Uma ofensiva nacional coordenada entre as Polícias Civis das 27 unidades federativas resultou na desarticulação de importantes núcleos operacionais e financeiros do crime organizado. A 2ª edição da Operação Renorcrim gerou um impacto direto estimado em R$ 35,3 milhões de prejuízo às facções criminosas, ao confiscar valores em espécie, bens de alto valor e bloquear contas bancárias.

Realizada entre os dias 18 de abril e 2 de maio, a operação foi conduzida sob a coordenação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por meio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi). Os resultados demonstram a eficácia do trabalho conjunto e articulado entre os órgãos estaduais e federais de segurança pública.

Durante as ações, foram cumpridos 565 mandados de busca e apreensão, o que possibilitou a prisão de 541 pessoas ligadas a atividades criminosas. Também foram apreendidas 110 armas de fogo e 1,5 tonelada de drogas, retirando das ruas grande quantidade de entorpecentes que abasteceriam pontos de venda em diversas regiões do país.

Além da repressão direta, o foco da operação esteve na asfixia financeira das facções, estratégia que se mostra cada vez mais eficaz no combate ao crime organizado. Foram confiscados R$ 17,4 milhões em bens diversos, como veículos, imóveis e equipamentos, além do bloqueio de R$ 11,6 milhões em contas correntes.

Para o secretário da Senasp, Mario Sarrubbo, a ação reforça a capacidade do Estado de agir de forma integrada contra as estruturas criminosas. “Esse tipo de operação atinge diretamente o coração financeiro das organizações, desestabilizando sua atuação e enfraquecendo sua influência nas comunidades”, afirmou.

A Rede Nacional de Unidades Especializadas no Combate às Organizações Criminosas (Renorcrim) é composta pelas divisões especializadas das Polícias Civis dos 26 estados e do Distrito Federal, e vem se consolidando como ferramenta estratégica no enfrentamento a facções que operam em âmbito nacional e internacional.