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Gepol e PJC cumprem mandado de prisão em Várzea Grande

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Da Redação

Policiais civis da Gerência Estadual de Polinter e Capturas (GEPOL) da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso realizaram na tarde desta terça-feira (10.03) o cumprimento de um mandado de prisão contra uma mulher de 31 anos.

A prisão foi decretada pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Cacoal, em Rondônia. Em diligência para identificar a suspeita, os policiais conseguiram localizá-la em uma casa especializada em bronzeamento natural, no bairro Santa Clara, em Várzea Grande.

Anteriormente, em 2009, ela foi presa em Mato Grosso do Sul e autuada em flagrante por tráfico de drogas, quando foi surpreendida transportando entorpecente com destino à Cuiabá. Detida no sistema prisional de Mato Grosso do Sul, a mulher participou de um concurso de beleza, em que foi agraciada com o título de Miss Presidiária.

A ordem judicial cumprida nesta terça-feira é resultante de um processo em que ela foi condenada por crimes patrimoniais praticados em Cacoal, pelo qual responde por furto qualificado praticados de forma reiterada e associação criminosa. Após conduzida à sede da Polinter, a mulher foi encaminhada a audiência de custódia da justiça.

Foto: Policia Civil

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MPF inicia investigação para apurar falhas na fiscalização de postos da polícia federal em MT

A portaria é assinada pela procuradora Daniella Daud

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Foto: PRF/DIVULGAÇÃO

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento administrativo para investigar a falta de fiscalização nos postos da Polícia Federal localizados nas regiões de fronteira do Estado de Mato Grosso. A decisão foi formalizada por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial e assinada pela procuradora da República Daniella Mendes Daud.

O objetivo da investigação é verificar a descontinuidade da fiscalização nesses postos, abordando aspectos como a presença regular de agentes, a escala de serviços e a existência de normas que regulem as atividades nesses locais. A medida foi motivada por um relatório da Comissão de Controle Externo da Atividade Policial do MPF, que apontou falhas no monitoramento dessas áreas, agravadas por limitações orçamentárias e pela escassez de pessoal.

A abertura do procedimento também foi reforçada por um ofício da 7ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, que recomendou uma apuração detalhada da situação nos postos de fronteira em todo o país. Em uma inspeção realizada em 2024 na Delegacia da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, constatou-se que os postos de controle da região estavam operando de maneira irregular devido à falta de recursos, o que gerou preocupações sobre a situação em outras áreas estratégicas, como o Estado de Mato Grosso.

O procedimento terá um prazo inicial de um ano para ser concluído, conforme a Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público. Durante esse período, serão coletadas informações sobre as condições da fiscalização nos postos da Polícia Federal no estado, bem como sobre a previsão para a regularização do serviço.

A apuração tem como objetivo garantir que a fiscalização nas fronteiras seja restabelecida de forma adequada, prevenindo falhas no controle migratório e coibindo práticas ilícitas na região.

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