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Guarda Municipal intensifica ação de fiscalização no trânsito em Várzea Grande

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Da Redação

A Guarda Municipal de Várzea Grande iniciou operação de ordenamento do trânsito da cidade e fiscalização quanto ao descumprimento das regras do trânsito por parte dos condutores, a exemplo, estacionamento nos pontos de ônibus e calçadas públicas, além de promover controle de tráfego e garantir a segurança do cidadão várzeagrandense. A ação integra o Plano Sustentável para Mobilidade Urbana de Várzea Grande e cumpre a legislação do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). A Guarda Municipal vai intensificar a fiscalização do trânsito. O objetivo é regularizar principalmente as áreas comerciais onde as reclamações estão sendo cada dia mais frequentes.

A mobilidade urbana é garantida pela lei 12.587/ 2012 que prevê um modelo a ser desenvolvido nas cidades envolvendo critérios importantes, de acessibilidade, cidades mais sustentáveis (privilegiar meios não motorizados), uso do transporte coletivo, fiscalização da rede de transporte coletivo, mais segurança das pessoas nesses deslocamentos, educação no trânsito, estrutura das calçadas, instalação de ciclovias nas vias duplicadas. Os municípios precisam se adequar a esses critérios. Sendo assim, Várzea Grande avança no cumprimento da lei para se tornar uma cidade esteticamente viável e legalmente correta.

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De acordo com o coordenador da operação, Juliano Lemos, o planejamento de mobilidade urbana visa otimizar o trânsito e dar maior segurança nas vias de trânsito intenso.  “Os guardas municipais rotineiramente flagram veículos estacionados nos canteiros dos pontos de ônibus e/ou locais proibidos  atrapalhando os passageiros nas paradas de ônibus, além de pedestres nas calçadas. Foi identificado nas principiais vias do munícipio, a Avenida Couto Magalhães, Filinto Muller, Ary Paes Barreto e Gonçalo Botelho, grande número de veículos estacionados de forma irregular. E nosso objetivo principal é garantir a segurança no transporte público também”, disse o coordenador.

Ele revelou também que a Guarda Municipal fiscalizará as principais Avenidas nos períodos matutino e vespertino horário de funcionamento do comércio local. “São horários em que ocorrem maior número de infrações nas paradas de ônibus, prejudicando os usuários do transporte coletivo”, afirma o coordenador que prevê uma fiscalização mais contundente nos horários de pico nas extensões das avenidas.

O secretário de Defesa Social, Alexander Maia disse que Guarda Municipal é um importante instrumento na garantia da segurança nas ruas, trabalha no combate à violência urbana e na fiscalização do trânsito, entre outras atividades. Os agentes fazem rondas também durante a madrugada, para agilizar o atendimento a ocorrências policiais e a delitos flagrados.

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“Realizaremos a operação com o objetivo de informar sobre as orientações do Código de Trânsito, evitando a prática de irregularidades e alertando sobre riscos. Existem muitos condutores não habilitados, a prática de estacionar em locais proibidos e condução de veículos após o consumo de bebidas alcoólicas. Fatos esses que colocam em risco vidas”, frisa.

Conforme o secretário a ação tem o intuito de coibir irregularidades de trânsito e transportes. A operação faz parte das estratégias da administração municipal para organizar o tráfego, estacionamento de veículos, além da circulação de carros que transportam passageiros e fazem carga e descarga de produtos no centro da cidade.

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Investigação da Polícia Civil resulta em operação contra organização que fraudou créditos florestais

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Uma investigação da Polícia Civil resultou nesta segunda-feira (25.09) na deflagração da Operação Pectina, contra fraudes no uso de créditos florestais virtuais que beneficiaram empresas madeireiras no estado. São cumpridas ordens cautelares de sequestro de bens móveis e de valores contra 10 pessoas físicas e jurídicas que atuam nos ramos madeireiro e de transporte de cargas de madeira.

Foi montada uma força-tarefa pelo Grupo de Atuação contra o Crime Organizado (Gaeco), do qual a Polícia Civil faz parte, para a operação. Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Criminal Especializada contra o Crime Organizado, da Comarca de Cuiabá.

A investigação apurou que o grupo envolvido na fraude ambiental utilizava créditos, criados virtualmente, para beneficiar empresas do ramo madeireiro e terceiros inserindo dados falsos nos sistemas de gestão do órgão ambiental.

Parte dos créditos circularam em nomes de pessoas físicas e jurídicas e geraram guias florestais falsas que foram utilizadas para acobertar a madeira extraída de forma ilegal. O esquema permitia a circulação de produtos florestais de origem ilícita e a lavagem dos valores correspondentes às mercadorias ilegais, ou seja, madeira extraída ilegalmente.

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O Gaeco é formado por profissionais da Polícia Civil, Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo do Estado. A força-tarefa ambiental conta também com o apoio da Segurança Pública (Corpo de Bombeiros, Politec e Ciopaer), bem como de outros órgãos, a exemplo da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Instituto de Defesa Agropecuária (Indea).

Início da investigação

Em 2017, a Polícia Federal instaurou inquérito para apurar os crimes após a operação Floresta Virtual, realizada em conjunto com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama). Posteriormente, a Justiça Federal declinou a competência para o judiciário Estadual e a investigação teve continuidade pela força-tarefa ambiental do Gaeco.

Os fatos apurados apontam que a organização criminosa agiu com a intenção de movimentar os créditos fraudados para dissimular a madeira extraída ilegalmente. Os participantes do esquema da ‘lavagem de madeira’ recebiam as guias para esquentar o produto florestal, retirado ilicitamente, em transações ocorridas apenas virtualmente.

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“Os denunciados uniram-se com o propósito de praticar condutas lesivas contra o meio ambiente, consistentes, em síntese, na constituição de organização criminosa que operacionalizou empreendimentos madeireiros constituídos formalmente. Ou seja, não possuíam estrutura física, nem funcionários compatíveis para a emissão de guias florestais ideologicamente falsos”, detalhou o promotor de Justiça, Marcelo Vacchiano, da força-tarefa ambiental do Gaeco.

A delegada Alessandra Saturnino, designada pela Polícia Civil para a força-tarefa ambiental, pontuou que os valores apontados pelos danos em decorrência das operações ilegais ultrapassam a casa do bilhão. “Durante o trabalho investigativo, a soma de todos os laudos de dano revelou um valor que passa dos R$ 2,3 bilhões”, completou a delegada.

O nome da operação faz referência à pectina, fibra solúvel que compõem o fruto da laranja.

(Com informações da assessoria do MPMT)

Fonte: Policia Civil MT – MT

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