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GCCO prende 03 por roubar carreta com combustíveis
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A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou nesta quarta-feira (21) a Operação Guilhotina para cumprimento de 10 ordens judiciais de prisões preventivas e de buscas, além de afastamento de sigilo de dados, contra um grupo investigado pelo roubo de carga de óleo e de um caminhão na região sul do estado.
Foram cumpridas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) três prisões preventivas e buscas em sete endereços nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande.
O inquérito instaurado pela GCCO apurou a atuação de um grupo criminoso envolvido no roubo a uma carreta que transportava 56 mil litros de óleo diesel. O crime foi registrado em setembro do ano passado contra o motorista do caminhão Mercedes Benz que fazia o transporte do combustível que saiu de Paulínia, no interior de São Paulo, com destino a Várzea Grande.
A investigação apontou que o grupo é liderado por A.J.D.C., de 45 anos, conhecido do meio policial e que já agiu em diversos roubos de cargas na capital e no interior do estado. O grupo conta ainda com a participação da mulher do líder criminoso, E.M.D.G.C., de 44 anos, e de um homem identificado como a pessoa que conduziu o caminhão roubado entre Rondonópolis e Várzea Grande.
Roubo em Rondonópolis
Quando o motorista da carreta tanque chegou a Rondonópolis, na noite de 20 de setembro passado, ele parou o veículo na entrada da cidade e solicitou autorização da transportadora para seguir a viagem até Várzea Grande. Ao voltar para a estrada, percebeu um problema na marcha e saiu do veículo para verificar o que teria acontecido. Nesse momento, a vítima foi abordada por um casal armado, que anunciou o roubo.
Os criminosos ordenaram que o motorista entrasse no caminhão e um deles ficou sentado atrás do banco do condutor apontando a arma de fogo contra a vítima, que foi ordenada que seguisse pela estrada e cruzasse a cidade de Rondonópolis. Logo depois, após passar por uma praça de pedágio na BR-364, foi mandado que a vítima parasse o caminhão perto de um veículo que os aguardava na beira da rodovia.
O motorista teve a cabeça coberta por um capuz, mas percebeu que um terceiro suspeito entrou no caminhão, quando ele então foi retirado da carreta e levado por um dos criminosos para dentro de um matagal, onde ficou durante o restante da noite. Na manhã seguinte, o criminoso recebeu uma ligação e depois amarrou as pernas da vítima com um cadarço e saiu do local. Minutos depois, a vítima conseguiu se libertar e caminhou até a rodovia, sendo socorrida até um posto de PRF e depois encaminhada a uma unidade da Polícia Civil.
Investigação
A GCCO identificou o trajeto do caminhão desde a subtração da carga de óleo e o veículo, modelo Fiat Pulse, que forneceu apoio à ação criminosa.
Em diligências, a equipe policial apurou que o veículo foi locado por uma empresa de transporte, de propriedade do casal investigado, e que foi devolvido à locadora um dia depois do roubo. Dias antes do roubo, o Fiat Pulse esteve em um endereço no Jardim dos Estados e depois no Jardim Paula 1, ambos em Várzea Grande.
O mesmo veículo esteve ainda no endereço da empresa do casal investigado e no mesmo dia seguiu para Rondonópolis, onde pernoitou, no dia 20 de setembro. A equipe da GCCO confirmou ainda o veículo era conduzido pelo líder do grupo criminoso, que estava com sua mulher.
Veículo apreendido
Os policiais da unidade especializada identificaram ainda a pessoa que conduziu o caminhão após o roubo, abandonado em Várzea Grande no dia 21 de setembro, além do veículo que deu apoio a esse motorista, alvo de um dos pedidos de prisão preventiva.
O delegado responsável pelo inquérito, Mário Santiago Júnior, explica que o líder do grupo não participou ativamente no momento da abordagem à vítima, para evitar sua exposição e riscos, mas acompanhou toda a ação, mantendo-se a certa distância do caminhão alvo, porém acompanhando o veículo antes e após o roubo.

Polícia
Influenciador acusa Presidente da Câmara de VG de usar facção criminosa para ameaça-ló
Influenciador afirma ter sido ameaçado por facção criminosa após divulgar matérias sobre Wanderley Cerqueira em Várzea Grande.

O influenciador Willian procurou a Delegacia de Polícia para registrar um boletim de ocorrência relatando ter sido alvo de ameaças após publicar reportagens relacionadas ao vereador Wanderley Cerqueira (MDB), presidente da Câmara Municipal de Várzea Grande.
Segundo o boletim, Willian atua no site Estação Livre Mato Grosso e também mantém o blog pessoal “Williandavg”, no qual divulga informações sobre a política local. Conforme relatado, ele teria sido processado judicialmente por Cerqueira e também citado em boletins de ocorrência registrados pelo parlamentar.
De acordo com Sidney, após essas ações judiciais não surtirem efeito para impedir a divulgação das matérias, ele passou a receber ameaças de supostos membros de uma facção criminosa. Os criminosos teriam exigido que ele gravasse um áudio se comprometendo a não realizar novas publicações.
“Disseram que, se eu não me calasse, seria ‘pego’”, teria afirmado o influenciador às autoridades. As ameaças teriam sido feitas por telefone após os criminosos obterem seu número com o presidente do bairro Mapim, conhecido como Alex Força Jovem.
Sidney relatou ainda que, ao comparecer à Câmara Municipal de Várzea Grande, foi orientado a registrar formalmente a ocorrência policial. Ele permanece ciente do prazo decadencial de seis meses para eventual representação criminal contra os envolvidos.
Diante da gravidade da denúncia registrada em boletim de ocorrência, cabe ao Ministério Público do Estado e ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) oferecer uma resposta à altura dos fatos e dar uma satisfação à população de Várzea Grande.
Até o fechamento desta matéria, a assessoria do vereador Wanderley Cerqueira não havia se manifestado sobre as denúncias.
Segue abaixo trechos do boletim de ocorrência.
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