco anos de reclusão.

A operação contou com o apoio de equipes da Vigilância Sanitária, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). A carne apreendida foi imediatamente descartada e o estabelecimento autuado administrativamente com multa por comercializar produto de origem duvidosa.

Após ser detido, o açougueiro foi conduzido ao Hospital Getúlio Vargas para exame clínico cautelar e, em seguida, encaminhado à unidade prisional do município, onde permanece à disposição da Justiça, aguardando audiência de custódia.

O nome da operação, Ganado, faz referência ao termo espanhol para “gado”, numa alusão direta à natureza da investigação. A Polícia Civil informou que novas ações de fiscalização devem ser realizadas nos próximos dias, com o objetivo de coibir práticas ilegais e garantir a segurança alimentar da população.

 

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