Polícia
Empresário que causou prejuízo estimado em 3 milhões a clientes em MT é preso em aeroporto internacional
Polícia
O dono de uma garagem de veículos em Sapezal, investigado pela Polícia Civil por estelionato que causou prejuízo estimado em R$ 3 milhões a clientes da empresa, foi preso nesta quarta-feira (23.08) quando tentava embarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
Com a informação apurada pela Polícia Civil de Mato Grosso, de que o investigado fugiria do País, a Polícia Federal foi acionada e deteve o investigado no aeroporto paulista, cumprindo o mandado de prisão preventiva expedido pela Comarca de Sapezal.
De acordo com o delegado Heberth Hugo Montenegro, o empresário, de 42 anos, vendeu diversos veículos, como camionetes Ranger e S10, Saveiro, Hyundai Azera, Honda Civic, motocicleta Yamaha RD, que estavam em consignação na loja e alienou outros, sem o consentimento e conhecimento das vítimas. Com essas transações, o estelionatário obteve um lucro indevido e causou prejuízos a diversas pessoas, cujos valores ultrapassam, até o momento, R$ 1 milhão, e podem chegar a três vezes a quantia.
O delegado destaca que o empresário se aproveitou da confiança das vítimas, que deixaram seus veículos para venda, e vendeu os veículos de forma premeditada. A Delegacia de Sapezal recebeu em torno de 20 boletins de ocorrência de vítimas contra o dono da garagem e a investigação estima que o prejuízo pode chegar aos três milhões de reais.
Um primeiro inquérito policial foi instaurado e com base nas informações apuradas, foi representada ao Poder Judiciário pela prisão.
A Polícia Civil apurou que o empresário utilizou a loja de veículos para atrair os clientes com a promessa de compra dos automóveis, alguns ainda com parcelas pendentes de financiamento. Ele dizia que ia quitar o veículo e faria a devolução da diferença ao cliente, ou seja, o ágio do veículo. No entanto, não quitava e ainda revendia o automóvel a outra pessoa, inclusive, conseguindo financiamento, o que causou prejuízos tanto ao comprador quanto a quem vendeu.
Algumas vítimas relataram na delegacia que até receberam parte do pagamento do ágio do veículo, feito em cheques, porém, descobriram que estavam sem fundo. Outras vítimas informaram que adquiriram o veículo na garagem, mas nunca receberam o bem.
Durante a investigação, a Polícia Civil apurou que o empresário abandonou a loja de carros e sumiu da cidade. As vítimas procuraram a Delegacia de Sapezal após tentar reaverem os veículos e encontrarem o estabelecimento trancado.
Em diligências na garagem de veículos, os investigadores apreenderam sete veículos (06 carros e uma motocicleta) que estavam no pátio da empresa.
Fonte: Policia Civil MT – MT

Polícia
MPF inicia investigação para apurar falhas na fiscalização de postos da polícia federal em MT
A portaria é assinada pela procuradora Daniella Daud

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento administrativo para investigar a falta de fiscalização nos postos da Polícia Federal localizados nas regiões de fronteira do Estado de Mato Grosso. A decisão foi formalizada por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial e assinada pela procuradora da República Daniella Mendes Daud.
O objetivo da investigação é verificar a descontinuidade da fiscalização nesses postos, abordando aspectos como a presença regular de agentes, a escala de serviços e a existência de normas que regulem as atividades nesses locais. A medida foi motivada por um relatório da Comissão de Controle Externo da Atividade Policial do MPF, que apontou falhas no monitoramento dessas áreas, agravadas por limitações orçamentárias e pela escassez de pessoal.
A abertura do procedimento também foi reforçada por um ofício da 7ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, que recomendou uma apuração detalhada da situação nos postos de fronteira em todo o país. Em uma inspeção realizada em 2024 na Delegacia da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, constatou-se que os postos de controle da região estavam operando de maneira irregular devido à falta de recursos, o que gerou preocupações sobre a situação em outras áreas estratégicas, como o Estado de Mato Grosso.
O procedimento terá um prazo inicial de um ano para ser concluído, conforme a Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público. Durante esse período, serão coletadas informações sobre as condições da fiscalização nos postos da Polícia Federal no estado, bem como sobre a previsão para a regularização do serviço.
A apuração tem como objetivo garantir que a fiscalização nas fronteiras seja restabelecida de forma adequada, prevenindo falhas no controle migratório e coibindo práticas ilícitas na região.
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